Banco dos BRICS quer trabalhar com mais empréstimos em moedas locais
NDB tem como foco o financiamento de projetos no Brasil, na Rússia, na Índia, na China e na África do Sul

O presidente do Novo Banco de Desenvolvimento (NDB, na sigla em inglês), Kundapur Vaman Kamath, sinalizou nesta quarta-feira, 13, a intenção da instituição de trabalhar cada vez mais com empréstimos em moedas locais. Também conhecido como "Banco dos Brics", o NDB tem como foco o financiamento de projetos no Brasil, na Rússia, na Índia, na China e na África do Sul.
"Uma iniciativa do banco é utilizar moedas locais. É uma escolha que colocamos à mesa a nossos parceiros. Por que usar moeda forte, como dólar e euro? Todo mundo quer trabalhar em sua própria moeda", afirmou Kamath, durante evento do banco em Brasília.
Ele afirmou que, atualmente, a maior parte dos empréstimos feitos na África do Sul são na moeda local, o rand.
Para ilustrar a questão, Kamath citou o caso de um tomador brasileiro que teria feito um empréstimo "meio a meio", em reais e na moeda chinesa, o renminbi.
Durante o evento, Kamath também destacou que o banco deve inaugurar um escritório regional em São Paulo nas próximas semanas.
Kamath participou na manhã desta quarta do seminário "O NDB e o Brasil: Parceria Estratégica para o Desenvolvimento Sustentável", promovido em Brasília. O evento ocorreu por ocasião da XI Cúpula dos Brics.
Leia Também
Salão de Xangai 2025: BYD, elétricos e a onda chinesa que pode transformar o mercado brasileiro
Tony Volpon: EUA, novo mercado emergente
Ministro brasileiro fala em apoio
O ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, disse que o Novo Banco de Desenvolvimento apoiará projetos de financiamento e garantia de infraestrutura no Brasil. Freitas disse estar "impressionado" com a nova postura do banco e criticou a dificuldade de acessar garantias nos anos anteriores.
"Nos incomodava ver a quantidade grande de financiamentos no NDB, nós precisávamos do banco de desenvolvimento (NDB) onde há risco de engenharia, que o mercado não absorve. Temos recebido boas notícias do NDB", completou.
Sobre o tema, Kamath disse que o banco tem diversificado seus aportes e considerado projetos não só dos governos, mas do setor privado. Além disso, países como China e Índia têm procurado financiamentos em moeda local. "Temos olhado projetos mais verdes e limpos para o Novo Banco de Desenvolvimento", afirmou.
O ministro brasileiro destacou o programa de infraestrutura brasileiro e frisou a necessidade de investimentos no setor ferroviário. "Pergunta agora é por que não as ferrovias? Ficaríamos felizes de ver investimentos no setor ferroviário, teremos oportunidades interessantes", afirmou.
O ministro lembrou que há ainda aeroportos, rodovias e portos a serem concedidos à iniciativa privada nos próximos anos.
*Com Estadão Conteúdo.
Huawei planeja lançar novo processador de inteligência artificial para bater de frente com Nvidia (NVDC34)
Segundo o Wall Street Journal, a Huawei vai começar os testes do seu processador de inteligência artificial mais potente, o Ascend 910D, para substituir produtos de ponta da Nvidia no mercado chinês
Planos pré-feriado: Ibovespa se prepara para semana mais curta, mas cheia de indicadores e balanços
Dados sobre o mercado de trabalho no Brasil e nos EUA, balanços e 100 dias de Trump são os destaques da semana
Agenda econômica: Balanços, PIB, inflação e emprego estão no radar em semana cheia no Brasil e no exterior
Semana traz IGP-M, payroll, PIB norte-americano e Zona do Euro, além dos últimos balanços antes das decisões de juros no Brasil e nos Estados Unidos de maio
Agenda intensa: semana tem balanços de gigantes, indicadores quentes e feriado
Agenda da semana tem Gerdau, Santander e outras gigantes abrindo temporada de balanços e dados do IGP-M no Brasil e do PIB nos EUA
Sem alarde: Discretamente, China isenta tarifas de certos tipos de chips feitos nos EUA
China isentou tarifas de alguns semicondutores produzidos pela indústria norte-americana para tentar proteger suas empresas de tecnologia.
