Setor público tem déficit primário de R$ 18,629 bilhões em março, revela BC
Resultado primário consolidado de março ficou dentro do intervalo das estimativas de analistas do mercado financeiro, que iam de déficit de R$ 29,550 bilhões a déficit de R$ 17,300 bilhões

O setor público consolidado (Governo Central, Estados, municípios e estatais, com exceção de Petrobras e Eletrobras) apresentou déficit primário de R$ 18,629 bilhões em março, informou nesta terça-feira, 30, o Banco Central. O resultado representa o menor déficit para o mês desde março de 2017, quando houve déficit de R$ 11,047 bilhões. Em fevereiro, havia sido registrado déficit de R$ 14,931 bilhões.
O resultado primário consolidado do mês passado ficou dentro do intervalo das estimativas de analistas do mercado financeiro ouvidos pelo Projeções Broadcast, que iam de déficit de R$ 29,550 bilhões a déficit de R$ 17,300 bilhões. A mediana estava negativa em R$ 22 bilhões.
O resultado fiscal de março foi composto por um déficit de R$ 20,400 bilhões do Governo Central (Tesouro, Banco Central e INSS). Já os governos regionais (Estados e municípios) influenciaram o resultado positivamente com R$ 1,531 bilhão no mês. Enquanto os Estados registraram um superávit de R$ 1,517 bilhão, os municípios tiveram resultado positivo de R$ 14 milhões. As empresas estatais registraram superávit primário de R$ 239 milhões.
Trimestre
As contas do setor público acumularam um superávit primário de R$ 13,337 bilhões no primeiro trimestre de 2019, o equivalente a 0,76% do Produto Interno Bruto (PIB), informou o Banco Central. No caso do Governo Central, a meta é um déficit de R$ 139,0 bilhões.
A meta de déficit primário do setor público consolidado considerada pelo governo é de R$ 132,0 bilhões para 2019.
O superávit fiscal no primeiro trimestre ocorreu apesar do déficit de R$ 5,405 bilhões do Governo Central (0,31% do PIB). Os governos regionais apresentaram um superávit de R$ 17,164 bilhões (0,98% do PIB) no período.
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Enquanto os Estados registraram um superávit de R$ 15,382 bilhões, os municípios tiveram um saldo positivo de R$ 1,782 bilhão. As empresas estatais registraram um resultado positivo de R$ 1,579 bilhão no período.
12 meses
Segundo o BC, as contas do setor público acumulam um déficit primário de R$ 99,312 bilhões em 12 meses até março, o equivalente a 1,43% do PIB, informou o Banco Central. Este é o menor déficit primário mensal ante o PIB desde outubro do ano passado (1,25%).
O déficit fiscal nos 12 meses encerrados em março pode ser atribuído ao rombo de R$ 113,567 bilhões do Governo Central (1,64% do PIB). Os governos regionais apresentaram um superávit de R$ 7,538 bilhões (0,11% do PIB) em 12 meses até março.
Enquanto os Estados registraram um superávit de R$ 10,063 bilhões, os municípios tiveram um saldo negativo de R$ 2,525 bilhões. As empresas estatais registraram um resultado positivo de R$ 6,717 bilhões no período.
Déficit nominal
O setor público consolidado registrou um déficit nominal de R$ 62,175 bilhões em março. Em fevereiro, o resultado nominal havia sido deficitário em R$ 45,013 bilhões e, em março de 2018, deficitário em R$ 57,631 bilhões.
No mês passado, o Governo Central registrou déficit nominal de R$ 57,707 bilhões. Os governos regionais tiveram saldo negativo de R$ 4,179 bilhões, enquanto as empresas estatais registraram déficit nominal de R$ 289 milhões.
No primeiro trimestre, o déficit nominal somou R$ 81,144 bilhões, o que equivale a 4,64% do PIB. Em 12 meses até março, há déficit nominal de R$ 483,775 bilhões, ou 6,98% do PIB.
Gasto com juros
O setor público consolidado teve gasto de R$ 43,546 bilhões com juros em março, após esta despesa ter atingido R$ 30,082 bilhões em fevereiro, informou o Banco Central.
O Governo Central teve no mês passado despesas na conta de juros de R$ 37,307 bilhões. Os governos regionais registraram gasto de R$ 5,710 bilhões e as empresas estatais, de R$ 528 milhões.
No primeiro trimestre, o gasto com juros somou R$ 94,481 bilhões, o que representa 5,41% do PIB. Em 12 meses até março, as despesas com juros atingiram R$ 384,463 bilhões (5,55% do PIB).
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