Mais que um jogador, um investidor: como os games podem te fazer ganhar dinheiro
Talvez o papo seja de adolescente, mas o dinheiro envolvido é de gente grande.
Olá, seja bem-vindo ao nosso papo de domingo sobre Aposentadoria FIRE® (Financial Independence, Retire Early).
Sempre respeitando a tolerância de cada um, é muito difícil pensar num plano de aposentadoria precoce (independência financeira) sem incluir vetores de risco que possam multiplicar por várias vezes o capital investido.
Vetores não faltam: ações, fundos imobiliários, criptomoedas, câmbio…
Porém, desde Richard Thaler, sabemos que nem sempre é bom ter tantas opções assim.
Escolhas demais podem nos paralisar. É o problema de passar 45 minutos escolhendo um filme de 1h30 no Netflix.
Isso sem falar na eterna síndrome de vira-lata, de correr atrás do próprio rabo, trocando de ações toda semana, sempre chegando atrasado nas narrativas que dominam o mercado.
Leia Também
Rodolfo Amstalden: Podemos resumir uma vida em uma imagem?
Se você procura por um vetor de risco, num dos segmentos com maior potencial de crescimento para os próximos anos, eu vou te ajudar a passar pela etapa de seleção.
A seguir, faço uma dupla filtragem para você: o setor e o veículo de investimento.
Os consumidores de amanhã
No esporte, o segundo lugar é muitas vezes visto como o primeiro dos perdedores. Especialmente em esportes coletivos, como futebol.
No mercado financeiro, pelo contrário, a segunda, a terceira, a quarta e todas as demais grandes valorizações são idolatradas pelos investidores. Não à toa.
Esse nunca é um jogo de soma zero, em que um único vencedor captura todo o retorno possível no mercado.
Por isso, eu não quero que você encare isso como um “all in”, um tudo ou nada, mas o setor que mais anima para os próximos 5 anos é o setor de games.
Como assim?
Talvez o papo seja de adolescente, mas o dinheiro envolvido é de gente grande.
Muito grande.
A indústria de games, diferente por exemplo da música, passa por ciclos de inovações viabilizados pela tecnologia.
A maneira como ouvimos música hoje não é muito diferente do como o fazíamos há 10 anos. O produto é o mesmo, mudou apenas a maneira como pagamos por ele.
Na música, os modelos de negócio, ao longo do tempo, foram combativos, e não acretivos.
O jukebox morreu pelas mãos do rádio, que sucumbiu ao serviço em “on demand” do discman. Depois veio o Ipod, o MP3 e chegamos ao Spotify. Em cada uma dessas etapas, o mesmo produto tornou-se cada vez mais barato.
Na indústria de games, pelo contrário, a tecnologia tem criado, e não destruído mercados.
Além dos tradicionais consoles, os games são negócios milionários monetizáveis de inúmeras formas diferentes: anúncios, assinaturas, conteúdos customizáveis, pay to win…
Um dos jogos mais rentáveis do mundo (estima-se) é gratuito. O Fortnite.
Rentável e gratuito?
Sim.
O modelo de negócios em que o jogo é gratuito, mas a monetização é feita com canais indiretos, como propaganda, acessórios e eventos, mudou o patamar da indústria.
Do Fortnite ao Candy Crush, o mundo dos jogos têm movimentado dezenas de bilhões de dólares anualmente, num ritmo de crescimento similar ao da infraestrutura em nuvem.
Mesmo modelos de negócios “tradicionais”, em que você paga uma única vez pelo jogo, continuam em crescimento.
O gráfico abaixo compila o retorno das ações da Take Two, proprietária da RockStar Games, que por sua vez, é dona da franquia GTA.
Claro que retornos passados não são garantia de retornos futuros, mas o futuro da indústria de games anima investidores no mundo inteiro.
O jogo certo
É sempre tentador procurar o próximo grande sucesso.
Nesse universo, o equivalente do próximo Minecraft ou Roblox.
Por natureza, esse próximo grande sucesso, ou está incubado num dos maiores estúdios e publishers da indústria (listados em Bolsa), ou está sendo desenvolvido exatamente agora, num fundo de garagem.
Na minha opinião, o melhor cavalo para esta corrida é apostar no maior número possível de cavalos.
Um fundo temático que seleciona ações de empresas do setor no mundo inteiro é o Tech Games, da gestora Vitreo.
Além dele, existem ETFs diversos para quem puder acessar uma corretora estrangeira.
No fundo da Vitreo, o investimento mínimo é de R$ 5 mil e você consegue se expor a esse vetor de enorme crescimento.
Disclaimer: eu mesmo, na minha pessoa física, possuo investimentos no fundo Tech Games da Vitreo.
Um abraço!
