O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - 15 (IPCA-15) registrou alta de 0,09% em setembro, após ter avançado 0,08% em agosto, informou nesta segunda Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O índice, que é considerado uma prévia da inflação, tem no ano uma alta acumulada de 2,60% e, em 12 meses, de 3,22% -mesmo resultado registrado nos 12 meses imediatamente anteriores. Em setembro de 2018 a taxa também foi de 0,09%.
O grupo Alimentação e Bebidas (-0,34%), que já havia apresentado queda em agosto (-0,17%), contribuiu com o maior impacto negativo no índice do mês, -0,08 ponto percentual (p.p.).
- VÍDEO: O Fausto Botelho gravou um vídeo para você, leitor Seu Dinheiro, em que ele explica sobre nosso maior projeto, que pode ser também o maior de sua vida.
No lado das altas, o destaque ficou com Habitação, que apresentou a maior variação (0,76%) e o maior impacto (0,12 p.p.) no IPCA-15 de setembro. Os demais grupos ficaram entre a queda de 0,40% de Artigos de Residência e a alta de 0,58% em Vestuário, cujo impacto no índice do mês foi de 0,03 p.p.
No grupo Alimentação e bebidas (-0,34%), a deflação observada pelo segundo mês consecutivo é explicada, especialmente, pela queda observada na alimentação no domicílio, segundo o IBGE.
Quanto aos índices regionais, cinco das onze regiões pesquisadas apresentaram deflação de agosto para setembro. O menor resultado foi registrado na região metropolitana do Rio de Janeiro (-0,10%).
Já o maior índice ficou com Goiânia (0,54%), influenciado pelas altas da gasolina (3,50%) e da energia elétrica (3,02%), ainda segundo o IBGE.