A marca dos US$ 100 mil voltou ao radar: bitcoin (BTC) acumula alta de mais de 10% nos últimos sete dias
Trégua momentânea na guerra comercial entre Estados Unidos e China, somada a dados positivos no setor de tecnologia, ajuda criptomoedas a recuperarem parte das perdas, mas analistas ainda recomendam cautela
Normas e tamanho do FGC entram na mira do Banco Central após compra do Banco Master levantar debate sobre fundo ser muleta para CDBs de alto risco
Atualmente, a maior contribuição ao fundo é feita pelos grandes bancos, enquanto as instituições menores pagam menos e têm chances maiores de precisar acionar o resgate
Deixa a bolsa me levar: Ibovespa volta a flertar com máxima histórica em dia de IPCA-15 e repercussão de balanço da Vale
Apesar das incertezas da guerra comercial de Donald Trump, Ibovespa está a cerca de 2% de seu recorde nominal
Nubank (ROXO34) recebe autorização para iniciar operações bancárias no México
O banco digital iniciou sua estratégia de expansão no mercado mexicano em 2019 e já conta com mais de 10 milhões de clientes por lá
E agora, Trump? A cutucada da China que pode reacender a guerra comercial
Em meio à sinalização do presidente norte-americano de que uma trégua está próxima, é Pequim que estica as cordas do conflito tarifário dessa vez
Fim da linha para o dólar? Moeda ainda tem muito a cair, diz economista-chefe do Goldman Sachs
Desvalorização pode vir da relutância dos investidores em se exporem a investimentos dos EUA diante da guerra comercial com a China e das incertezas tarifárias, segundo Jan Hatzius
Tudo tem um preço: Ibovespa tenta manter o bom momento, mas resposta da China aos EUA pode atrapalhar
China nega que esteja negociando tarifas com os Estados Unidos e mercados internacionais patinam
A tarifa como arma, a recessão como colateral: o preço da guerra comercial de Trump
Em meio a sinais de que a Casa Branca pode aliviar o tom na guerra comercial com a China, os mercados dos EUA fecharam em alta. O alívio, no entanto, contrasta com o alerta do FMI, que cortou a projeção de crescimento americano e elevou o risco de recessão — efeito colateral da política tarifária errática de Trump.
Trump recua e bitcoin avança: BTC flerta com US$ 94 mil e supera a dona do Google em valor de mercado
Após a Casa Branca adotar um tom menos confrontativo, o mercado de criptomoedas entrou em uma onda de otimismo, levando o bitcoin a superar o valor de mercado da prata e da Alphabet, controladora do Google
Boeing tem prejuízo menor do que o esperado no primeiro trimestre e ações sobem forte em NY
A fabricante de aeronaves vem enfrentando problemas desde 2018, quando entregou o último lucro anual. Em 2025, Trump é a nova pedra no sapato da companhia.
Bolsa nas alturas: Ibovespa sobe 1,34% colado na disparada de Wall Street; dólar cai a R$ 5,7190 na mínima do dia
A boa notícia que apoiou a alta dos mercados tanto aqui como lá fora veio da Casa Branca e também ajudou as big techs nesta quarta-feira (23)
Agora 2025 começou: Ibovespa se prepara para seguir nos embalos da festa do estica e puxa de Trump — enquanto ele não muda de ideia
Bolsas internacionais amanheceram em alta nesta quarta-feira diante dos recuos de Trump em relação à guerra comercial e ao destino de Powell
A festa do estica e puxa de Donald Trump
Primeiro foram as tarifas recíprocas e agora a polêmica envolvendo uma possível demissão do presidente do Federal Reserve, Jerome Powell
Tesla (TSLA34) não escapa das tarifas contra a China, e BofA corta preço-alvo pela segunda vez no ano — mas balanço do 1T25 devem vir bom
Bank of America reduz preço-alvo em antecipação ao relatório trimestral previsto para esta terça-feira; resultados devem vir bons, mas perspectiva futura é de dificuldades
Banco Central acionou juros para defender o real — Galípolo detalha estratégia monetária brasileira em meio à guerra comercial global
Em audiência na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado, Gabriel Galípolo detalhou a estratégia monetária do Banco Central e sua visão sobre os rumos da guerra comercial