Cúpula dos Brics diz apoiar processo de expansão do número de membros do NDB
Um pouco antes, durante a reunião, o presidente do Banco dos Brics, o brasileiro Marcos Troyjo, falou para os líderes que a instituição conta com 65 projetos que somam US$ 21 bilhões
O comunicado da 12ª reunião de cúpula dos Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), que foi realizada nesta terça-feira, 17, sob a presidência russa, defendeu que a expansão do Novo Banco de Desenvolvimento (NDB, na sigla em inglês e conhecido como Banco dos Brics) seja gradual e equilibrada em termos geográficos. O documento foi divulgado oficialmente no fim da manhã, mas o Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado) teve acesso a alguns de seus trechos um pouco mais cedo.
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"Apoiamos o processo de expansão de membros do NDB com base em decisões relevantes do Conselho de Governadores do NDB. Isso fortalecerá o papel do NDB como uma instituição financeira de desenvolvimento global e contribuirá ainda mais para a mobilização de recursos para projetos de infraestrutura e desenvolvimento sustentável nos Estados membros do Banco", trouxe a declaração. "O processo de expansão deve ser gradual e equilibrado em termos de representação geográfica de seus membros, bem como apoiar os objetivos do NDB de atingir a mais alta classificação de crédito e desenvolvimento institucional possível", continuou.
Um pouco antes, durante a reunião, o presidente do Banco dos Brics, o brasileiro Marcos Troyjo, falou para os líderes que a instituição conta com 65 projetos que somam US$ 21 bilhões. "Até o final deste ano, esperamos que as aprovações atinjam US$ 26 bilhões", previu ele, que tomou posse como comandante da entidade em julho.
Segundo Troyjo, sua gestão tem procurado equilibrar o portfólio do NDB entre os países membros. "Estamos aí para apoiar os principais projetos de infraestrutura nos Brics. Logística, desenvolvimento urbano, água e saneamento, energia - as necessidades básicas de desenvolvimento estão todas dentro do nosso escopo", citou, acrescentando que existe uma "imensa lacuna de infraestrutura" a ser superada nesses cinco países.
O ex-secretário especial de Comércio Exterior do Ministério da Economia também salientou que o NDB possui hoje a mais alta classificação de crédito atribuída a bancos multilaterais estabelecidos exclusivamente por economias emergentes. "Estamos comprometidos em fornecer taxas de empréstimo competitivas e nossa estrutura organizacional enxuta e o uso eficiente de recursos nos ajudam a atingir esse objetivo."
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São projetos de infraestrutura e logística que têm de se encaixar no que o NDB (sigla em inglês para Novo Banco de Desenvolvimento) elegeu como foco prioritário, especialmente no pós-pandemia: sustentabilidade.
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