Setor público tem déficit primário de R$ 13,008 bi em maio, revela BC
Resultado fiscal de maio foi composto por um déficit de R$ 13,190 bilhões do Governo Central (Tesouro, Banco Central e INSS). Já os governos regionais (Estados e municípios) influenciaram o resultado positivamente com R$ 1,237 bilhão no mês

O setor público consolidado (Governo Central, Estados, municípios e estatais, com exceção de Petrobras e Eletrobras) apresentou déficit primário de R$ 13,008 bilhões em maio, informou nesta sexta-feira, 28, o Banco Central. O resultado representa o maior déficit para o mês desde maio de 2017, quando houve déficit de R$ 30,736 bilhões. Em abril, havia sido registrado superávit de R$ 6,637 bilhões.
O resultado primário consolidado do mês passado ficou dentro do intervalo das estimativas de analistas do mercado financeiro ouvidos pelo Projeções Broadcast, que iam de déficit de R$ 21,012 bilhões a déficit de R$ 12,000 bilhões. A mediana estava negativa em R$ 14,000 bilhões.
O resultado fiscal de maio foi composto por um déficit de R$ 13,190 bilhões do Governo Central (Tesouro, Banco Central e INSS). Já os governos regionais (Estados e municípios) influenciaram o resultado positivamente com R$ 1,237 bilhão no mês.
Enquanto os Estados registraram um superávit de R$ 1,007 bilhão, os municípios tiveram resultado positivo de R$ 230 milhões. As empresas estatais registraram déficit primário de R$ 1,055 bilhão.
A meta de déficit primário do setor público consolidado considerada pelo governo é de R$ 132,0 bilhões para 2019. No caso do Governo Central, a meta é um déficit de R$ 139,0 bilhões.
Acumulado do ano
As contas do setor público acumularam um superávit primário de R$ 6,966 bilhões no ano até maio, o equivalente a 0,24% do Produto Interno Bruto (PIB), informou o Banco Central.
Leia Também
O superávit fiscal no ano até maio ocorreu apesar do déficit de R$ 12,462 bilhões do Governo Central (0,43% do PIB). Os governos regionais (Estados e municípios) apresentaram um superávit de R$ 19,132 bilhões (0,66% do PIB) no período.
Enquanto os Estados registraram um superávit de R$ 17,432 bilhões, os municípios tiveram um saldo positivo de R$ 1,700 bilhão. As empresas estatais registraram um resultado positivo de R$ 296 milhões no período.
Acumulado em 12 meses
De acordo com o BC, as contas do setor público acumulam um déficit primário de R$ 100,359 bilhões em 12 meses até maio, o equivalente a 1,44% do PIB.
O déficit fiscal nos 12 meses encerrados em maio pode ser atribuído ao rombo de R$ 114,863 bilhões do Governo Central (1,65% do PIB). Os governos regionais apresentaram um superávit de R$ 9,763 bilhões (0,14% do PIB) em 12 meses até maio.
Enquanto os Estados registraram um superávit de R$ 12,312 bilhões, os municípios tiveram um saldo negativo de R$ 2,548 bilhões. As empresas estatais registraram um resultado positivo de R$ 4,741 bilhões no período.
Déficit nominal
O setor público consolidado registrou um déficit nominal de R$ 47,558 bilhões em maio. Em abril, o resultado nominal havia sido deficitário em R$ 28,048 bilhões e, em maio de 2018, deficitário em R$ 47,896 bilhões.
No mês passado, o governo central registrou déficit nominal de R$ 43,152 bilhões. Os governos regionais tiveram saldo negativo de R$ 2,866 bilhões, enquanto as empresas estatais registraram déficit nominal de R$ 1,539 bilhão.
No ano até maio, o déficit nominal somou R$ 156,749 bilhões, o que equivale a 5,43% do PIB. Em 12 meses até maio, há déficit nominal de R$ 484,733 bilhões, ou 6,96% do PIB.
Gasto com juros
O setor público consolidado teve gasto de R$ 34,550 bilhões com juros em maio, após esta despesa ter atingido R$ 34,685 bilhões em abril, informou o Banco Central. O Governo Central teve no mês passado despesas na conta de juros de R$ 29,962 bilhões. Os governos regionais registraram gasto de R$ 4,103 bilhões e as empresas estatais, de R$ 484 milhões.
No ano até maio, o gasto com juros somou US$ 163,716 bilhões, o que representa 5,67% do PIB. Em 12 meses até maio, as despesas com juros atingiram R$ 384,374 bilhões (5,52% do PIB).
