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Em Davos, vou relatar que tiramos o Brasil da margem do abismo fiscal, diz Guedes

Sobre a decisão de Bolsonaro de não comparecer a Davos, o ministro reconheceu que, sempre que o presidente entrega pessoalmente a sua mensagem, “a imagem do país é fortalecida”

Estadão Conteúdo
20 de janeiro de 2020
10:28 - atualizado às 10:29
Paulo Guedes
O ex-ministro da Economia, Paulo Guedes - Imagem: Pedro França/Agência Senado

O ministro da Economia, Paulo Guedes, prometeu relatar no Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça, que o governo Jair Bolsonaro tirou o Brasil "da margem de abismo fiscal em que estava" com as reformas econômicas que vem conduzindo, como a da Previdência, a MP da Liberdade Econômica, o "choque de energia barata" e a "desestatização do mercado de crédito".

Guedes também afirmou que vai "confirmar" a mensagem passada na participação no evento do ano passado, de que o País é uma "democracia vibrante que está dando uma demonstração extraordinária de vigor". O Fórum Econômico Mundial começa nesta terça-feira, 21.

"Nunca houve esse risco (de retrocesso democrático). Houve um erro de avaliação brutal (sobre a possibilidade de retrocesso democrático no governo Bolsonaro) ou um problema de aprisionamento cognitivo", declarou Guedes em entrevista ao jornalista Fernando Rodrigues, no programa Poder em Foco, exibido na madrugada desta segunda-feira, 20, pelo SBT.

Sobre a decisão de Bolsonaro de não comparecer a Davos, o ministro reconheceu que, sempre que o presidente entrega pessoalmente a sua mensagem, "a imagem do país é fortalecida". "Mas ele está sendo muito exigido. Logo depois (do Fórum) ele tem uma viagem para a Índia", emendou.

O economista previu que, em 2020, a economia brasileira vai crescer "o dobro" do que cresceu no ano passado. Ao fim do mandato de Bolsonaro, prosseguiu o ministro, a expansão do Produto Interno Bruto (PIB) do País pode estar "acima de 3%" ou até "em torno de 4%", a depender do andamento das reformas econômicas que ainda não foram aprovadas, mas estão nos planos da sua pasta, como a tributária, a administrativa e o pacto federativo.

Guedes avaliou ainda que a "combinação maldita" de taxa de juros elevada com o câmbio apreciado foi invertida. "O Brasil agora controla gastos do governo. Temos juros mais baixos, inflação mais baixa e câmbio um pouco mais alto."

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Ele admitiu que o dólar mais caro é o "novo normal", mas ponderou que a moeda americana não ficará necessariamente no atual patamar, em torno de R$ 4.

Na entrevista, o ministro da Economia repetiu o seu mantra contra os encargos trabalhistas pagos por empresas no País, que ele chamou de "armas de destruição em massa" que estariam "impedindo brasileiros de trabalhar".

Quando questionado sobre a possibilidade de o Congresso desacelerar o andamento das reformas propostas ou apoiadas pelo Executivo em função de 2020 ser ano eleitoral, Guedes demonstrou otimismo: "As reformas administrativa e tributária vão ser tocadas simultaneamente, porque os temas são populares, os temas vão dar voto", disse. "O Congresso está ávido pelas reformas, pedindo as reformas."

Ainda sobre o sistema tributário, o ministro acenou com uma mudança na tributação de dividendos, discorrendo sobre a cobrança de impostos sobre esses rendimentos a pessoas físicas, e não mais às empresas que os distribuem, como é feito hoje. Em relação à criação de um Imposto sobre Valor Agregado (IVA) federal, Guedes afirmou estar estudando uma alíquota "baixinha", de 11%.

Por fim, no tema das privatizações, o ministro declarou ser "essencial" que a Eletrobras seja vendida ainda este ano. Na sua visão, se a Câmara, o Senado e o presidente Bolsonaro não avançarem com a privatização da estatal elétrica, será necessário "tirar R$ 16 bilhões, R$ 18 bilhões do Orçamento" de 2020. "Vai sobrar menos dinheiro para saúde e educação", alertou.

Segundo Guedes, a Eletrobras atualmente investe apenas cerca de um quinto do que precisaria para manter sua fatia de mercado. "(A empresa) Está condenada à obsolescência."

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