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Kaype Abreu

Kaype Abreu

Formado em Jornalismo pela Universidade Federal do Paraná (UFPR). Colaborou com Estadão, Gazeta do Povo, entre outros.

Felipe Saturnino

Felipe Saturnino

Graduado em Jornalismo pela USP, passou pelas redações de Bloomberg e Estadão.

taxa de juros

BC confirma expectativa e mantém Selic a 2% em última decisão do ano

Definição acontece em meio a um avanço da inflação; para BC, choque de preços é temporário; autoridade monetária indicou que forward guidance pode estar perto do fim

Kaype AbreuFelipe Saturnino
9 de dezembro de 2020
18:34 - atualizado às 10:47
Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central (BC)
Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central (BC) - Imagem: Pedro França/Agência Senado

O Banco Central anunciou nesta quarta-feira (9) que decidiu manter a Selic em 2% ao ano, na última decisão do ano. A expectativa pela manutenção da taxa básica de juros era majoritária entre agentes do mercado.

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A Selic está no atual patamar desde agosto, depois de sucessivas reduções impulsionadas pela pandemia. De lá para cá, houve três reuniões do Copom (Comitê de Política Monetária), incluindo a desta quarta.

A definição da taxa de juros acontece em meio a um avanço da inflação. O BC comentou em decisão que o movimento dos preços deve seguir elevado, mas defendeu novamente que há um choque temporário. "As expectativas de inflação de longo prazo permanecem ancoradas".

Em comunicado, o Copom disse que o nível de ociosidade atual da economia pode produzir trajetória de inflação abaixo do esperado. "O risco se intensifica caso uma reversão mais lenta dos efeitos da pandemia prolongue o ambiente de elevada incerteza e de aumento da poupança precaucional".

O comitê ponderou que um prolongamento das políticas fiscais de resposta à pandemia que piore a trajetória fiscal do país ou frustrações em relação à continuidade das reformas, podem elevar os prêmios de risco.

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Retirada de indicação, mas juros seguem baixos

O BC considera adequado o atual nível de estímulo monetário que vem sendo produzido pela manutenção da taxa atual e pelo "forward guidance" - indicação de Selic baixa por um longo período.

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Segundo a autoridade monetária, o cenário sugere que as condições para a manutenção do forward guidance podem não mais ser satisfeitas em breve - o que não implicaria mecanicamente uma elevação da taxa de juros, segundo o Copom.

"No cenário de retirada do forward guidance, a condução da política monetária seguirá o receituário do regime de metas para a inflação, baseado na análise da inflação prospectiva e de seu balanço de riscos", disse o BC.

Para o sócio da Acqua Investimentos Bruno Musa, a menção ao forward guidance com possibilidade de retirada foi a única novidade no comunicado — mas segue uma postura esperada dos bancos centrais. "A política monetária vai se manter da mesma forma e a Selic não muda antes do ano que vem", diz.

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"É um comunicado hawkish, não porque vê chance de alta de juros no curtíssimo prazo, mas porque ele está preocupado com a inflação", diz Fabio Akira, economista-chefe da BlueLine Asset Management.

Akira menciona ainda a caracterização que o BC fez sobre os núcleos de inflação, afirmando, no comunicado, que o choque é temporário, "mas que segue monitorando sua evolução com atenção, em particular as medidas de inflação subjacente" — isto é, os preços que flutuam menos segundo choques de oferta.

A economista da Veedha Investimentos Camila Abdelmalack conta que estava até hoje projetando uma alta da Selic ano que vem a partir do segundo semestre, terminado em 3% ao ano. No entanto, ela diz aumentou a chance de a taxa terminar a 4% em 2021.

Segundo a especialista, com estímulos dos BCs no exterior, pode haver excesso de liquidez. "A tendência seria de retomada do comércio internacional. Ainda teria a descompressão do câmbio, podendo haver pressão nas commoditties - o que pressionaria mais o IPCA de forma permanente."

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