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Reflexo das tensões

Argentina e briga entre EUA e China derrubam saldo da balança comercial

No ano, as exportações somaram US$ 224 bilhões, registrando queda de 7,5% na comparação com a média diária de 2018. Já as importações chegaram a US$ 177,3 bilhões, com retração de 3,3% na média diária

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3 de janeiro de 2020
8:17 - atualizado às 9:01
balança comercial
Imagem: Shutterstock

A balança comercial brasileira teve em 2019 o menor superávit desde 2015, quando ficou em US$ 19,5 bilhões. O saldo do ano passado foi positivo em US$ 46,7 bilhões, 19,6% abaixo do registrado em 2018. Tanto importações como exportações recuaram. No caso das vendas para fora, a queda foi consequência, principalmente, da crise argentina e da guerra comercial entre China e Estados Unidos, que freou o comércio global.

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No ano, as exportações somaram US$ 224 bilhões, registrando queda de 7,5% na comparação com a média diária de 2018. Já as importações chegaram a US$ 177,3 bilhões, com retração de 3,3% na média diária.

Na apresentação do resultado da balança comercial, o secretário de Comércio Exterior do Ministério da Economia, Lucas Ferraz, afirmou ontem que o foco do governo não é a obtenção de saldos comerciais, mas a elevação da corrente de comércio - ou seja, do volume de exportações e importações somados. Ferraz justificou, porém, que o comércio em todo o mundo tem crescido de forma mais lenta. Além disso, "choques de curto prazo" também afetaram o desempenho da balança, como a febre suína na China, que reduziu as compras de soja.

Exportações

Mercadorias industrializadas, como carros e autopeças, estão entre as que registraram as maiores reduções nos embarques, com recuo de 11,1% da média diária. Tendo como principal comprador a Argentina, que enfrentou em 2019 seu segundo ano de recessão, esses produtos acabaram tendo seus embarques reduzidos. O país vizinho diminuiu suas compras do Brasil em 35,6%.

O economista Jankiel Santos, do Santander, destaca que, mesmo que a Argentina estivesse em uma situação melhor, os embarques brasileiros também teriam sido fracos. "O cenário em 2019 foi de arrefecimento do comércio global."

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Para o presidente da Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB), José Augusto de Castro, porém, a queda contínua na exportação de manufaturados nos últimos anos sinaliza a falta de competitividade do País. "Pode ser um problema estrutural da indústria, pode ser produtividade baixa, mas claramente temos aqui o custo Brasil atrapalhando."

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Segundo levantamento de Castro, as exportações de produtos básicos, como commodities, chegaram a 52,7% no ano passado, o maior patamar desde os anos 80. Ao mesmo tempo, a de manufaturados caiu para 34,6%, o menor nível dos últimos 40 anos.

"Focamos as exportações de manufaturados para a Argentina. Quando esse mercado tem um problema, não conseguimos correr para outro, porque não temos preço para competir", diz Castro, que acredita que esse quadro pode começar a se reverter em 2021, com o resultado das reformas trabalhista e tributária.

Desembarques

Do lado das importações, apesar da queda do valor dos produtos comprados do exterior, há sinais de uma recuperação, segundo Santos, do Santander. "Quando se olha o volume importado, e não o preço, há uma melhora nos bens de capital (máquinas). A questão é que os preços desses produtos não têm reagido, por causa da economia global (que vinha desacelerando)."

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Economista do Itaú, Julia Gottlieb destaca ainda que plataformas de petróleo que já operavam no Brasil tiveram de ser "reimportadas" por uma questão contábil, o que inflou os números, principalmente os de 2018 . "Descontando as plataformas, as importações teriam passado de US$ 171 bilhões em 2018 para US$ 174 bilhões em 2019, uma alta em linha com a recuperação da atividade."

Para 2020, os economistas projetam um aumento mais significativo nas importações, decorrente da melhora da economia e, portanto, do poder de compra do consumidor brasileiro. A alta nas importações deve reduzir o saldo da balança comercial ainda mais, já que a previsão é de estabilidade nas exportações.

A AEB estima um superávit de US$ 26 bilhões. "As importações devem avançar no mínimo 6,6%, por conta do crescimento do PIB entre 2,5% e 3%. Menor desemprego vai gerar mais consumo e mais importação", diz Castro. Para o Itaú e o Santander, o saldo deverá cair, mas se manter em um patamar mais elevado: US$ 40 bilhões e US$ 38 bilhões, respectivamente. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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