Financiamento imobiliário cresce 22,6% em abril
A comparação é com o mesmo período do ano passado; em relação ao mês de março, houve queda de 0,4%

Os financiamentos para a compra e a construção de imóveis no País atingiram R$ 6,7 bilhões em abril, queda de 0,4% em relação março e alta de 22,6% em relação ao mesmo mês do ano passado. Os dados foram publicados nesta quinta-feira, 4, pela Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip).
O resultado de abril sugere que a crise do novo coronavírus ainda teve um impacto muito pequeno ou até mesmo neutro sobre o setor de crédito imobiliário, avaliou a associação. Isso porque o volume de empréstimos concedido em abril - o primeiro mês completo sob isolamento social - foi semelhante ao registrado nos dois meses anteriores.
Os empréstimos entre janeiro e abril atingiram R$ 26,95 bilhões, um avanço de 27,9% em relação ao mesmo quadrimestre do ano passado. Segundo a Abecip, isso indica que a quarentena teve pouca influência na atividade do setor.
No acumulado dos últimos 12 meses até abril, os empréstimos somaram R$ 84,59 bilhões, alta de 33,9% em relação ao apurado nos 12 meses anteriores.
Quantidade de imóveis financiados
A pesquisa mostrou também que foram financiados em abril a aquisição e a construção de 23,6 mil imóveis, resultado 7,8% inferior ao de março e 15,7% maior do que o apurado em abril de 2019.
No quadrimestre, foram financiadas 102,72 mil unidades, resultado 22,2% maior que o de igual período de 2019. E nos últimos 12 meses, os financiamentos viabilizaram 316,6 mil imóveis, alta de 25,8% em relação aos 12 meses anteriores.
Leia Também
Ranking bancário de concessão de crédito
A Caixa Econômica Federal liderou a concessão de financiamentos imobiliários no acumulado do ano, com R$ 10,688 bilhões em desembolsos. Em seguida vieram Bradesco (R$ 5,962 bilhões), Itaú Unibanco (R$ 5,169 bilhões), Santander (R$ 3,642 bilhões) e Banco do Brasil (R$ 753,5 milhões).
Poupança
Os dados da Abecip consideram apenas os empréstimos cujas fontes de recursos são as cadernetas de poupança. Não estão computados aí, por exemplo, os empréstimos com dinheiro do FGTS, outra fonte importante para o setor.
A captação líquida das cadernetas atingiu R$ 24,6 bilhões em abril, recorde mensal da série histórica iniciada em julho de 1994. O melhor resultado anterior havia sido registrado em dezembro de 2017, mês em que a captação líquida alcançou R$ 14,96 bilhões e que, sazonalmente, exibe bom desempenho.
Segundo a Abecip, alguns fatores se combinaram para explicar o resultado: redução do consumo devido ao isolamento social, maior preocupação financeira com o futuro próximo, queda da rentabilidade das demais aplicações e perdas no mercado acionário. Esses fatores podem estar levando pessoas a se refugiar na simplicidade e segurança da caderneta, avaliou a Abecip.
A captação líquida positiva e o crédito de rendimentos elevaram o saldo das cadernetas para R$ 685,7 bilhões no fim de abril, com variação positiva de 4% em relação ao mês anterior e de 11,7% em relação a igual período de 2019.
