Opep volta a diminuir projeção para PIB global com coronavírus, agora para 2,4%
Há um mês, a entidade havia feito um leve ajuste em sua estimativa para este ano, de 3,1% para 3,00%

A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) diminuiu mais uma vez sua projeção para o crescimento global do Produto Interno Bruto (PIB) de 2020. Há um mês, a entidade havia feito um leve ajuste em sua estimativa para este ano, de 3,1% para 3,00%. Agora, cortou a taxa para 2,4%.
"Após um crescimento econômico consideravelmente mais fraco no Japão, na zona do euro e na Índia no segundo semestre de 2019, os desenvolvimentos relacionados ao covid-19 exigiram uma revisão descendente da previsão de crescimento do PIB para 2020", argumentou a entidade que tem sede em Viena por meio de seu relatório mensal divulgado nesta quarta-feira.
A expectativa para o crescimento do PIB dos Estados Unidos, por exemplo, foi revisado para 1,6% em 2020 devido a uma desaceleração antecipada do consumo em meio a incertezas crescentes, desencadeada pela queda dos mercados de ativos. Para a zona do euro, a diminuição da projeção da expansão foi para 0,6% em 2020, principalmente por causa da expectativa de redução de exportações, desaceleração do consumo em algumas economias e o "desenvolvimento drástico" observado na Itália - o país mais afetado até o momento pelo vírus fora da China.
A previsão para o PIB do Japão em 2020 foi revisada para uma queda de 0,2%. A Opep citou que, além de um crescimento muito inferior ao estimado no quarto trimestre do ano passado, a combinação com os efeitos relacionados ao covid-19, também levou à alteração.
Após um crescimento de 6,1% em 2019, a previsão de crescimento econômico para 2020 na China foi alterada da mesma forma, considerando os impactos do vírus sobre a economia, só que para 5,0%.
Brasil
A deterioração do ambiente externo foi um fator que igualmente levou a Organização a diminuir sua projeção para a expansão da economia indiana, que este ano deve crescer 5,2%, ainda influenciada negativamente por questões internas. O crescimento do Brasil foi revisado para 1,6% em 2020, impactado pela desaceleração do comércio externo", mencionou a entidade.
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