🔴 ONDE INVESTIR EM NOVEMBRO: AÇÕES, DIVIDENDOS, FIIS E CRIPTOMOEDAS – CONFIRA

Julia Wiltgen

Julia Wiltgen

Jornalista formada pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) com pós-graduação em Finanças Corporativas e Investment Banking pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Trabalhou com produção de reportagem na TV Globo e foi editora de finanças pessoais de Exame.com, na Editora Abril. Hoje é editora-chefe do Seu Dinheiro.

2 anos de Seu Dinheiro

Poupança foi a pior aplicação dos últimos dois anos; saiba quais foram os investimentos mais rentáveis do período

O Seu Dinheiro completa dois anos de existência, acompanhando o investidor por um período de fortes emoções: alta volatilidade, grandes acontecimentos e queda de juros no mundo. Mesmo assim, correr algum risco valeu a pena.

Julia Wiltgen
Julia Wiltgen
26 de setembro de 2020
7:00 - atualizado às 0:51
bolo de aniversário com vela de dois anos
Imagem: Shutterstock

Na última quinta-feira, 24 de setembro, o Seu Dinheiro completou dois anos de existência.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Na nossa missão de trazer a melhor informação para a pessoa física tomar suas decisões de investimento, estivemos ao seu lado durante grandes acontecimentos que geraram forte volatilidade em todos os mercados: eleições presidenciais no Brasil, guerra comercial entre EUA e China, queda generalizada de juros no mundo, Reforma da Previdência, além de, é claro, a pandemia global de coronavírus.

Mas apesar de toda a volatilidade ocasionada por essas fortes emoções ao longo desses dois anos, no acumulado do período, valeu a pena correr algum risco.

Quem tirou uma parte dos seus recursos da poupança ou da renda fixa mais conservadora para destiná-los a ativos como ações, fundos imobiliários, bitcoin, debêntures, títulos públicos prefixados e atrelados à inflação, além de proteções como ouro e dólar, se deu bem.

A caderneta de poupança, aliás, foi o pior investimento do período, com rentabilidade de apenas 7,34%, considerada uma aplicação com aniversário no dia 24 de cada mês.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

A aplicação em Tesouro Selic, o título público mais conservador, que acompanha a taxa básica de juros, vem em seguida na lanterna, com retorno de pouco mais de 10% em dois anos.

Leia Também

A boa notícia é que todos os investimentos, mesmo esses mais tranquilinhos, ganharam da inflação oficial acumulada: o IPCA foi de apenas 5,86% no período, ecoando a fraqueza da economia brasileira pós-recessão e ainda mais machucada com a pandemia.

E quem foram os vencedores? Bem, em primeiro lugar, o bitcoin, que foi do inferno ao céu no período; também figuram no pódio o ouro e o Tesouro IPCA+ 2045, título público atrelado à inflação mais volátil do Tesouro Direto. Confira o ranking completo:

Os melhores e piores investimentos dos últimos dois anos

Quem vê foto não vê filme

No acumulado de dois anos, correr algum risco valeu a pena mesmo com a pandemia de coronavírus no meio do caminho. Mas quem vê a foto não vê o filme. A volatilidade foi grande em todos os mercados.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

O ativo mais rentável, o bitcoin, foi o que mais se desvalorizou em 2018, para assistir a uma recuperação no ano seguinte. O patamar de preço do fim de 2019/início de 2020, tanto em dólares como em reais, era praticamente o mesmo do fim de setembro de 2018, quando o Seu Dinheiro nasceu.

Um evento de grande importância para valorizar o bitcoin desde o ano passado foi o chamado halving, que ocorre a cada quatro anos e reduz a oferta de bitcoins no mercado, pressionando os preços para cima. O último halving se deu em maio deste ano.

Em dólar, a valorização da criptomoeda foi de 60,19%, e sua cotação se encontra, atualmente, acima da casa dos US$ 10 mil.

O dólar também viu uma trajetória semelhante nos últimos dois anos: um alívio pós-eleição presidencial, depois da escolha de um governo que prometia ser mais liberal na economia, reformista e fiscalmente responsável; uma certa estabilidade em 2019 e finalmente a disparada recente, com a crise do coronavírus.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Eu, a Marina Gazzoni e o Vinícius Pinheiro comentamos sobre o que mudou em cada mercado nesses últimos dois anos e também um pouco sobre o que esperar daqui para frente no nosso podcast da última semana:

Biênio foi marcado pela queda global nos juros

Embora alguns fatores domésticos tenham impulsionado os ativos de risco nos últimos dois anos, o que mais marcou os investimentos no biênio certamente foi o movimento global de queda de juros.

Quando o Seu Dinheiro começou, em 24 de setembro de 2018, a Selic estava em 6,50% ao ano, até então o menor patamar da história para a taxa básica de juros.

O país vinha tentando, sem grande sucesso, estimular a atividade para se recuperar da crise de 2014-2016, tendo sofrido, ainda, com a greve dos caminhoneiros em maio daquele ano.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Estávamos, então, às vésperas da eleição presidencial. A vitória de Jair Bolsonaro e a promessa de um governo mais liberal na economia, reformista e fiscalmente responsável, combinadas com uma taxa de juros historicamente baixa, beneficiou ativos de risco como ações e fundos imobiliários.

