14 notícias para começar o dia bem informado

Quando o coronavírus desembarcou aqui no Brasil, os economistas debatiam qual seria a letra da crise. Seria um ‘W’? Um ‘V’? Talvez um 'U'... Ou, na pior hipótese, um ‘L’.
Se você não está familiarizado com esses termos, pense em um gráfico do PIB. O ‘V’ é o melhor cenário, marcado por um mergulho da atividade econômica seguido por uma rápida recuperação. Já no ‘L’ a economia permaneceria submersa por um bom tempo.
A torcida de todos era por um ‘V’, mas isso pouco importa. Na hora de avaliar cenários econômicos precisamos deixar a emoção de lado para não machucar o bolso.
Importante destacar que cada indicador pode ter a sua letra. Podemos ter um ‘U’ no PIB e um ‘L’ no lucro das empresas aéreas? Se uma segunda onda de coronavírus chegar no Brasil, o resultado dos shoppings podem formar um ‘W’? Veremos...
Com oito meses de crise, algumas letras ganham forma.
Hoje cedo saiu o resultado do terceiro trimestre do Santander Brasil: um lucro líquido gerencial de R$ 3,902 bilhões, alta de 5,3% em relação ao mesmo período de 2019 e acima da estimativa dos analistas compilada pelo Seu Dinheiro. Foi a confirmação de um ‘V’ para o lucro do banco.
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Quem tem ações do Santander ganhou um motivo para comemorar. A ação do banco já acumula uma alta de quase 25% em outubro e pode até subir mais com essa surpresa positiva. Além disso, o Santander anunciou o pagamento de juros sobre capital próprio. O valor total bruto chega a R$ 1 bilhão.
Mas mesmo quem não é “sócio” do Santander deve prestar atenção nesses números. Afinal, o resultado do banco é um termômetro da economia.
Um dos grandes temores dos economistas sobre a pandemia era de que ela provocasse uma crise de crédito no país. Mas, ao menos no Santander, os números mostram uma inadimplência sob controle.
O Vinícius Pinheiro acordou cedo hoje para acompanhar o resultado. Nesta reportagem, ele te conta tudo que você precisa saber sobre o balanço do Santander.
O que você precisa saber hoje
MERCADOS
•O Ibovespa encerrou a sessão de ontem em queda de 0,24%, cotado aos 101.016,96 pontos, refletindo a aversão ao risco no exterior com o repique de casos de coronavírus. O dólar recuou 0,26%, a R$ 5,6151.
•O que mexe com os mercados hoje? Os fatores de cautela que pressionam os investidores seguem os mesmos: o aumento de casos da covid-19, a falta de estímulos fiscais nos Estados Unidos e a proximidade das eleições americanas. No entanto, os balanços corporativos - tanto no Brasil quanto no exterior - tentam injetar ânimo aos negócios. As bolsas asiáticas fecharam em queda e as principais praças europeias operam no vermelho. Já os índices futuros em Nova York ensaiam uma recuperação.
• Como as expectativas mudam os preços dos mercados e, por sua vez, a atitude das autoridades monetárias? Esse é o tema da coluna de hoje de Matheus Spiess. Ele faz um ensaio sobre inflação, taxa de juros, segunda onda de coronavírus, eleição americana e outros riscos no radar.
INVESTIMENTOS
• Após ser adquirida pelo BTG Pactual, a Necton Investimentos pretende lançar serviços para investidores menores e tem planos de continuar a incorporar novas corretoras, segundo disse o CEO da companhia, Marcos Maluf, ao Seu Dinheiro.
EMPRESAS
• A Notre Dame Intermédica divulgou ontem a aquisição do Grupo Serpram por R$ 170 milhões. A empresa é composta por uma seguradora e pelos hospitais Imesa e Varginha, em Minas Gerais.
•A Unidas registrou no terceiro trimestre lucro líquido de R$ 124,2 milhões, aumento de 44,4% na comparação com igual trimestre de 2019, figurando como o maior valor já registrado pela empresa na sua história.
• A Compass Gás e Energia, subsidiária da Cosan, apresentou uma proposta para adquirir a fatia de 51% da Petrobras na Gaspetro - holding com participação em distribuidoras de gás natural.
• A Eletrobras anunciou ontem que ela e suas subsidiárias receberão um total de R$ 117 milhões oriundos de acordo de leniência firmado pela Controladoria-Geral da União (CGU) e a Advocacia Geral da União (AGU) com a empreiteira Camargo Corrêa.
• O presidente da Toyota no Brasil, Rafael Chang, traçou ontem um cenário de crescimento de dois dígitos do mercado de veículos novos no ano que vem, mas disse que a montadora se prepara com planos "A, B e até X" para dar respostas rápidas caso as previsões otimistas não sejam confirmadas.
ECONOMIA
• O Supremo Tribunal Federal (STF) interrompeu ontem um julgamento no plenário virtual que discute se Estados podem cobrar impostos de pessoas que tiverem recebido heranças ou doações originadas do exterior, após pedido de vista do ministro Alexandre de Moraes.
•O Banco Central (BC) informou ontem que o primeiro ciclo de projetos do sandbox regulatório (caixa de areia regulatória) está previsto para 2021.O sandbox é um ambiente em que entidades serão autorizadas pela autoridade monetária para testar, por período determinado, um projeto inovador na área financeira ou de pagamentos.
•O Brasil vai terminar 2020 com a pior situação fiscal entre os maiores países emergentes, sendo apenas superada por países menores, de acordo com levantamento do Fundo Monetário Internacional (FMI).
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