🔴 ONDE INVESTIR EM OUTUBRO? MELHORES AÇÕES, FIIS E DIVIDENDOS – CONFIRA AQUI

Quero ser grande

E aí, B3, vamos atrair essas milhares de empresas brasileiras? Ou vamos continuar perdendo soldados para a Nasdaq? Temos que fazer algo, com urgência

22 de janeiro de 2020
10:27 - atualizado às 13:28
Sede da B3
Sede da B3 - Imagem: Shutterstock.com

Hoje não vou falar que a nossa economia está em plena recuperação e que a migração da renda fixa para a renda variável já é uma realidade. Isso você já está careca de saber.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Venho com tom de crítica, clamando por mudanças.

Leitura recomendada: Aqui está um plano para para quem NÃO deseja esperar até os 65 para se aposentar, nem depender do governo. 

Temos um problema diante de nós: a Bolsa brasileira não é “as mil maravilhas”.

Ela é pequena. Para não dizer minúscula diante do tamanho do nosso mercado corporativo.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Na B3 só se encontra a nata das empresas brasileiras e esse grupo está longe de representar o nosso PIB.

Leia Também

Gosto de usar comparações para que se entenda o tamanho do nosso drama.

Israel é um país com menos de 10 milhões de habitantes, cujo território é similar em tamanho ao Estado de Sergipe. Minúsculo, não?

Sua economia de US$ 335 bilhões é um décimo do PIB do Brasil.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Agora eu te pergunto: você sabe quantas companhias israelenses possuem suas ações listadas na Bolsa local (TASE)? São 544 empresas.

Tem ideia de quantas empresas são listadas na B3? Apenas 330. Dessas, considerando a liquidez, podemos dizer que 250 são “investíveis”.

Ou seja, Israel, com uma economia significativamente menor que a brasileira e um mercado financeiro com menos expressão, possui bem mais empresas listadas do que a Bolsa brasileira.

Não precisamos ir muito longe.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Nossa vizinha Colômbia possui uma população de 49 milhões de pessoas, sendo que dessas mais de 3 milhões investem na Bolsa.

De fato, crescemos bastante nos últimos dois anos, mas só temos 1,6 milhão de CPFs, ou seja, menos de 1% da população brasileira investe em ações.

Temos que acelerar esse processo de crescimento. E isso passa não somente pelo aumento no número de investidores, mas também pelo montante de empresas listadas.

Queremos uma B3 que represente o tamanho da economia brasileira. Desejamos uma Bolsa com um número grande de ações listadas.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Estamos falando de uma via de mão dupla. A B3 deve criar meios para atrair novas companhias, reduzindo taxas de listagem e qualquer entrave que não estimule empresas a abrir o seu capital.

Ao mesmo tempo, as instituições têm que enxergar a Bolsa como um local de captação de recursos para a expansão de suas operações a fim de, posteriormente, aumentar o seu valor de mercado.

Não tenho dúvidas de que, com taxas de juros em patamares baixos por um longo período (cenário atual) e investidores recorrendo a mais risco em seus investimentos, se não fizermos nada para atrair mais empresas para a Bolsa, as oportunidades tornar-se-ão escassas em breve.

Vejo atualmente muitas assets anunciando que possuem mais de 5% de participação acionária em várias empresas. Isso é um grande problema.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Problema, pois as próprias gestoras de recursos não querem se tornar tão relevantes como acionistas. Imagine um cenário em que ocorre um alto volume de resgates em seus fundos. Essa movimentação acaba exercendo uma pressão vendedora no ativo. Em ações com menos liquidez, acaba sendo um grande tiro no pé.

Cada vez mais carentes de opções na B3, as assets locais vêm captando bilhões de reais e estão sendo “forçadas” a aumentar posições nas mesmas empresas.

Sem IPOs por aqui, em pouco tempo, o dinheiro que deveria ser investido no Brasil migrará para as Bolsas americanas, gigantes com capacidade de absorver esse enorme volume financeiro.

E isso não é nada legal; perderemos um ciclo positivo que pode levar o mercado acionário brasileiro para outro patamar.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Precisamos de anos como 2007, quando cerca de cem empresas estrearam na Bolsa. O que falta para isso acontecer?

Temos um fluxo enorme para entrar em renda variável; estamos diante de um ambiente econômico mais favorável, que propicia a tomada de mais risco.

Além disso, não tenho dúvidas de que muitas empresas já passaram pelas etapas de crescimento acelerado em seus ciclos, com investimentos de venture capital e private equity, e agora precisam da Bolsa para alçar voos maiores.

