Associação de shoppings prevê fusões neste ano e investimentos só devem vir a partir de 2020
Movimento de fusão e aquisição entre grandes grupos faz parte das tentativas das empresas de melhorar a sua rentabilidade
A retomada do ciclo de grandes investimentos no setor de shopping centers, com a aceleração no ritmo de inauguração de novas unidades, só deve ocorrer a partir de 2020. Até lá, o setor ainda deve atravessar um movimento de fusão e aquisição entre grandes grupos, visando melhorar a rentabilidade.
A estimativa é do presidente da Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce), Glauco Humai. "Eu acredito que 2019 vai ser um ano marcado pela consolidação no setor", comentou, durante coletiva de imprensa, citando notícias recentes sobre negociações em andamento para fusões entre Aliansce e Sonae Sierra Brasil, e entre a BRMalls (maior grupo do setor) e a Almeida Junior. "Acho que alguma coisa grande vai acontecer neste ano", afirmou, ponderando tratar-se de uma estimativa, sem informações concretas sobre o status dessas negociações.
Humai disse ainda que um novo ciclo de investimentos com aceleração na abertura de novos shoppings só virá só a partir de 2020. Neste momento, o "plano A" dos empreendedores é a expansão das unidades que já estão em funcionamento, mostrando bons resultados.
Espaços desocupados terão pequena queda
Dados da Abrasce também mostram que os espaços desocupados nos shopping centers em 2019 tendem a girar em torno de 4,5% a 5,0% da área disponível para lojistas, o que representa uma tendência de leve queda em relação ao patamar de 5,0% alcançado no fim de 2018 e de 6,0% no fim de 2017.
A melhora nos indicadores de ocupação do setor são reflexo de uma combinação de fatores, que passam pelo menor ritmo de abertura de novos shoppings, bem como recuperação da economia brasileira e da demanda de varejistas por novos pontos de vendas, de acordo com Humai.
"Já sentimos um maior apetite dos lojistas por espaços nos shoppings porque eles já entendem que o ambiente econômico está mais favorável", comentou o executivo. Segundo ele, houve uma aceleração no ritmo de assinatura de novos contratos de locação entre donos de shoppings e varejistas desde o segundo semestre do ano passado, o que deverá se refletir em um aumento gradual na ocupação daqui para frente.
Leia Também
Humai acrescentou que o apetite está maior entre todos os tipos de varejistas, desde grandes redes até pequenas franquias. Ele lembrou que os shoppings inaugurados durante a crise, principalmente em cidades do interior do País, tiveram mais dificuldade de achar lojistas, sofrendo com espaços vagos. Nos empreendimentos mais jovens (abertos há menos de cinco anos), a vacância ainda está em um porcentual na ordem de dois dígitos, disse o executivo.
Segundo balanço da Abrasce, o número de lojistas nos shoppings passou de 102,3 mil em 2017 para 104,9 mil em 2018, um aumento de 2,6%.
O presidente da associação também reiterou a expectativa de que os descontos nos aluguéis e outras concessões feitas por donos de shoppings aos lojistas durante a crise continuam sendo retirados gradualmente nos próximos trimestres. Pontualmente, alguns shoppings localizados em áreas nobres, com muito fluxo de visitantes, pode haver algum reajuste no aluguel, estimou.
11.11: Mercado Livre, Shopee, Amazon e KaBuM! reportam salto nas vendas
Plataformas tem pico de vendas e mostram que o 11.11 já faz parte do calendário promocional brasileiro
Na maratona dos bancos, só o Itaú chegou inteiro ao fim da temporada do 3T25 — veja quem ficou pelo caminho
A temporada de balanços mostrou uma disputa desigual entre os grandes bancos — com um campeão absoluto, dois competidores intermediários e um corredor em apuros
Log (LOGG3) avalia freio nos dividendos e pode reduzir percentual distribuído de 50% para 25%; ajuste estratégico ou erro de cálculo?
