Startup Printi vai abrir 100 lojas em 2019
Empresa é conhecida por prestar serviços online de gráfica e produtos personalizados

A startup brasileira Printi vai abrir cem lojas até o fim do ano, revelou ao jornal O Estado de S. Paulo o cofundador Mate Pencz. Fundada em 2012, a empresa é conhecida por prestar serviços online de gráfica e produtos personalizados - oferece mais de 200 produtos, como camisetas, chaveiros e canecas. São cerca de 30 mil combinações de tamanhos e cores, mas sob padronização tecnológica para manter eficiência industrial.
"O futuro do varejo está em uma solução de múltiplos canais", diz o alemão Pencz, que afirma se inspirar na estratégia da Amazon, que começou suas atividades na internet e hoje se expande para "o mundo real". "Com lojas físicas, o consumidor pode optar pelo que é mais cômodo para ele."
O passo inicial para essa expansão foi dado em 2018, quando a empresa abriu seus primeiros estabelecimentos físicos. Hoje, são quatro lojas, todas na Grande São Paulo. A intenção, agora, é espalhar a marca pelo Brasil, com uma rede de franquias. O valor de investimento para o franqueado ainda não está fechado, diz Pencz, mas deve girar entre R$ 50 mil e R$ 100 mil.
Nas lojas, os usuários poderão receber auxílio de um designer - que poderá ajudar os clientes a adaptar logotipos a pedidos específicos. Para o médio prazo, diz ele, o plano é cuidar também da parte de instalação, no caso de placas, letreiros e outros produtos do tipo. "Queremos controlar toda a cadeia, formalizando um mercado bastante informal", diz Pencz, cujo alvo são as pequenas e médias empresas.
Profissionalização Na visão do professor Gilberto Sarfati, coordenador do mestrado de gestão e competitividade da Fundação Getulio Vargas (FGV-SP), o trunfo da Printi foi investir num mercado fragmentado. "Havia muitas gráficas com baixo nível de profissionalização", diz Sarfati. "A sacada foi padronizar processos para o segmento e trazer consolidação."
Para ele, o investimento em lojas é acertado, mas é preciso tomar cuidado com o modelo de franquias. "Loja física ajuda a formar a imagem da empresa, mas é preciso cuidar da franquia para que os números sejam bons para todos os lados."
Leia Também
Crescimento Com a expansão física, a empresa também prevê salto em suas receitas: a expectativa é de faturamento de R$ 200 milhões em 2019, o dobro do ano passado. Outra novidade é a inauguração em breve de um câmpus próprio em Barueri - onde ficava a gráfica Aquarela, adquirida pela startup em 2018.
Além disso, a Printi também está contratando: tem mais de 100 vagas abertas. A startup saltou de 350 funcionários, no fim de 2017, para 500 pessoas um ano depois - o plano é encerrar este ano com 630 empregados.
No ano passado, cerca de 30 novas vagas foram preenchidas no time de executivos. Pencz, por exemplo, deixou o posto de presidente executivo e agora está como presidente do conselho, sendo substituído por Diego Luz, ex-diretor do fundo Patria. "Saí dos problemas do dia a dia e agora consigo me dedicar mais à estratégia", diz Pencz.
Pencz também usa seu tempo atrás de novas oportunidades. Ele e o cofundador da Printi, Florian Hagenbuch criaram o fundo Canary, que já assinou 36 cheques para startups em estágio inicial, mas com modelo de negócios definido (entre R$ 500 mil e R$ 2,5 milhões). Entre os investidores do Canary, há outros nomes fortes do ecossistema brasileiro, como David Vélez (Nubank), Mike Krieger (fundador do Instagram) e Julio Vasconcellos (fundador do Peixe Urbano).
Alguém está errado: Ibovespa chega embalado ao último pregão de abril, mas hoje briga com agenda cheia em véspera de feriado
Investidores repercutem Petrobras, Santander, Weg, IBGE, Caged, PIB preliminar dos EUA e inflação de gastos com consumo dos norte-americanos
Shein ainda é a varejista de moda mais barata no Brasil, mas diferença diminui, diz BTG Pactual
Análise do banco apontou que plataforma chinesa ainda mantém preços mais baixos que C&A, Renner e Riachuelo; do outro lado da vitrine, a Zara é a mais cara
Valendo mais: Safra eleva preço-alvo de Magazine Luiza (MGLU3) e Casas Bahia (BHIA3). É hora de comprar?