E aí, B3, vamos atrair essas milhares de empresas brasileiras? Ou vamos continuar perdendo soldados para a Nasdaq? Temos que fazer algo, com urgência.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Queremos ver a Bolsa grande. Índices acionários que expressem as mudanças, situações e cenários em que a nossa economia está exposta. Algo como o S&P 500 nos EUA, com as 500 ações mais importantes para o mercado.

Não demorará muito tempo para que cheguemos a um volume médio diário de R$ 25 bilhões (em janeiro, esse número já foi R$ 23,4 bilhões). Se não tivermos mais empresas listadas, esse dinheiro vai embora daqui. O mercado precisa de opções e de boas oportunidades.

Pelo menos, um alento. Vamos começar 2020 com três IPOs já engatilhados: os das construtoras Mitre e Moura Dubeux e o da empresa de hospedagem de sites Locaweb (já estamos analisando e vamos levar nossa opinião a você em breve). Segundo a B3, podemos atingir entre 20 e 30 ofertas públicas iniciais em 2020. Ainda é pouco.

Sonho meu: 500 ações com liquidez e 5 milhões de CPFs na B3 em cinco anos.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Não é algo de outro mundo; é bem possível. Basta remarmos todos juntos a favor da corrente.

Aí, sim, teremos uma Bolsa que represente efetivamente a nossa economia, o nosso mercado corporativo, o nosso Brasil.

Mercados

Por aqui, vimos um mercado de realização de lucros diante do novo risco global com o coronavírus chinês, o que ofuscou o discurso do ministro Paulo Guedes no Fórum Econômico Mundial em Davos.

Acordamos hoje com um clima mais estável, com o governo chinês se mobilizando fortemente para conter o vírus.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

As Bolsas europeias operam levemente no positivo e os índices futuros norte-americanos apontam para uma abertura para cima.

No Brasil, devemos ter um dia mais tranquilo, com a Bolsa se recuperando depois da forte queda de ontem. Vale acompanhar o impacto nas ações ordinárias da Petrobras (PETR3), após a empresa anunciar a venda das ações do BNDES em uma oferta que pode chegar a R$ 23 bilhões.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

COMPARTILHAR

Whatsapp Linkedin Telegram
O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Crônica de uma tragédia anunciada: a recuperação judicial da Ambipar, a briga dos bancos pelo seu dinheiro e o que mexe com o mercado hoje

21 de outubro de 2025 - 8:00

Empresa de gestão ambiental finalmente entra com pedido de reestruturação. Na reportagem especial de hoje, a estratégia dos bancões para atrair os clientes de alta renda

INSIGHTS ASSIMÉTRICOS

Entre o populismo e o colapso fiscal: Brasília segue improvisando com o dinheiro que não tem

21 de outubro de 2025 - 7:35

O governo avança na implementação de programas com apelo eleitoral, reforçando a percepção de que o foco da política econômica começa a se deslocar para o calendário de 2026

EXILE ON WALL STREET

Felipe Miranda: Um portfólio para qualquer clima ideológico

20 de outubro de 2025 - 19:58

Em tempos de guerra, os generais não apenas são os últimos a morrer, mas saem condecorados e com mais estrelas estampadas no peito. A boa notícia é que a correção de outubro nos permite comprar alguns deles a preços bastante convidativos.

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

A temporada de balanços já começa quente: confira o calendário completo e tudo que mexe com os mercados hoje

20 de outubro de 2025 - 7:52

Liberamos o cronograma completo dos balanços do terceiro trimestre, que começam a ser divulgados nesta semana

BOMBOU NO SD

CNH sem autoescola, CDBs do Banco Master e loteria +Milionária: confira as mais lidas do Seu Dinheiro na semana

19 de outubro de 2025 - 15:02

Matérias sobre o fechamento de capital da Gol e a opinião do ex-BC Arminio Fraga sobre os investimentos isentos de IR também integram a lista das mais lidas

VISAO 360

Como nasceu a ideia de R$ 60 milhões que mudou a história do Seu Dinheiro — e quais as próximas apostas

19 de outubro de 2025 - 8:00

Em 2016, quando o Seu Dinheiro ainda nem existia, vi um gráfico em uma palestra que mudou minha carreira e a história do SD

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

A Eletrobras se livrou de uma… os benefícios da venda da Eletronuclear, os temores de crise de crédito nos EUA e mais

17 de outubro de 2025 - 7:55

O colunista Ruy Hungria está otimista com Eletrobras; mercados internacionais operam no vermelho após fraudes reveladas por bancos regionais dos EUA. Veja o que mexe com seu bolso hoje

