Não comprarás na alta nem venderás na baixa. O mandamento número um dos investimentos parece até óbvio, mas talvez seja o mais difícil de ser seguido.
Se pegarmos o índice da bolsa norte-americana Nasdaq como referência, podemos dizer que o preço das ações de tecnologia em Nova York ficou 9,15% mais barato em uma semana.
Mesmo assim, temos hoje menos investidores dispostos a comprar ações do setor do que na terça-feira da semana passada.
Por que agimos assim? Existe todo um campo das finanças comportamentais que estuda a forma muitas vezes irracional como tomamos nossas decisões de investimento.
O medo de comprar na baixa e ver as ações caírem mais costuma ser maior do que o de “pecar” e investir na alta.
De fato, ainda não está claro se a derrapada dos últimos pregões é um mero acidente de percurso no rali das bolsas ou se estamos diante de um fenômeno mais amplo.
Como se não bastasse a incerteza sobre o preço das “big techs”, as dúvidas sobre o ritmo de recuperação da economia global voltaram a pairar nos mercados.
O resultado dessa combinação foi uma grande ressaca que nem o feriado de ontem foi capaz de curar. O Ibovespa caiu 1,18% e o dólar subiu para a casa dos R$ 5,36. Saiba com o Ricardo Gozzi tudo o que movimentou o pregão desta terça-feira.
EMPRESAS
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ECONOMIA
• A Fitch está menos pessimista sobre o crescimento econômico mundial, reduzindo a projeção de queda de 4,6% para 4,4%. Mas a agência de classificação de risco não espera uma recuperação em "V". Saiba a razão.
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COLUNISTAS
• Os investimentos em bolsa se popularizaram e são uma “nova moda”. Mas como convencer os neófitos de que algumas de suas crenças estão completamente erradas? O Felipe Miranda conta como falar do assunto na era das fake news.
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