Cenário mais turbulento para as empresas não passou despercebido pelo banco, que não alterou as recomendações para os papéis
Mercado Livre (MELI34) é a ação favorita do Safra para tempos difíceis: veja os três motivos para essa escolha
O banco é otimista em relação ao desempenho da gigante do comércio eletrônico, apesar do impacto das “dores de crescimento” nos resultados de curto prazo
Smart Fit (SMFT3) entra na dieta dos investidores institucionais e é a ação preferida do varejo, diz a XP
Lojas Renner e C&A também tiveram destaque entre as escolhas, com vestuário de baixa e média renda registrando algum otimismo em relação ao primeiro trimestre
Mil e uma contas a pagar: Bombril entrega plano de recuperação judicial para reestruturar dívida de mais de R$ 2 bilhões
Companhia famosa por seus produtos de limpeza entrou com pedido de recuperação judicial em fevereiro, alegando dívidas tributárias inconciliáveis
Mobly (MBLY3) acusa família Dubrule de ‘crime contra o mercado’ e quer encerrar OPA
Desde março deste ano, a família Dubrule vem tentando retomar o controle da Tok&Stok através de uma Oferta Pública de Aquisição (OPA)
Até tu, Nvidia? “Queridinha” do mercado tomba sob Trump; o que esperar do mercado nesta quarta
Bolsas continuam de olho nas tarifas dos EUA e avaliam dados do PIB da China; por aqui, investidores reagem a relatório da Vale
Por que o Mercado Livre (MELI34) vai investir R$ 34 bilhões no Brasil em 2025? Aporte só não é maior que o de Petrobras (PETR4) e Vale (VALE3)
Com o valor anunciado pela varejista online, seria possível comprar quatro vezes Magalu, Americanas e Casas Bahia juntos; conversamos com o vice-presidente e líder do Meli no Brasil para entender o que a empresa quer fazer com essa bolada
Mercado Livre (MELI34) vai aniquilar a concorrência com investimento de R$ 34 bilhões no Brasil? O que será de Casas Bahia (BHIA3) e Magalu (MGLU3)?
Aposta bilionária deve ser usada para dobrar a logística no país e consolidar vantagem sobre concorrentes locais e globais. Como fica o setor de e-commerce como um todo?
Allos (ALOS3) entra na reta final da fusão e aposta em dividendos com data marcada (e no começo do mês) para atrair pequeno investidor
Em conversa com Seu Dinheiro, a CFO Daniella Guanabara fala sobre os planos da Allos para 2025 e a busca por diversificar receitas — por exemplo, com a empresa de mídia out of home Helloo
Magazine Luiza (MGLU3) cai mais de 10% após Citi rebaixar a ação para venda — e banco enxerga queda ainda maior pela frente
Entre os motivos citados para o rebaixamento, o Citi destaca alta competitividade e preocupação com o cenário macro
Michael Klein volta atrás em pedido de assembleia e desiste de assumir a presidência do conselho da Casas Bahia (BHIA3)
O empresário vinha preparando o terreno para voltar à presidência do conselho, mas decidiu dar “um voto de confiança” para a diretoria atual
Disputa aquecida na Mobly (MBLY3): Fundadores da Tok&Stok propõem injetar R$ 100 milhões se OPA avançar, mas empresa não está lá animada
Os acionistas Régis, Ghislaine e Paul Dubrule, fundadores da Tok&Stok, se comprometeram a injetar R$ 100 milhões na Mobly, caso a OPA seja bem-sucedida
Michael Klein eleva posição acionária na Casas Bahia (BHIA3) e dá mais um passo para retornar ao conselho da varejista
Segundo o comunicado, o aumento da posição acionária tem como objetivo viabilizar o envolvimento de Michael Klein na gestão da Casas Bahia (BHIA3)
Shopee quer bater de frente com Mercado Livre e Amazon no Brasil — mas BTG faz alerta
O banco destaca a mudança na estratégia da Shopee que pode ser um alerta para as rivais — mas deixa claro: não será nada fácil
Michael Klein de volta ao conselho da Casas Bahia (BHIA3): Empresário quer assumir o comando do colegiado da varejista; ações sobem forte na B3
Além de sua volta ao conselho, Klein também propõe a destituição de dois membros atuais do colegiado da varejista
Ex-CEO da Americanas (AMER3) na mira do MPF: Procuradoria denuncia 13 antigos executivos da varejista após fraude multibilionária
Miguel Gutierrez é descrito como o principal responsável pelo rombo na varejista, denunciado por crimes como insider trading, manipulação e organização criminosa
Casas Bahia (BHIA3) quer pílula de veneno para bloquear ofertas hostis de tomada de controle; ação quadruplica de valor em março
A varejista propôs uma alteração do estatuto para incluir disposições sobre uma poison pill dias após Rafael Ferri atingir uma participação de cerca de 5%
Tanure vai virar o alto escalão do Pão de Açúcar de ponta cabeça? Trustee propõe mudanças no conselho; ações PCAR3 disparam na B3
A gestora quer propor mudanças na administração em busca de uma “maior eficiência e redução de custos” — a começar pela destituição dos atuais conselheiros