BR Distribuidora e Americanas tentam acordo em BR Mania
Para analistas, uma possível parceria entre a BR e a Americanas pode tanto melhorar a lucratividade da rede BR Mania quanto aumentar as lojas nos postos da companhia

A Lojas Americanas e a BR Distribuidora assinaram acordo para estudar a viabilidade de uma parceria nas lojas de conveniência BR Mania. É a segunda movimentação do setor em menos de um mês.
No início de agosto, a Femsa adquiriu participação nas lojas da Raízen e, juntas, criaram uma empresa avaliada em R$ 1,1 bilhão que vai explorar as marcas Oxxo e Shell Select.
O movimento faz sentido já que, no Brasil, o segmento de conveniência caminha devagar. Nos Estados Unidos, por exemplo, a receita dos postos vêm principalmente das lojas porque o lucro com venda de combustível é pequeno.
Para analistas, uma possível parceria entre a BR e a Americanas pode tanto melhorar a lucratividade da rede BR Mania quanto aumentar as lojas nos postos da companhia, que acaba de ser privatizada.
A Americanas também pode sair ganhando. Existem hoje cerca de 6,5 mil postos da BR sem lojas de conveniência e a rede pode ainda acelerar a abertura de lojas próprias.
A BR tem hoje um sistema no qual os donos de postos pagam uma espécie de royalty à companhia. "O negócio mais provável é uma parceria, com a Lojas Americanas como franqueada principal, gerenciando as 1,3 mil lojas da BR Mania e pagando royalties à BR Distribuidora, enquanto recebe royalties de franqueados (principalmente proprietários de postos de gasolina)", escreveram os analistas Thiago Duarte e Pedro Soares, do banco BTG, em relatório.
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Segundo eles, "a empresa poderia melhorar a lucratividade das lojas BR Mania (que reconhecidamente têm a menor lucratividade entre seus pares)."
Analistas do Itaú BBA, por sua vez, afirmaram que o interesse da Americanas no acordo com a BR não é novo, pois as empresas negociam desde 2016.
Rival
Já a parceria entre Femsa e Raízen está ganhando fôlego. Há 15 dias, a empresa informou que abrirá 500 novas lojas e investirá R$ 320 milhões em três anos, sendo R$ 160 milhões de cada sócio.
"Os aportes são para que a Raízen Conveniência tenha caixa para despesas e investimentos em três anos", disse Philipe Casale, gerente executivo de relações com investidores da Cosan, controladora da Raízen ao lado da Shell, em conferência de resultados. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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