Presidente da CCJ quer antecipar discussão da reforma para 15 de abril
Para que o prazo inicial de votação da reforma da Previdência na Comissão e Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara seja garantido, as discussões podem começar mais cedo

O presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados, Felipe Francischini (PSL-PR), afirmou ao Estadão/Broadcast neste sábado, 6, que pretende antecipar para o dia 15 de abril a discussão sobre a admissibilidade da reforma da Previdência. Segundo ele, como a discussão promete ser longa, essa seria uma forma de garantir o prazo inicial de votação, no dia 17 de abril.
O deputado emendou que está confiante de que a votação ocorrerá no prazo. "Se não votar no dia 17 é porque houve erro de percurso", disse. Ele explicou que a ideia de antecipar para o dia 15 é garantir que todos possam falar, "mesmo que a oposição inscreva 100 pessoas". Mas afirmou que pedirá, em contrapartida, "que eles ajam de maneira mais lúcida em algumas questões". Se não houver o consenso, no entanto, afirmou que seguirá o regimento interno, que permite encerrar a discussão após a fala de 10 oradores.
Francischini afirmou que não acredita que os parlamentares farão qualquer compensação, dentro do texto da reforma da Previdência, à retirada das mudanças no Benefício de Prestação Continuada (BPC) e na aposentadoria rural.
"Eles não vão fazer isso (compensar). Eles vão retirar BPC e rural e não vão acrescentar em nenhuma outra camada", disse. O deputado emendou que acha que a oposição está muito mobilizada contra a reforma, mas são em número limitado dentro da Câmara, "cerca de 140". O que preocupa, disse, são as mudanças que os partidos do centro querem fazer na reforma. "Problema não é aprovar a reforma, é aprovar ela fraca e ter que fazer outra em 4 ou 5 anos", disse.
Articulação
Felipe Francischini disse ainda que falta "corpo" na articulação política do governo pela reforma da Previdência. "Vejo lideranças correndo de um lado para o outro tentando cobrir várias frentes e posições. Falta espírito de corpo mais organizado que possa auxiliar os líderes", disse.
No entanto, avalia que esse processo é natural para um governo que foi eleito com base no apoio popular, mas com poucos partidos, e será revertido. "Geralmente (presidentes) se elegiam com 10 a 15 partidos, então quando entrava era fácil fazer essa composição partidária. É um processo natural que vai ser construído", disse.
Leia Também
Francischini fez ainda um "mea culpa" em relação à confusão que ocorreu entre o ministro Paulo Guedes na CCJ essa semana, que reagiu a provocações da oposição. "O que aconteceu foi lamentável, mas não posso coibir a palavra a nenhuma parlamentar. O parlamentar tem imunidade material das suas opiniões e votos. Ele pode estar falando a coisa mais desnecessária e insignificante, mas não posso tolhê-lo", disse.
Segundo ele, a participação do ministro na CCJ foi proveitosa e disse acreditar que Guedes respondeu de maneira eficiente aos argumentos contra a reforma. Emendou ainda que a oposição "esgotou sua fala e não tem novos argumentos". Francischini garantiu ainda que o ministro será defendido pela sua base.
