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E o Guedes, hein?

A grande questão polêmica hoje envolvendo Guedes está na manutenção, ou não, do teto de gastos para 2021.

17 de agosto de 2020
8:35 - atualizado às 14:07
O ex-ministro da Economia, Paulo Guedes - Imagem: FABIO MOTTA / ESTADÃO CONTEÚDO - Crédito:FÁBIO MOTTA/ESTADÃO CONTEÚDO/AE

A semana passada em Brasília foi dominada por rumores de que o Ministro da Economia, Paulo Guedes, estaria com os dias contados. Inúmeras matérias da imprensa apontam para um grande desgaste entre o Presidente da República, Jair Bolsonaro, e Guedes.

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Na sexta-feira (14) falei por telefone com o Secretário Executivo do Ministério da Economia, Marcelo Guaranys. De modo enfático, negou os rumores. Outras fontes do alto escalão da Economia ouvidas pela Arko também negaram a saída de Guedes.

Fontes no Palácio do Planalto ouvidas pela Arko Advice no final de semana admitem que pegou mal para Guedes a fala de que “furar o teto de gastos levaria Bolsonaro ao impeachment”. As mesmas fontes concordam que os rumores de demissão são exagerados. Desgastes, brigas e discussões são normais em qualquer relacionamento. Em Brasília, onde a tensão política é contínua, é comum desgastes naturais virarem rumores de demissões.

“Guedes e Bolsonaro se dão muito bem. O Presidente de fato não gostou da fala citando impeachment, mas há um enorme exagero em transformar isso em demissão”, afirmou um assessor palaciano.

O meu cenário base neste momento é que o Ministro Paulo Guedes não está de saída. Acredito que ficará no cargo enquanto entender que há condição de avançar pontos prioritários de sua agenda reformista. Obviamente, o cenário pode mudar. Uma demissão pode acontecer da noite para o dia e depende, muitas vezes, de fatores absolutamente pessoais de quem toma a decisão. 

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A grande questão polêmica hoje envolvendo Guedes está na manutenção, ou não, do teto de gastos para 2021. Acredito que o teto de gastos não será alterado. Do ponto de vista institucional, foi muito importante o compromisso público assumido pelo presidente Jair Bolsonaro, ao lado de ministros e dos presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP). Depois que sua fala durante live gerou polêmica, Bolsonaro, mais uma vez, reforçou seu compromisso com o teto de gastos. Mas, conforme admitiu o próprio Bolsonaro, a pressão por aumento de gasto público continua. E deve aumentar.

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Claramente o meio político pressiona a equipe econômica por alguma solução intermediária. Há discussões sobre a edição e uma medida provisória que poderia abrir crédito extraordinário de pelo menos R$ 5 bilhões para custear investimentos em infraestrutura e ações indicadas por parlamentares. O ruído da discussão tem gerado apreensão no investidor, que tem cobrado cada vez mais do Tesouro para comprar títulos que são vendidos para financiar a dívida.

O Banco Central está consultando o Tribunal de Contas da União sobre a possibilidade de transferir cerca de R$ 400 bilhões para o Tesouro. O objetivo é aliciar as condições de liquidez do Tesouro na gestão da dívida pública. Sobre esse assunto, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, se reúne com ministros do TCU para discutir o assunto nesta segunda-feira (17).

Estamos em uma fase crucial. O governo está concluindo a discussão em torno do Orçamento da União para 2021. Ele tem até o dia 31 de agosto para enviar a proposta ao Congresso. O Ministério da Educação pode sofrer cortes de mais de R$ 4 bilhões. O Ministério de Infraestrutura também pode ter menos recursos no próximo ano.

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A pressão por recursos vai ficar cada vez mais intensa entre setembro e dezembro. É uma fase crítica de discussão no Congresso que irá, mais do que em ano anteriores, ser impactado pela eleição municipal por conta do adiamento (passou de outubro para novembro). A resistência da equipe econômica tem desagradado a companheiros da Esplanada dos Ministérios e parlamentares. Partem de alguns desafetos os rumores da saída iminente de Guedes.

Uma articulação política fortalecida será chave nos próximos meses. A decisão do presidente Jair Bolsonaro em substituir o deputado Major Vitor Hugo (PSL-GO) pelo parlamentar Ricardo Barros (PP-PR) na liderança do governo da Câmara representa mais um gesto de prestígio ao centrão. 

O governo dá mais um passo em direção ao abandono do modelo que abdicou do presidencialismo de coalizão. Prova disso foi a declaração de Ricardo Barros ao Globo na última sexta-feira (14), quando declarou que “uma base sólida é feita a partir de uma coalizão partidária”.

Barros declarou ainda: “os partidos que dão governabilidade, que fazem parte da coalizão, é natural que tenham seus filiados e o seu programa no governo”. As declarações do novo líder do governo na Câmara evidenciam o retorno do presidencialismo de coalizão. O movimento em direção a construção de uma base teve início quando o presidente Jair Bolsonaro passou a negociar pessoalmente com o deputado federal Arthur Lira (PP-AL), que se tornou uma espécie de líder informal do governo na Câmara.

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Há outros sinais do pragmatismo político: aproximação com o PTB de Roberto Jefferson e a decisão de escolher o ex-presidente da República Michel Temer (MDB) para chefiar a missão humanitária do Brasil no Líbano.

Ao se aproximar de Temer, Bolsonaro envia importantes sinais ao MDB. Principal nome nacional da legenda, Temer poderá influenciar os rumos de seu partido, assim como atuar como uma espécie de “conselheiro informal” de Bolsonaro.

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