Além disso, o risco-país diminuiu, reduzindo as taxas de juros futuros de longo prazo, o que beneficiou os títulos de renda fixa com taxas prefixadas e atreladas à inflação, tanto públicos quanto privados.

Havia naquele momento, porém, incerteza quanto à trajetória dos juros, uma vez que os Estados Unidos apresentava uma economia forte e um contexto de alta das suas taxas.

Em 2019, por sua vez, o temor de uma desaceleração econômica mundial, principalmente por conta da guerra comercial entre EUA e China, levou os bancos centrais a cortarem juros por todo o mundo.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

O BC brasileiro aproveitou para estimular ainda mais a economia, reduzindo a Selic para a nova mínima de 4,50%. No cenário doméstico, a aprovação da Reforma da Previdência animou os investidores a tomar risco, pois sinalizava que as contas públicas brasileiras talvez tivessem jeito. Mais alívio no risco-país e mais queda nos juros futuros. Nesse cenário estimulativo, os ativos de risco puderam brilhar.

Para 2020, não eram esperados cortes radicais de juros, nem no Brasil, nem num mundo onde muitos países já estavam com taxas negativas. Porém, a pandemia de coronavírus tornou a jogar as taxas para baixo, uma vez que provocou uma grande recessão global.

O Brasil, que ainda nem havia se recuperado da crise anterior, viu a Selic cair para o antes inimaginável patamar de 2% ao ano.

É nesse contexto de juros cadentes que vemos títulos de renda fixa prefixados ou atrelados à inflação (que têm uma parcela da sua remuneração prefixada) apresentando valorizações formidáveis, como é o caso do supervolátil Tesouro IPCA+ 2045 e seu retorno de 75% em dois anos.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Esses papéis se valorizam quando os juros futuros caem, e com a queda sobretudo das taxas mais longas, eles viram forte alta no período. Mesmo com as altas recentes nos juros longos, o ganho em dois anos ainda é bastante positivo.

Também é nesse contexto que fundos imobiliários e ações se tornaram mais atrativos e apresentaram valorizações de cerca de 30% e 22%, em média, respectivamente.

Com o retorno baixo da renda fixa, esses ativos tornam-se mais interessantes para o investidor, por serem capazes de render mais. Juros baixos também significam crédito farto e abundante para empresas investirem, famílias consumirem e para o financiamento de projetos caros e de longo prazo, como os imobiliários.

Não à toa, o número de investidores em fundos imobiliários abertos em bolsa passou de 200 mil para 1 milhão nos últimos dois anos, enquanto o número de CPFs cadastrados na B3 pulou de 800 mil para 3 milhões no período.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Quanto à renda fixa conservadora, nos tempos de Selic de dois dígitos, a gente conseguia 1% ao mês sem risco e sem esforço num Tesouro Selic ou fundo DI. Agora esses tempos ficaram para trás. A rentabilidade de dois anos foi equivalente ao retorno de um ano dos tempos de juros altos.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

COMPARTILHAR

Whatsapp Linkedin Telegram
MÁQUINA DE MILIONÁRIOS

Loterias turbinadas: Bolas divididas na Lotofácil e na Lotomania acabam em 10 novos milionários

18 de novembro de 2025 - 7:04

Prêmio principal da Lotofácil será dividido entre 14 apostadores, mas só 7 ficaram milionários; Lotomania teve 3 ganhadores, que ainda se deram ao luxo de deixar dinheiro na mesa

SEGUNDA CHANCE

Banco Master recebe nova proposta de compra, desta vez de consórcio integrado por investidores dos Emirados Árabes Unidos

17 de novembro de 2025 - 19:04

Transação está sujeita à aprovação do Banco Central e do Cade e envolveria a compra da totalidade das ações do fundador do Master, Daniel Vorcaro

ONDA DE ESTRANGEIROS

Disparada do Ibovespa não é mérito do Brasil, mas tropeção dos EUA, diz Mansueto Almeida, do BTG

17 de novembro de 2025 - 17:45

Economista-chefe do BTG acredita que o Brasil continua empacado com os mesmos problemas e potencial verdadeiro do Ibovespa só será destravado após melhora fiscal

FOGUETE NA PISTA

Ibovespa sem freio: Morgan Stanley projeta índice aos 200 mil pontos no fim de 2026, mas há riscos no radar

17 de novembro de 2025 - 16:17

Apesar da avaliação positiva, o Morgan Stanley vê o aumento das preocupações com o cenário fiscal no país como maior risco para o desempenho do Ibovespa

MUITO ALÉM DE SMARTPHONES

Black Friday da Samsung: celulares, TVs e eletrodomésticos com até 55% de desconto; veja os destaques

17 de novembro de 2025 - 13:51

Ar-condicionado, TV, robô aspirador e celulares Galaxy entram na Black Friday da Samsung com descontos e condições especiais de pagamento

PELÉ ETERNO

Quanto Pelé valeria hoje? A projeção do ChatGPT que supera Mbappé, Haaland e Neymar no mercado global

17 de novembro de 2025 - 12:32

Simulação mostra o óbvio: o Rei do Futebol teria o maior valor de mercado da história — e poderia quebrar todos os tetos de transferência do futebol moderno.