É improvável que tarifa de 50% dos EUA às importações brasileiras se torne permanente, diz UBS WM
Para estrategistas do banco, é difícil justificar taxação anunciada por Trump, mas impacto na economia brasileira deve ser limitado
Bolsonaro é a razão da tarifa mais alta para o Brasil, admite membro do governo dos EUA — mas ele foge da pergunta sobre déficit comercial
Kevin Hassett, diretor do Conselho Econômico Nacional dos Estados Unidos, falou em “frustração” de Trump em relação à situação do ex-presidente Jair Bolsonaro ante a Justiça brasileira, mas evitou responder sobre o fato de os EUA terem superávit comercial com o Brasil
Sem milionários, só Lotofácil fez ganhadores neste sábado (12); Mega-Sena acumula em R$ 46 milhões. Veja resultados das loterias
Lotofácil fez quatro ganhadores, que levaram R$ 475 mil cada um. Prêmio da +Milionária agora chega a R$ 128 milhões
Banco do Brasil (BBAS3), ataque hacker, FII do mês e tarifas de 50% de Trump: confira as notícias mais lidas da semana
Temas da semana anterior continuaram emplacando matérias entre as mais lidas da semana, ao lado do anúncio da tarifa de 50% dos EUA ao Brasil
Tarifas de Trump podem afastar investimentos estrangeiros em países emergentes, como o Brasil
Taxação pode ter impacto indireto na economia de emergentes ao afastar investidor gringo, mas esse risco também é limitado
Lula afirma que pode taxar EUA após tarifa de 50%; Trump diz que não falará com brasileiro ‘agora’
Presidente brasileiro disse novamente que pode acionar Lei de Reciprocidade Econômica para retaliar taxação norte-americana
Moody’s vê estatais como chave para impulsionar a economia com eleições no horizonte — e isso não será bom no longo prazo
A agência avalia que, no curto prazo, crédito das empresas continua sólida, embora a crescente intervenção política aumenta riscos de distorções
O UBS WM reforça que tarifas de Trump contra o Brasil terão impacto limitado — aqui estão os 4 motivos para o otimismo
Na última quarta-feira (9), o presidente dos EUA anunciou uma tarifa de 50% sobre os produtos brasileiros, que devem entrar em vigor em 1º de agosto
Governo vai abrir crédito de R$ 3 bilhões para ressarcir vítimas da fraude do INSS; confira como vai funcionar o reembolso
Entre os R$ 3 bilhões em crédito extraordinário, R$ 400 milhões vão servir para ressarcir as vítimas em situação de vulnerabilidade e que não tenham questionado os valores descontados
Trump é a maior fonte de imprevisibilidade geopolítica e econômica da atualidade — e quem diz isso pode surpreender
Gustavo Loyola, ex-presidente do BC, falou com exclusividade ao Seu Dinheiro sobre a imposição, por Donald Trump, da sobretaxa de 50% às exportações brasileiras para os EUA
De Galípolo para Haddad: a carta do presidente do BC ao ministro da Fazenda deixa alerta sobre inflação
Embora Galípolo tenha reforçado o compromisso com a convergência, foi o que ele não disse que chamou atenção
O Brasil pode escapar dos impactos das tarifas de Trump: economista-chefe da ARX revela estratégias — e diz por que a retaliação não é uma delas
Segundo Gabriel Barros, Lula teria uma série de opções estratégicas para mitigar os efeitos negativos dessa medida sobre a economia; confira a visão do especialista
Tarifa de Trump sobre produtos do Brasil acirra guerra política: PT mira Eduardo Bolsonaro, e oposição culpa Lula e STF
Sobretaxa de 50% vira munição em Brasília; governo estuda retaliação e Eduardo, nos EUA, celebra medida como resposta ao ‘autoritarismo do STF’
Trump cortou as asinhas do Brasil? Os efeitos escondidos da tarifa de 50% chegam até as eleições de 2026
A taxação dos EUA não mexe apenas com o volume de exportações brasileiras, mas com o cenário macroeconômico e político do país
Dólar disparou, alerta de inflação acendeu: tarifa de Trump é cavalo de troia que Copom terá que enfrentar
Depois de meses de desvalorização frente ao real, o dólar voltou a subir diante dos novos riscos comerciais para o Brasil e tende a pressionar os preços novamente, revertendo o alívio anterior
Meta de inflação de 3% é plausível para o Brasil? Veja o que dizem economistas sobre os preços que não cedem no país
Com juros nas alturas e IPCA a 5,35%, o Banco Central se prepara para mais uma explicação oficial, sem a meta de 3% no horizonte próximo
Lotofácil, Quina e Dupla Sena dividem os holofotes com 8 novos milionários (e um quase)
Enquanto isso, começa a valer hoje o reajuste dos preços para as apostas na Lotofácil, na Quina, na Mega-Sena e em outras loterias da Caixa
De Lula aos representantes das indústrias: as reações à tarifa de 50% de Trump sobre o Brasil
O presidente brasileiro promete acionar a lei de reciprocidade brasileira para responder à taxa extra dos EUA, que deve entrar em vigor em 1 de agosto
Tarifa de 50% de Trump contra o Brasil vem aí, derruba a bolsa, faz juros dispararem e provoca reação do governo Lula
O Ibovespa futuro passou a cair mais de 2,5%, enquanto o dólar para agosto renovou máxima a R$ 5,603, subindo mais de 2%
Não adianta criticar os juros e pedir para BC ignorar a meta, diz Galípolo: “inflação ainda incomoda bastante”
O presidente do Banco Central participou de uma audiência pública na Câmara dos Deputados e ressaltou que a inflação na meta é objetivo indiscutível