A contagem não acabou, mas o mercado azulou
Confira as principais notícias e análises da última semana

Nesta semana, todos os olhos do mercado estiveram voltados para as eleições presidenciais americanas, finalizadas na terça, dia 3 de novembro. Mas até agora, nada de presidente eleito. A contagem ainda está rolando, mas tudo indica, por ora, que o democrata Joe Biden levou.
Amanhecemos com a notícia de que Biden ampliou a liderança na Pensilvânia, mas reduziu a vantagem no Arizona. O democrata segue à frente também na Geórgia e em Nevada.
No início do ano, as eleições nos Estados Unidos eram vistas como o principal risco aos investimentos em 2020. Ainda não tínhamos ideia de que seríamos abatidos por uma pandemia global. A possibilidade de uma vitória democrata dava calafrios nos investidores.
Mas além da nossa perspectiva, a pandemia mudou também o jogo eleitoral. Acabou prejudicando Trump, que eventualmente perdeu seu favoritismo, e fez o mercado pender para o lado dos democratas, que podem inundá-lo com ainda mais recursos. Com a economia abalada, os estímulos adicionais são mais do que bem-vindos.
Levado pelas circunstâncias, o mercado acabou azulando - em referência à cor do Partido Democrata, mas também ao desempenho das bolsas na semana. Os últimos dias foram de disparada nos principais índices de ações e recuo forte da moeda americana.
Você pode conferir o balanço da semana nesta matéria do Felipe Saturnino, que destrincha todos os porquês.
Leia Também
Mas nem só da disputa entre Trump e Biden viveram os investidores nesta semana. Também tivemos a indicação das ações preferidas para novembro, boas notícias no cenário doméstico e o fim de um casamento corporativo entre dois gigantes. Confira, a seguir, os principais destaques da semana:
1. As eleições e os seus investimentos
Afinal, como as eleições americanas afetam os seus investimentos? Onde pôr o seu dinheiro se Joe Biden realmente vencer? Esse foi o tema da excelente análise do nosso colunista Matheus Spier publicada no início da semana, em que ele também faz um balanço dos quatro anos de governo Trump.
Eu e o Vinícius Pinheiro também conversamos sobre isso no podcast Touros & Ursos de ontem, e a discussão dos ouvintes durante a transmissão ao vivo foi acalorada. Aproveita e aperta o play!
2. Fortaleza em meio à crise
Nesta semana também tivemos a publicação da nossa tradicional matéria da Ação do Mês, e a campeã entre as indicações das corretoras desta vez reinou absoluta. Não é de hoje que ela aparece entre as queridinhas, pois seu futuro é luminoso, mesmo com a crise do coronavírus. Conheça as principais indicações para o mês de novembro, na matéria da Jasmine Olga.
Este é um conteúdo exclusivo para os nossos leitores Premium. Se você ainda não é Premium, aqui está o link para destravar uma degustação de 30 dias sem compromisso.
3. IRB a R$ 34?
Os fóruns de internet ferveram nesta semana por causa de um relatório do Morgan Stanley com indicação de compra para as ações do IRB e preço-alvo de R$ 34, totalmente contra a maré das demais corretoras e casas de análise. A resseguradora passou por um verdadeiro inferno astral neste ano e viu suas ações despencarem mais de 80%, tendo fechado a R$ 6,55 na última sexta. Então como tal projeção é possível? Os leitores do Seu Dinheiro nos questionaram, e o Vinícius Pinheiro escreveu uma matéria, com um alerta. Vale a pena ler.
4. Avanço da agenda econômica
No noticiário econômico local, uma grata surpresa: o Senado aprovou o texto-base do projeto de autonomia do Banco Central, pauta cara à equipe econômica do governo Jair Bolsonaro. Mas o projeto ainda deve sofrer alterações na Câmara.
5. História de um casamento
A união entre Itaú e XP parece estar chegando ao fim. Nesta semana, o bancão anunciou que estuda segregar sua participação na maior corretora do país em uma nova empresa. Os dois gigantes protagonizaram, neste ano, trocas de farpas públicas, mas segundo o presidente do Itaú, Candido Bracher, o motivo da separação não tem a ver com isso. Ele explicou a questão em teleconferência com a imprensa.