PECs só serão votadas no próximo ano, diz Simone Tebet
Inicialmente, o governo esperava votar pelo menos a PEC emergencial neste ano. A proposta, porém, enfrenta resistência entre os parlamentares
Propostas do pacote econômico serão votadas na CCJ em fevereiro, diz presidente da comissão no Senado
Inicialmente, o governo esperava votar pelo menos a PEC emergencial neste ano. A proposta, porém, enfrenta resistência entre os parlamentares
Aquele 1% dos gringos…
Se você acompanha o Seu Dinheiro deve ter percebido que uma sequência de ofertas de ações está rolando na bolsa neste ano. O volume de captações caminha para um recorde. Mas o Vinícius Pinheiro reparou que há uma peculiaridade nessa questão: a maioria das empresas que pegou dinheiro na bolsa em 2019 já estava listada. […]
Simone Tebet abre sessão para votação do parecer da reforma da Previdência
Novo parecer de Jereissati deve ser aprovado com folga na CCJ. São necessários pelo menos 14 dos 27 votos – maioria simples – e o líder do governo no Senado, Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), estima ter pelo menos 19 votos favoráveis ao texto
Votação da reforma na CCJ e no plenário do Senado é adiada para semana que vem
Em uma reunião realizada nesta manhã com líderes até mesmo da oposição e a presidente da CCJ, Simone Tebet (MDB-MS), ficou acertado que a pauta será votada pelo colegiado na próxima terça-feira (1º de outubro) e pelo plenário da Casa, na quarta-feira
Relator apresenta parecer de reforma do Senado sem CPMF e sem desoneração
Relator dividiu o imposto em duas partes, adotando o chamado IVA dual: um com a fusão dos cinco impostos e contribuições federais (IPI, Cofins, PIS, IOF e salário-educação) e outro com a junção do ICMS (estadual) e do ISS (municipal)
Presidente da CCJ no Senado indica que reforma da Previdência deve ser aprovada em meados de outubro
Simone Tebet afirmou ainda que o debate sobre capitalização está “totalmente afastado”; ela também disse que a chance é mínima desse tema ser tratado em 2020
Proposta sobre pacto federativo começará no Senado, diz presidente da CCJ
Ainda segundo a senadora, o governo já está trabalhando com o tema. “Não poderia ser diferente (o fato de começar pelo Senado), essa é a Casa da Federação. Eles já estão mexendo no pacto”, afirmou a presidente da CCJ
CCJ do Senado recebe o ministro Sergio Moro nesta quarta-feira para esclarecimento sobre mensagens vazadas
Mensagens trocadas pelo aplicativo Telegram mostram conversas entre Moro, então juiz, e o procurador Deltan Dallagnol, coordenador da força-tarefa da Lava Jato, sobre procedimentos e decisões em processos da operação
Após caso Moro/Dallagnol, abuso de autoridade entra na pauta da CCJ do Senado
Senadores resgataram um projeto aprovado pela Câmara para criminalizar o chamado abuso de autoridade por parte de magistrados e membros do MP
Câmara avança com a própria reforma tributária, sem esperar pelo texto da equipe de Guedes
Felipe Francischini convocou a votação para as 14h e espera liquidar o assunto ainda esta semana para deixar o caminho livre para o próximo estágio
Presidente da CCJ diz que reforma Tributária será votada na quarta-feira
Texto em análise da reforma tributária é baseado nas ideias do economista Bernard Appy, do Centro de Cidadania Fiscal (CCiF), que defende a criação de um novo tributo de bens e serviços, do tipo imposto de valor agregado (IVA)
CCJ da Câmara ouvirá Appy e outros especialistas para debater reforma tributária
Presidente do colegiado, Felipe Francischini, disse que os especialistas serão ouvidos em audiências públicas na terça, 21, e na quarta-feira, 22
Senadores impõem novas derrotas ao governo
PEC impede o Executivo de editar MPs como a que reformulou o Ensino Médio, assinada em 2017 pelo ex-presidente Michel Temer. A medida é alvo de questionamentos no Supremo Tribunal Federal (STF)
PSL se prepara para blindar Guedes na Comissão Especial
O plano é tentar “monopolizar” o início do debate e evitar a impressão de que a reforma tem mais opositores do que apoiadores
Segundo Baleia Rossi, presidente da CCJ deve designar relator da reforma tributária nas próximas semanas
No momento, a CCJ discute a constitucionalidade do texto e Felipe Francichini deve designar um relator para a pauta nas próximas semanas
Oposição ingressa com mandado no STF para cancelar sessão da CCJ da Câmara
Deputados alegam que o colegiado votou a proposta “no escuro” porque o governo não apresentou os dados e os cálculos que embasaram a construção do texto
Marcelo Ramos, do PR-AM, será o presidente da Comissão da reforma da Previdência
Presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, fez anuncio há pouco; relatoria ficará com o deputado Samuel Moreira (PSDB-SP)
Maia anuncia que comissão especial da reforma será instalada hoje
Presidente da Câmara leu em plenário a convocação para a reunião e os nomes dos deputados indicados até agora pelos partidos
Governo promete intensificar reuniões com partidos para discutir a reforma da Previdência
Líder do governo na Câmara ignora críticas à articulação na votação da reforma e diz que comentários são um sinal de busca por diálogo