Guedes diz que retomada econômica pode ser em ‘V’: ‘vamos surpreender o mundo’
Para Guedes, o Brasil tem tomado medidas melhores ou iguais que a de outros países, inclusive países avançados

O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou nesta segunda, 20, que a recuperação econômica, após a crise do novo coronavírus, será em "V", com retomada tão rápida quanto a queda. "Vamos surpreender o mundo", disse o ministro, em entrevista ao vivo para o BTG Pactual, no canal do banco no YouTube.
Para Guedes, não se pode deixar que a economia entre em uma grande depressão. Na avaliação dele, o Brasil tem tomado medidas melhores ou iguais que a de outros países, inclusive países avançados. "Todo dia tem barulho, mas Brasil está avançando e progredindo", disse.
Na visão do ministro, as hipóteses do governo para os efeitos econômicos do novo coronavírus, quando ainda se pensava que o choque seria apenas no comércio exterior, se revelaram razoáveis após os primeiros dados da balança comercial.
"As exportações brasileiras não caíram ainda, estão subindo. A queda das exportações para Europa, de 1%, para EUA, de 30%, e para Argentina, de 30%, foi compensada pelo aumento acelerado das exportações para China", disse o ministro.
Segundo Guedes, a ficha de que o coronavírus seria uma pandemia que afetaria também o Brasil caiu entre o fim de fevereiro e o início de março. "Disparamos medidas imediatamente", disse o ministro, que afirmou que aumentou o número de beneficiários do Bolsa Família.
"Havia fila no Bolsa Família porque sempre há fraude, mas mandamos incluir todos imediatamente", afirmou.
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Na opinião de Guedes, o presidente Jair Bolsonaro tem sido mal interpretado. Segundo o ministro, a orientação do presidente é preservar vidas e empregos.
Apesar de 'barulho na política', ministro diz confiar na democracia brasileira
O ministro disse ainda que tem confiança na capacidade de processamento da democracia brasileira.
"Vai dar tudo certo. Democracia brasileira é barulhenta, é natural, por definição de espaços. Estamos assistindo a aperfeiçoamento institucional", completou.
Guedes afirmou que o Brasil atravessou um "bom primeiro ano" e citou a aprovação da reforma da Previdência. O ministro disse que havia dúvidas sobre a aprovação da reforma, mas que sempre acreditou no processo democrático. "Modelo econômico, com excesso de gastos públicos, está equivocado e deixou o Brasil prisioneiro do baixo crescimento", acrescentou.
O ministro lembrou que parte da expansão dos gastos públicos foi para financiar a inclusão social e o sistema de saúde. "Me ressinto há anos de não exigir contrapartida. Tínhamos que cortar de outro lado", completou.
Guedes acrescentou que o governo começou 2020 com projetos legislativos em bom andamento, em "processo virtuoso" para encaminhar a reforma administrativa, o pacto federativo e reforma tributária.
"Seria um ano com pouco barulho político. O presidente do Senado, Davi Alcolumbre, foi muito colaborativo. Começamos o ano otimistas", disse.
Guedes defendeu que a economia cresceu no primeiro ano do governo mesmo sendo um ano de reformas e que indústrias e o crédito privado cresciam a dois dígitos. "Economia estava crescendo na margem em 1,7% e a arrecadação crescendo 20% acima do previsto", completou.
O ministro disse que "há muita exploração política" em apontamentos que mostram a queda na arrecadação em fevereiro, por exemplo, que, segundo ele, ocorreu porque se compara um mês recorde em 2019. "Já aprendemos a conviver com isso, é lamentável, mas é assim", completou.
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