Para Gabriel Galípolo, inflação, defasagens e incerteza garantem alta da Selic na próxima semana
Durante a coletiva sobre o Relatório de Estabilidade Financeira (REF) do segundo semestre de 2024, o presidente do Banco Central reafirmou o ciclo de aperto monetário e explicou o raciocínio por trás da estratégia
Quando o plano é não ter plano: Ibovespa parte dos 135 mil pontos pela primeira vez em 2025 em dia de novos dados sobre mercado de trabalho dos EUA
Investidores também se preparam para o relatório de produção e vendas da Petrobras e monitoram entrevista coletiva de Galípolo
Copom busca entender em que nível e por quanto tempo os juros vão continuar restritivos, diz Galípolo, a uma semana do próximo ajuste
Em evento, o presidente do BC afirmou que a política monetária precisa de mais tempo para fazer efeito e que o cenário internacional é a maior preocupação do momento
Planos pré-feriado: Ibovespa se prepara para semana mais curta, mas cheia de indicadores e balanços
Dados sobre o mercado de trabalho no Brasil e nos EUA, balanços e 100 dias de Trump são os destaques da semana
Agenda econômica: Balanços, PIB, inflação e emprego estão no radar em semana cheia no Brasil e no exterior
Semana traz IGP-M, payroll, PIB norte-americano e Zona do Euro, além dos últimos balanços antes das decisões de juros no Brasil e nos Estados Unidos de maio
Agenda intensa: semana tem balanços de gigantes, indicadores quentes e feriado
Agenda da semana tem Gerdau, Santander e outras gigantes abrindo temporada de balanços e dados do IGP-M no Brasil e do PIB nos EUA
Normas e tamanho do FGC entram na mira do Banco Central após compra do Banco Master levantar debate sobre fundo ser muleta para CDBs de alto risco
Atualmente, a maior contribuição ao fundo é feita pelos grandes bancos, enquanto as instituições menores pagam menos e têm chances maiores de precisar acionar o resgate
Vai dar zebra no Copom? Por que a aposta de uma alta menor da Selic entrou no radar do mercado
Uma virada no placar da Selic começou a se desenhar a pouco mais de duas semanas da próxima reunião do Copom, que acontece nos dias 6 e 7 de maio
Deixa a bolsa me levar: Ibovespa volta a flertar com máxima histórica em dia de IPCA-15 e repercussão de balanço da Vale
Apesar das incertezas da guerra comercial de Donald Trump, Ibovespa está a cerca de 2% de seu recorde nominal
Bradesco dispara em ranking do Banco Central de reclamações contra bancos; Inter e PagSeguro fecham o pódio. Veja as principais queixas
O Bradesco saiu da sétima posição ao fim de 2024 para o primeiro colocado no começo deste ano, ao somar 7.647 reclamações procedentes. Já Inter e PagSeguro figuram no pódio há muitos trimestres
Tudo tem um preço: Ibovespa tenta manter o bom momento, mas resposta da China aos EUA pode atrapalhar
China nega que esteja negociando tarifas com os Estados Unidos e mercados internacionais patinam
Rodolfo Amstalden: Seu frouxo, eu mando te demitir, mas nunca falei nada disso
Ameaçar Jerome Powell de demissão e chamá-lo de frouxo (“a major loser”), pressionando pela queda da taxa básica, só tende a corromper o dólar e alimentar os juros de longo prazo
Agora 2025 começou: Ibovespa se prepara para seguir nos embalos da festa do estica e puxa de Trump — enquanto ele não muda de ideia
Bolsas internacionais amanheceram em alta nesta quarta-feira diante dos recuos de Trump em relação à guerra comercial e ao destino de Powell
Banco Central acionou juros para defender o real — Galípolo detalha estratégia monetária brasileira em meio à guerra comercial global
Em audiência na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado, Gabriel Galípolo detalhou a estratégia monetária do Banco Central e sua visão sobre os rumos da guerra comercial
Orgulho e preconceito na bolsa: Ibovespa volta do feriado após sangria em Wall Street com pressão de Trump sobre Powell
Investidores temem que ações de Trump resultem e interferência no trabalho do Fed, o banco central norte-americano
O preço de um crime: fraudes no Pix disparam e prejuízo ultrapassa R$ 4,9 bilhões em um ano
Segundo o Banco Central, dados referem-se a solicitações de devoluções feitas por usuários e instituições após fraudes confirmadas, mas que não foram concluídas
Powell na mira de Trump: ameaça de demissão preocupa analistas, mas saída do presidente do Fed pode ser mais difícil do que o republicano imagina
As ameaças de Donald Trump contra Jerome Powell adicionam pressão ao mercado, mas a demissão do presidente do Fed pode levar a uma longa batalha judicial
O mundo vai pagar um preço pela guerra de Trump — a bolsa já dá sinais de quando e como isso pode acontecer
Cálculos feitos pela equipe do Bradesco mostram o tamanho do tombo da economia global caso o presidente norte-americano não recue em definitivo das tarifas
Respira, mas não larga o salva-vidas: Trump continua mexendo com os humores do mercado nesta terça
Além da guerra comercial, investidores também acompanham balanços nos EUA, PIB da China e, por aqui, relatório de produção da Vale (VALE3) no 1T25
Smartphones e chips na berlinda de Trump: o que esperar dos mercados para hoje
Com indefinição sobre tarifas para smartphones, chips e eletrônicos, bolsas esboçam reação positiva nesta segunda-feira; veja outros destaques