PARA QUEM QUISER TENTAR A SORTE

Lotofácil ‘final zero’ promete R$ 12 milhões em premiações hoje

17 de novembro de 2025 - 8:12

Além do concurso com ‘final zero’, a Lotofácil acumulou na última rodada. Enquanto isso, de todos as loterias com sorteios programados para a noite de hoje (17), somente uma promete prêmio inferior a R$ 1 milhão.

ANOTE NO CALENDÁRIO

Feriado no Brasil, mas sem descanso para o mercado: Payroll, ata do Fomc, IBC-Br e balanço da Nvidia estão na agenda econômica

17 de novembro de 2025 - 7:03

O calendário dos próximos dias ainda conta com discursos de dirigentes do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano), do Banco da Inglaterra (BoE) e do Banco Central Europeu (BCE)

QUERIDINHO DO BRASIL

Com Pix, empresas e consumidores brasileiros economizaram R$ 117 bilhões em cinco anos

16 de novembro de 2025 - 14:41

Levantamento elaborado pelo Movimento Brasil Competitivo mostrou que somente entre janeiro e setembro de 2025, foram R$ 38,3 bilhões economizados

HORA DA DIPLOMACIA

Isenção de 10% para café e carne é um alívio, mas sobretaxa de 40% continua a ser entrave com EUA

16 de novembro de 2025 - 12:32

A medida beneficia diretamente 80 itens que o Brasil vende aos EUA, mas a sobretaxa continua a afetar a maior parte dos produtos brasileiros

AS MAIS LIDAS DA SEMANA

Banco do Brasil (BBAS3) e mais um balanço ‘para se esquecer’, dificuldades da Cosan (CSAN3) e histórias da Praia do Cassino

16 de novembro de 2025 - 11:15

Investidores estiveram atentos aos números do Banco do Brasil e também acompanharam a situação da Cosan nas mais lidas da última semana

SUSTENTABILIDADE

COP30: Marcha Mundial pelo Clima reúne 70 mil pessoas nas ruas de Belém

16 de novembro de 2025 - 10:30

Ativistas reivindicam acordos e soluções efetivas de governos na COP30

‘ISSO É TÃO BLACK MIRROR’

‘Pet 2.0’: clonagem animal vira serviço de R$ 263 mil; ricos e famosos já duplicam seus pets

16 de novembro de 2025 - 9:01

Clonagem de animais começou nos anos 1990 com a ovelha Dolly e agora é usada para reproduzir pets falecidos, preservação de espécies e melhoramento de rebanho

MEIO AMBIENTE

Negociações na COP30 entre avanços e impasses: um balanço da cúpula do clima até agora

15 de novembro de 2025 - 14:40

Em Belém, negociadores tentam conciliar a exigência de reduzir as emissões de gases de efeito estufa, com o impasse no financiamento climático e o risco de adiar as metas de adaptação para 2027

AMISTOSO

Brasil x Senegal: veja onde assistir ao amistoso e saiba o horário da partida

15 de novembro de 2025 - 11:32

Confira onde e quando assistir ao amistoso entre Brasil x Senegal, que faz parte da preparação da Seleção Brasileira para a Copa do Mundo de 2026

TENDÊNCIA PARA 2026

Essa praia brasileira vai ser uma das mais visitadas do país em 2026

15 de novembro de 2025 - 10:32

Juquehy se destaca como um destino turístico em ascensão, combinando mar calmo, ondas para surfistas e uma infraestrutura em constante crescimento, atraindo turistas para 2026

VIVER DE RENDA

Mega-Sena 2940 faz um multimilionário em Porto Alegre – quanto rende o prêmio de R$ 99 milhões na renda fixa?

15 de novembro de 2025 - 9:58

Vencedor de Porto Alegre embolsou R$ 99 milhões e agora pode viver de renda

QUEM PAGA A CONTA?

Explosão de fogos no Tatuapé: quem paga a conta? Entenda a responsabilidade de locatário, proprietário e vizinhos

14 de novembro de 2025 - 17:02

Com danos a casas, comércios e patrimônio público, advogados apontam quem responde civilmente pela explosão no bairro da zona leste

FIM DE UMA ERA

RIP, penny: Por que Donald Trump acabou com a moeda de um centavo de dólar nos EUA?

14 de novembro de 2025 - 9:39

Mais de 250 bilhões de moedas de um centavo continuam em circulação, mas governo decidiu extinguir a fabricação do penny

MÁQUINA DE MILIONÁRIOS

Lotofácil 3538 tem 8 ganhadores, mas apenas 2 ficam milionários; Mega-Sena adiada corre hoje valendo R$ 100 milhões

14 de novembro de 2025 - 6:47

Basta acumular por um sorteio para que a Lotofácil se transforme em uma “máquina de milionários”; Mega-Sena promete o maior prêmio da noite

Menu

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies

Fechar