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Eduardo Campos
Eduardo Campos
Jornalista formado pela Universidade Metodista de São Paulo e Master In Business Economics (Ceabe) pela FGV. Cobre mercado financeiro desde 2003, com passagens pelo InvestNews/Gazeta Mercantil e Valor Econômico cobrindo mercados de juros, câmbio e bolsa de valores. Há 6 anos em Brasília, cobre Banco Central e Ministério da Fazenda.
só acaba quando termina

Reforma da Previdência: Oposição grita, governo comemora, mas quem manda é o centrão

Votação do texto principal da reforma foi histórica, mas a política manda seu recado ao governo nos destaques

Rodrigo Maia previdência
Presidente da Câmara, Rodrigo Maia, na sessão de votação da reforma da Previdência - Imagem: Luis Macedo/Câmara dos Deputados

O texto-base da reforma da Previdência foi aprovado com uma margem de votos histórica, 379 a 131, confirmando algo que sempre dissemos, que a oposição é barulhenta, mas simplesmente não tem votos. Acontece que o governo sozinho também não tem votos, quem manda mesmo é a massa dos partidos de centro.

Finda a votação do texto principal, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, deu início à discussão dos destaques, que são tentativas de mudar o texto. Mas citando uma desarticulação de lideranças, rapidamente encerrou a sessão.

Para quem entende do riscado político aqui em Brasília, o recado dado pelos deputados é claro: nós temos os votos e qualquer desidratação vai cair na conta da desarticulação do governo.

Já falamos outras vezes dessa posição confortável que Maia e o Congresso ocupam. Se há vitória, ela é do Parlamento. Se as coisas derem erradas, põe na conta do governo, que escolheu esse modelo de articulação política difusa, tentando construir maiorias por temas (antes que me agridam, isso é constatação, não juízo de valor).

Foram abundantes as notícias de liberação de emendas e a grita da oposição, que chegou a acionar os tribunais contra a liberação de recursos. Mas até aqui nada fora do normal para o mundo da política. Lembrando que até pouco tempo quem pagava a “articulação” era o dinheiro da corrupção (tudo é do contribuinte, mas com a pequena distinção entre rubrica orçamentária ou do departamento de operações estruturadas de inominável construtora).

A dúvida, agora, é qual tipo de barganha será colocada à disposição dos diferentes grupos que compõem o centrão, “esta coisa do mal” como disse ironicamente Maia, ontem, mas que é determinante para o futuro dessa e das demais votações que venham a ocorrer.

Para derrubar destaques será necessário juntar, no mínimo, 308 votos novamente. Os destaques com maior potencial de estrago fiscal são da oposição. A briga é para que o centro ou parte dele não componha com a oposição, impondo derrota ao governo.

Com a inauguração dessa nova rodada de negociações, o maior risco é que o segundo turno da reforma não seja votado antes do recesso. Um segundo turno depois do recesso é algo arriscado, pois eleva ainda mais a fatura para a aprovação. Não é possível comemorar antes de o juiz apontar o centro de campo. Só acaba quando termina e ainda tem muito jogo não só na Câmara, mas também no Senado.

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