Tudo tem um preço: Ibovespa tenta manter o bom momento, mas resposta da China aos EUA pode atrapalhar
China nega que esteja negociando tarifas com os Estados Unidos e mercados internacionais patinam
Agora 2025 começou: Ibovespa se prepara para seguir nos embalos da festa do estica e puxa de Trump — enquanto ele não muda de ideia
Bolsas internacionais amanheceram em alta nesta quarta-feira diante dos recuos de Trump em relação à guerra comercial e ao destino de Powell
Orgulho e preconceito na bolsa: Ibovespa volta do feriado após sangria em Wall Street com pressão de Trump sobre Powell
Investidores temem que ações de Trump resultem e interferência no trabalho do Fed, o banco central norte-americano
Que telefone vai tocar primeiro: de Xi ou de Trump? Expectativa mexe com os mercados globais; veja o que esperar desta quinta
Depois do toma lá dá cá tarifário entre EUA e China, começam a crescer as expectativas de que Xi Jinping e Donald Trump possam iniciar negociações. Resta saber qual telefone irá tocar primeiro.
Até tu, Nvidia? “Queridinha” do mercado tomba sob Trump; o que esperar do mercado nesta quarta
Bolsas continuam de olho nas tarifas dos EUA e avaliam dados do PIB da China; por aqui, investidores reagem a relatório da Vale
Respira, mas não larga o salva-vidas: Trump continua mexendo com os humores do mercado nesta terça
Além da guerra comercial, investidores também acompanham balanços nos EUA, PIB da China e, por aqui, relatório de produção da Vale (VALE3) no 1T25
Smartphones e chips na berlinda de Trump: o que esperar dos mercados para hoje
Com indefinição sobre tarifas para smartphones, chips e eletrônicos, bolsas esboçam reação positiva nesta segunda-feira; veja outros destaques
Senta que lá vem mais tarifa: China retalia (de novo) e mercados reagem, em meio ao fogo cruzado
Por aqui, os investidores devem ficar com um olho no peixe e outro no gato, acompanhando os dados do IPCA e do IBC-Br, considerado a prévia do PIB nacional
Dia de ressaca na bolsa: Depois do rali com o recuo de Trump, Wall Street e Ibovespa se preparam para a inflação nos EUA
Passo atrás de Trump na guerra comercial animou os mercados na quarta-feira, mas investidores já começam a colocar os pés no chão
Prazo de validade: Ibovespa tenta acompanhar correção das bolsas internacionais, mas ainda há um Trump no meio do caminho
Bolsas recuperam-se parcialmente das perdas dos últimos dias, mas ameaça de Trump à China coloca em risco a continuidade desse movimento
Um café e um pão na chapa na bolsa: Ibovespa tenta continuar escapando de Trump em dia de payroll e Powell
Mercados internacionais continuam reagindo negativamente a Trump; Ibovespa passou incólume ontem
Trump Day: Mesmo com Brasil ‘poupado’ na guerra comercial, Ibovespa fica a reboque em sangria das bolsas internacionais
Mercados internacionais reagem em forte queda ao tarifaço amplo, geral e irrestrito imposto por Trump aos parceiros comerciais dos EUA
Trump-palooza: Alta tensão com tarifaço dos EUA força cautela nas bolsas internacionais e afeta Ibovespa
Donald Trump vai detalhar no fim da tarde de hoje o que chama de tarifas “recíprocas” contra países que “maltratam” os EUA
Em busca de proteção: Ibovespa tenta aproveitar melhora das bolsas internacionais na véspera do ‘Dia D’ de Donald Trump
Depois de terminar março entre os melhores investimentos do mês, Ibovespa se prepara para nova rodada da guerra comercial de Trump
Vale tudo na bolsa? Ibovespa chega ao último pregão de março com forte valorização no mês, mas de olho na guerra comercial de Trump
O presidente dos Estados Unidos pretende anunciar na quarta-feira a imposição do que chama de tarifas “recíprocas”
Nem tudo é verdade: Ibovespa reage a balanços e dados de emprego em dia de PCE nos EUA
O PCE, como é conhecido o índice de gastos com consumo pessoal nos EUA, é o dado de inflação preferido do Fed para pautar sua política monetária
Esporte radical na bolsa: Ibovespa sobe em dia de IPCA-15, relatório do Banco Central e coletiva de Galípolo
Galípolo concederá entrevista coletiva no fim da manhã, depois da apresentação do Relatório de Política Monetária do BC
Ato falho relevante: Ibovespa tenta manter tom positivo em meio a incertezas com tarifas ‘recíprocas’ de Trump
Na véspera, teor da ata do Copom animou os investidores brasileiros, que fizeram a bolsa subir e o dólar cair
Cuidado com a cabeça: Ibovespa tenta recuperação enquanto investidores repercutem ata do Copom
Ibovespa caiu 0,77% na segunda-feira, mas acumula alta de quase 7% no que vai de março diante das perspectivas para os juros
Eles perderam a fofura? Ibovespa luta contra agenda movimentada para continuar renovando as máximas do ano
Ata do Copom, balanços e prévia da inflação disputam espaço com números sobre a economia dos EUA nos próximos dias