Desenvolvedora de galpões logísticos aderiu à “moda” de elevar payout de proventos, mas teve que voltar atrás apenas um ano depois; em entrevista ao SD, o CFO, Rafael Saliba, explica o porquê
Natura (NATU3) só deve se recuperar em 2026, e ainda assim com preço-alvo menor, diz BB-BI
A combinação de crédito caro, consumo enfraquecido e sinergias atrasadas mantém a empresa de cosméticos em compasso de espera na bolsa
Hapvida (HAPV3) atinge o menor valor de mercado da história e amplia programa de recompra de ações
O desempenho da companhia no terceiro trimestre decepcionou o mercado e levou a uma onda de reclassificação os papéis pelos grandes bancos
Nubank (ROXO34) tem lucro líquido quase 40% maior no 3T25, enquanto rentabilidade atinge recorde de 31%
O Nubank (ROXO34) encerrou o terceiro trimestre de 2025 com um lucro líquido de US$ 782,7 milhões; veja os destaques
Quem tem medo da IA? Sete em cada 10 pequenos e médios empreendedores desconfiam da tecnologia e não a usam no negócio
Pesquisa do PayPal revela que 99% das PMEs já estão digitalizadas, mas medo de errar e experiências ruins com sistemas travam avanço tecnológico
Com ‘caixa cheio’ e trimestre robusto, Direcional (DIRR3) vai antecipar dividendos para fugir da taxação? Saiba o que diz o CEO
A Direcional divulgou mais um trimestre de resultados sólidos e novos recordes em algumas linhas. O Seu Dinheiro conversou com o CEO Ricardo Gontijo para entender o que impulsionou os resultados, o que esperar e principalmente: vem dividendo aí?
Banco do Brasil (BBAS3) não saiu do “olho do furacão” do agronegócio: provisões ainda podem aumentar no 4T25, diz diretor
Após tombo do lucro e rentabilidade, o BB ainda enfrenta ventos contrários do agronegócio; executivos admitem que novas pressões podem aparecer no balanço do 4º trimestre
Allos (ALOS3) entrega balanço morno, mas promete triplicar dividendos e ações sobem forte. Dá tempo de surfar essa onda?
Até então, a empresa vinha distribuindo proventos de R$ 50 milhões, ou R$ 0,10 por ação. Com a publicação dos resultados, a companhia anunciou pagamentos mensais de R$ 0,28 a R$ 0,30
Na contramão da Black Friday, Apple lança ‘bolsinha’ a preço de celular novo; veja alternativas bem mais em conta que o iPhone Pocket
Apple lança bolsinha para iPhone em parceria com a Issey Miyake com preços acima de R$ 1,2 mil
Todo mundo odeia o presencial? Nubank enfrenta dores de cabeça após anunciar fim do home office, e 14 pessoas são demitidas
Em um comunicado interno, o CTO do banco digital afirmou que foram tomadas ações rápidas para evitar que a trama fosse concluída
Família Diniz vende fatia no Carrefour da França após parceria de 10 anos; veja quem são os magnatas que viraram os principais acionistas da rede
No lugar da família Diniz no Carrefour, entrou a família Saadé, que passa a ser a nova acionista principal da companhia. Família franco-libanesa é dona de líder global de logística marítima
Itaú vs. Mercado Pago: quem entrega mais vantagens na Black Friday 2025?
Com descontos de até 60%, cashback e parcelamento ampliado, Itaú e Mercado Pago intensificam a disputa pelo consumidor na Black Friday 2025
Casas Bahia (BHIA3) amplia prejuízo para R$ 496 milhões no terceiro trimestre, mas vendas sobem 8,5%
O e-commerce cresceu 12,7% entre julho e setembro deste ano, consolidando o quarto trimestre consecutivo de alta
O pior ainda não passou para a Americanas (AMER3)? Lucro cai 96,4% e vendas digitais desabam 75% no 3T25
A administração da varejista destacou que o terceiro trimestre marca o início de uma nova fase, com o processo de reestruturação ficando para trás
Acionistas do Banco do Brasil (BBAS3) não passarão fome de proventos: banco vai pagar JCP mesmo com lucro 60% menor no 3T25
Apesar do lucro menor no trimestre, o BB anunciou mais uma distribuição de proventos; veja o valor que cairá na conta dos acionistas
Lucro do Banco do Brasil (BBAS3) tomba 60% e rentabilidade chega a 8% no 3T25; veja os destaques
O BB registrou um lucro líquido recorrente de R$ 3,78 bilhões entre julho e setembro; veja os destaques do balanço
Lucro da Moura Dubeux (MDNE3) salta 32,1% e vem acompanhado de dividendos; diretor diz que distribuição deve engordar
A construtora também está de olho no endividamento — encerrou o terceiro trimestre com o índice dívida líquida/patrimônio líquido em 13,6%, patamar “muito saudável” na visão do executivo Diogo Barral
Resultado fraco derruba a ação da Vamos (VAMO3) — mas para 4 analistas, ainda há motivos para comprar
Em reação ao desempenho, as ações chegaram a cair mais de 7% no início do dia, figurando entre as maiores perdas do Ibovespa