Disclaimer:
[the_ad_placement id="disclameir-1"]
Promovido, e agora? Por que ser bom no que faz não te prepara para liderar pessoas
Por que seguimos promovendo técnicos brilhantes e esperando que, por mágica, eles virem líderes preparados? Liderar é um ofício — e como todo ofício, exige aprendizado, preparo e prática
Novo nome da Eletrobras em nada lembra mercado de energia; shutdown nos EUA e balanço da Petrobras também movem os mercados hoje
Depois de rebranding, Axia Energia anuncia R$ 4 bilhões em dividendos; veja o que mais mexe com a bolsa, que bate recorde depois de recorde
Eletrobras agora é Axia: nome questionável, dividendos indiscutíveis
Mesmo com os gastos de rebranding, a empresa entregou bons resultados no 3T25 — e há espaço tanto para valorização das ações como para mais uma bolada em proventos até o fim do ano
FII escondido no seu dia a dia é campeão entre os mais recomendados e pode pagar dividendos; mercado também reflete decisão do Copom e aprovação da isenção de IR
BTGLG11 é campeão no ranking de fundos imobiliários mais recomendados, Copom manteve Selic em 15% ao ano, e Senado aprovou isenção de Imposto de Renda para quem recebe até R$ 5 mil
É bicampeão! FII BTLG11 volta ao topo do ranking dos fundos mais recomendados em novembro — e tem dividendos extraordinários no radar
Pelo segundo mês consecutivo, o BTLG11 garantiu a vitória ao levar quatro recomendações das dez corretoras, casas de análise e bancos consultados pelo Seu Dinheiro
Economista revela o que espera para a Selic em 2025, e ações ligadas à inteligência artificial sofrem lá fora; veja o que mais mexe com o mercado hoje
Ibovespa renovou recorde antes de decisão do Copom, que deve manter a taxa básica de juros em 15% ao ano, e economista da Galapagos acredita que há espaço para cortes em dezembro; investidores acompanham ações de empresas de tecnologia e temporada de balanços
O segredo do Copom, o reinado do Itaú e o que mais movimenta o seu bolso hoje
O mercado acredita que o Banco Central irá manter a taxa Selic em 15% ao ano, mas estará atento à comunicação do banco sobre o início do ciclo de cortes; o Itaú irá divulgar seus resultados depois do fechamento e é uma das ações campeãs para o mês de novembro
Política monetária não cede, e fiscal não ajuda: o que resta ao Copom é a comunicação
Mesmo com a inflação em desaceleração, o mercado segue conservador em relação aos juros. Essa preferência traz um recado claro: o problema deriva da falta de credibilidade fiscal
Tony Volpon: Inteligência artificial — Party like it’s 1998
Estamos vivendo uma bolha tecnológica. Muitos investimentos serão mais direcionados, mas isso acontece em qualquer revolução tecnológica.
Manter o carro na pista: a lição do rebalanceamento de carteira, mesmo para os fundos imobiliários
Assim como um carro precisa de alinhamento, sua carteira também precisa de ajustes para seguir firme na estrada dos investimentos
Petrobras (PETR4) pode surpreender com até R$ 10 bilhões em dividendos, Vale divulgou resultados, e o que mais mexe com seu bolso hoje
A petroleira divulgou bons números de produção do 3° trimestre, e há espaço para dividendos bilionários; a Vale também divulgou lucro acima do projetado, e mercado ainda digere encontro de Trump e Xi
Dividendos na casa de R$ 10 bilhões? Mesmo depois de uma ótima prévia, a Petrobras (PETR4) pode surpreender o mercado
A visão positiva não vem apenas da prévia do terceiro trimestre — na verdade, o mercado pode estar subestimando o potencial de produção da companhia nos próximos anos, e olha que eu nem estou considerando a Margem Equatorial
Vale puxa ferro, Trump se reúne com Xi, e bolsa bateu recordes: veja o que esperar do mercado hoje
A mineradora divulga seus resultados hoje depois do fechamento do mercado; analistas também digerem encontro entre os presidentes dos EUA e da China, fala do presidente do Fed sobre juros e recordes na bolsa brasileira
Rodolfo Amstalden: O silêncio entre as notas
Vácuos acumulados funcionaram de maneira exemplar para apaziguar o ambiente doméstico, reforçando o contexto para um ciclo confiável de queda de juros a partir de 2026
A corrida para investir em ouro, o resultado surpreendente do Santander, e o que mais mexe com os mercados hoje
Especialistas avaliam os investimentos em ouro depois do apetite dos bancos centrais por aumentar suas reservas no metal, e resultado do Santander Brasil veio acima das expectativas; veja o que mais vai afetar a bolsa hoje
O que a motosserra de Milei significa para a América Latina, e o que mais mexe com seu bolso hoje
A Argentina surpreendeu nesta semana ao dar vitória ao partido do presidente Milei nas eleições legislativas; resultado pode ser sinal de uma mudança política em rumo na América Latina, mais liberal e pró-mercado
A maré liberal avança: Milei consolida poder e reacende o espírito pró-mercado na América do Sul
Mais do que um evento isolado, o avanço de Milei se insere em um movimento mais amplo de realinhamento político na região
Os balanços dos bancos vêm aí, e mercado quer saber se BB pode cair mais; veja o que mais mexe com a bolsa hoje
Santander e Bradesco divulgam resultados nesta semana, e mercado aguarda números do BB para saber se há um alçapão no fundo do poço
Só um susto: as ações desta small cap foram do céu ao inferno e voltaram em 3 dias, mas este analista vê motivos para otimismo
Entenda o que aconteceu com os papéis da Desktop (DESK3) e por que eles ainda podem subir mais; veja ainda o que mexe com os mercados hoje
Por que o tombo de Desktop (DESK3) foi exagerado — e ainda vejo boas chances de o negócio com a Claro sair do papel
Nesta semana os acionistas tomaram um baita susto: as ações DESK3 desabaram 26% após a divulgação de um estudo da Anatel, sugerindo que a compra da Desktop pela Claro levaria a concentração de mercado para níveis “moderadamente elevados”. Eu discordo dessa interpretação, e mostro o motivo.