SEXTOU COM O RUY

Venda da Eletronuclear é motivo de alegria — e mais dividendos — para os acionistas da Eletrobras (ELET6)

17 de outubro de 2025 - 6:07

Em um único movimento a companhia liberou bilhões para investir em outros segmentos que têm se mostrado bem mais rentáveis e menos problemáticos, além de melhorar o potencial de pagamento de dividendos neste e nos próximos anos

VONTADE DOS CÔNJUGES

Projeto aprovado na Câmara permite divórcio após a morte de um dos cônjuges, com mudança na divisão da herança

16 de outubro de 2025 - 15:22

Processos iniciados antes do falecimento poderão ter prosseguimento a pedido dos herdeiros, deixando cônjuge sobrevivente de fora da herança

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

A solidez de um tiozão de Olympikus: a estratégia vencedora da Vulcabras (VULC3) e o que mexe com os mercados hoje

16 de outubro de 2025 - 8:09

Conversamos com o CFO da Vulcabras, dona das marcas Olympikus e Mizuno, que se tornou uma queridinha entre analistas e gestores e paga dividendos mensais

EXILE ON WALL STREET

Rodolfo Amstalden: O que o Nobel nos ensina sobre decisões de capex?

15 de outubro de 2025 - 19:57

Bebendo do alicerce teórico de Mokyr, Philippe Aghion e Peter Howitt se destacaram por estudar o papel das inovações tecnológicas nas economias modernas

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

A fome de aquisições de um FII que superou a crise da Americanas e tudo que mexe com o seu bolso nesta quarta (15)

15 de outubro de 2025 - 7:47

A história e a estratégia de expansão do GGRC11, prestes a se tornar um dos cinco maiores FIIs da bolsa, são os destaques do dia; nos mercados, atenção para a guerra comercial, o Livro Bege e balanços nos EUA

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Um atalho para a bolsa: os riscos dos IPOs reversos, da imprevisibilidade de Trump e do que mexe com o seu bolso hoje

14 de outubro de 2025 - 8:08

Reportagem especial explora o caminho encontrado por algumas empresas para chegarem à bolsa com a janela de IPOs fechada; colunista Matheus Spiess explora o que está em jogo com a nova tarifa à China anunciada por Trump

INSIGHTS ASSIMÉTRICOS

100% de tarifa, 0% de previsibilidade: Trump reacende risco global com novo round da guerra comercial com a China

14 de outubro de 2025 - 7:48

O republicano voltou a impor tarifas de 100% aos produtos chineses. A decisão foi uma resposta direta ao endurecimento da postura de Pequim

EXILE ON WALL STREET

Felipe Miranda: Perdidos no espaço-tempo

13 de outubro de 2025 - 19:58

Toda a Ordem Mundial dos últimos anos dá lugar a uma nova orientação, ao menos, por enquanto, marcada pela Desordem

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Abuse, use e invista: C&A queridinha dos analistas e Trump de volta ao morde-assopra com a China; o que mexe com o mercado hoje?

13 de outubro de 2025 - 7:40

Reportagem especial do Seu Dinheiro aborda disparada da varejista na bolsa. Confira ainda a agenda da semana e a mais nova guerra tarifária do presidente norte-americano

TRILHAS DE CARREIRA

ThIAgo e eu: uma conversa sobre IA, autenticidade e o futuro do trabalho

12 de outubro de 2025 - 7:04

Uma colab entre mim e a inteligência artificial para refletir sobre três temas quentes de carreira — coffee badging, micro-shifting e as demissões por falta de produtividade no home office

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

A pequena notável que nos conecta, e o que mexe com os mercados nesta sexta-feira (10)

10 de outubro de 2025 - 7:59

No Brasil, investidores avaliam embate após a queda da MP 1.303 e anúncio de novos recursos para a construção civil; nos EUA, todos de olho nos índices de inflação

SEXTOU COM O RUY

Esta ação subiu mais de 50% em menos de um mês – e tem espaço para ir bem mais longe

10 de outubro de 2025 - 6:03

Por que a aquisição da Desktop (DESK3) pela Claro faz sentido para a compradora e até onde pode ir a Microcap

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Menos leão no IR e mais peru no Natal, e o que mexe com os mercados nesta quinta-feira (9)

9 de outubro de 2025 - 8:06

No cenário local, investidores aguardam inflação de setembro e repercutem derrota do governo no Congresso; nos EUA, foco no discurso de Powell

Menu

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies

Fechar