XP e BTG no GP de Mônaco das corretoras

Imagine disputar uma corrida de Fórmula 1 no circuito de Mônaco, e com ninguém menos do que Ayrton Senna na liderança, quase uma volta na frente do segundo colocado.
Se já é difícil ultrapassar na pista estreita e com curvas fechadas, alcançar o primeiro colocado, que ainda por cima não para de acelerar, parece uma missão impossível.
A XP Investimentos é o Senna das plataformas de investimento. A corretora largou na pole position e hoje domina o mercado, equipada com um exército de agentes autônomos e o dinheiro levantado no IPO na Nasdaq em dezembro do ano passado.
Na disputa por um lugar no pódio — e à espera de um possível erro da líder, como a famosa batida de Senna em 1988 — mais de duas dezenas de plataformas também disputam hoje um pedaço desse mercado que não para de crescer.
Mas tem ficado cada vez mais claro que só vai competir de verdade quem tiver um bom carro. Ou seja, bastante dinheiro.
A ampla expectativa é que o mercado passe por uma consolidação. Hoje pela manhã o Credit Suisse entrou na disputa com o acerto para a compra de até 35% da Modalmais – que foi avaliada em R$ 5 bilhões na operação.
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Quem também anunciou que vai ampliar a potência da plataforma digital é o BTG Pactual. A estratégia do banco poderia ser comparada com a de um Alain Prost, com cada movimento na pista cuidadosamente estudado.
Nesta semana, anunciou o plano de reforçar a estratégia digital com uma captação de até R$ 2,5 bilhões com uma oferta de ações na B3. A expectativa é que parte do dinheiro seja usada para aquisições de concorrentes, o que poderia encurtar a distância para a XP.
Mas, afinal, em que posição nessa corrida está o BTG? Os analistas do UBS fizeram, ou melhor, refizeram as contas de quanto vale a unidade digital. Eu conto nesta matéria as conclusões do banco suíço e também a recomendação para as ações.
WhatsApp bloqueado
O Banco Central determinou a suspensão do uso do WhatsApp para pagamentos e transferências. A possibilidade de mandar e receber dinheiro pelo aplicativo de mensagens foi anunciada na semana passada. Mas o BC entende que essa nova solução de pagamentos depende de autorização prévia. O regulador diz ainda que a medida permitirá a avaliação de “eventuais riscos para o funcionamento adequado do Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB)”. Saiba mais sobre a proibição do zap.
Foi bom, mas podia ser melhor
A bolsa começou o dia com tudo. Empurrado pelos ventos favoráveis vindos do exterior, o Ibovespa chegou a passar dos 97 mil pontos na máxima. Mas durante a tarde acabou perdendo boa parte do fôlego, graças à queda das ações dos bancos. Enquanto isso, o dólar teve mais um dia de queda firme e fechou cotado na casa dos R$ 5,15. Saiba com o Felipe Saturnino como foi o dia dos investidores no mercado financeiro.
Foi ruim, mas podia ser pior
A crise do coronavírus segue afetando a construção civil, mas o pior pode ter ficado para trás. Um estudo da Confederação Nacional da Indústria (CNI) aponta que o nível de atividade e o de emprego do setor tiveram outra queda em maio. Ainda assim, a retração nos dois indicadores foi menos intensa do que a registrada nos dois meses anteriores.
Mexendo no encanamento
Em mais uma tentativa de desobstruir o canal do crédito durante a crise, o Banco Central permitirá que os bancos deduzam do recolhimento compulsório exigido sobre os depósitos de poupança o crédito para capital de giro. Isso será possível para empresas com faturamento anual de até R$ 50 milhões, contratadas de 29 de junho a 31 de dezembro de 2020. Saiba qual o potencial de liberação de crédito com a medida.
A boa e a má notícia dos CPFs na bolsa
Os novos tempos chegaram — e, enfim, as pessoas descobriram a bolsa. Se precisamos de um século para colocar 800 mil pessoas para dentro da B3, triplicamos esse número em apenas um ano. Tem muita coisa que explica o fenômeno, como os juros baixos, a política econômica pró-mercado e o avanço das plataformas de investimento fora dos bancões. Mas o que ninguém quer ver são os problemas desse crescimento, e isso é sempre um problema por si. O Felipe Miranda coloca o dedo na ferida em mais uma coluna imperdível.
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