🔴 ONDE INVESTIR EM OUTUBRO? MELHORES AÇÕES, FIIS E DIVIDENDOS – CONFIRA AQUI

Seu Dinheiro

Seu Dinheiro

No Seu Dinheiro você encontra as melhores dicas, notícias e análises de investimentos para a pessoa física. Nossos jornalistas mergulham nos fatos e dizem o que acham que você deve (e não deve) fazer para multiplicar seu patrimônio. E claro, sem nada daquele economês que ninguém mais aguenta.

Impondo limites

PEC do pacto federativo cria teto para concessão de subsídios; governo vê dificuldades nas negociações

Medida foi incluída pela equipe econômica na proposta de emenda à Constituição enviada na terça-feira ao Congresso

Seu Dinheiro
Seu Dinheiro
9 de novembro de 2019
9:49 - atualizado às 9:51
Paulo Guedes
O ex-ministro da Economia, Paulo Guedes - Imagem: Edu Andrade/ASCOM/Ministério da Economia

Quase três anos após a criação do teto de gastos, que impede o avanço das despesas públicas acima da variação da inflação, o governo quer agora criar um limite para os subsídios. O objetivo é reduzi-los a menos da metade do que representam hoje como proporção do Produto Interno Bruto (PIB) e manter uma avaliação permanente sobre a eficácia desses incentivos.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

A medida foi incluída pela equipe econômica na chamada proposta de emenda à Constituição (PEC) do pacto federativo - enviada na terça-feira ao Congresso Nacional. Em entrevista ao Estadão/Broadcast, o secretário especial adjunto de Fazenda do Ministério da Economia, Esteves Colnago, afirmou que não haverá corte imediato de subsídios, mas sim um ajuste suave.

No ano que vem, o governo prevê abrir mão de R$ 331,2 bilhões em renúncias tributárias, cifra equivalente a 4,35% do PIB. A intenção do governo é que o teto para os subsídios passe a valer a partir de 2026, limitando os incentivos a um montante equivalente a 2% do PIB.

Segundo Colnago, será uma espécie de "trava" para tentar impedir o aumento dos incentivos. "Gatilhos" serão acionados quando houver risco de estouro, brecando automaticamente qualquer ampliação, renovação ou criação de benefício tributário.

Esse mecanismo, afirmou o secretário, é importante porque o atual modelo de teto de gastos não consegue capturar os subsídios - que acabam se tornando uma válvula de escape para driblar a restrição orçamentária imposta pelo limite de despesas e também atender a demandas setoriais.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Revisão

A medida apresentada pela equipe econômica também propõe uma revisão periódica dos subsídios, a cada quatro anos, com a publicação dos resultados para que o Congresso possa decidir sobre a manutenção ou não do incentivo. Muitos não têm prazo definido de duração e agora terão de buscar aval do Parlamento pela renovação, caso haja espaço dentro do limite para a concessão desses benefícios.

Leia Também

"Então, eu coloco os grupos que hoje são beneficiados a rediscutir. Porque vai chegar um momento em que um benefício vai se extinguir e ele vai brigar para continuar. Só que você não pode (ultrapassar o teto)", disse Colnago.

O governo já fez estudos detalhados sobre alguns dos subsídios em vigor e chegou a um diagnóstico parecido entre eles: grande parte seria "mal focalizada". "Você atende pessoas que não precisariam ter esses benefícios. Chegou o momento de a gente olhar esses benefícios tributários e pensar se não pode fazer uma coisa melhor com esses recursos que estão lá alocados há 20, 25, 30 anos", afirmou o secretário.

A equipe econômica chegou a cogitar modelos de revisão do subsídios que previam cortes imediatos nesses benefícios, de 10% ao ano, mas atingiam a meta de 2% do PIB em um prazo mais longo. Em conversas com parlamentares, porém, chegou-se a uma solução mais suave no momento inicial, quando haverá tempo para discutir a eficácia dos incentivos.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

"O que a gente manteve foi a regra permanente. Não pode ser superior a 2%. Eu acho que hoje o Congresso está bem maduro para aprovar isso (se tivesse uma redução imediata). Talvez houvesse resistência maior porque anteciparia uma briga. Essa aqui é uma discussão que eventualmente eu vou ter perto de 2026", afirmou o secretário.

"Não precisa sair cortando. O ônus de falar 'corto de quem, corto onde' fica mitigado. E você consegue ter uma medida que é muito importante, é estrutural", acrescenta.

Se eventualmente houver corte de algum benefício, o secretário garante que a política de governo é não ter aumento de carga tributária. "A gente não está reduzindo nada (de subsídio), mas vamos supor que a gente corte algum benefício. A carga tributária como um todo tende a subir. Se eu for fazer isso, nossa lógica é reduzir de forma linear em outro local", afirmou o secretário.

Pacote

A PEC do pacto federativo é uma das três propostas incluídas no pacote apresentado pelo governo ao Congresso, com o argumento de que é preciso rever o atual modelo de gestão de gastos da União. A PEC do pacto federativo propõe, especificamente, mudanças no conjunto de regras constitucionais que determinam como são distribuídos e gastos os recursos arrecadados pela União, estados e municípios.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Ela prevê, por exemplo, a repartição de até R$ 400 bilhões de recursos do pré-sal para Estados e municípios e a extinção das cidades com menos de 5 mil habitantes e arrecadação própria menor que 10% das despesas totais.

Dificuldades acima do previsto

Apesar do discurso de otimismo do governo, a tramitação das propostas encaminhadas ao Congresso poderá ser mais difícil do que o previsto. Requerimento apresentado no Senado pede que o ministro da Economia, Paulo Guedes, abra todos os dados que embasaram a elaboração das três propostas de emenda à Constituição do pacote. O pedido precisa ser aprovado pela mesa diretora do Senado. Depois desse aval, enquanto os dados não forem apresentados pelo governo, a votação das PECs fica suspensa na Casa.

O requerimento foi protocolado pelo senador José Serra (PSDB-SP), que solicitou informações detalhadas sobre itens como a economia esperada com as propostas. Ele também quer saber a previsão do governo para acionar os "gatilhos" de ajuste para o cumprimento da chamada regra de ouro - que impede que o governo se endivide em patamar superior ao que investe.

O pacote representa a mais ambiciosa aposta do governo para tentar resolver os problemas das contas públicas do País. Entre outros pontos, prevê aumento da autonomia orçamentária de Estados e municípios e fim de despesas obrigatórias.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

O pedido soma-se às resistências de senadores à pressa do governo, que apostava na aprovação de parte das medidas ainda neste ano. Anteontem, a presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, Simone Tebet (MDB-MS), disse que o governo teria de escolher entre aprovar neste ano com alterações a PEC emergencial (uma das três do pacote) ou deixar para 2020 insistindo no conteúdo proposto pelo ministro da Economia, Paulo Guedes. "O Senado não tem pressa", disse ela.

Ao jornal O Estado de S. Paulo, Serra afirmou que é preciso entender o que o governo pretende fazer na política fiscal para dar maior transparência ao debate público do pacote. "Eles vão ter de responder", disse o senador. Em março, Serra também protocolou requerimento pedindo que Guedes detalhasse a memória de cálculo da proposta de reforma da Previdência. O pedido foi aprovado e os dados, apresentados à equipe do senador.

Se o novo requerimento for aprovado, o ministro da Economia terá 30 dias para apresentar os dados. Caso contrário, fica sujeito até a processo de impeachment por crime de responsabilidade.

Para que as informações sejam dadas, o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), precisa ler o requerimento no plenário da Casa. Na sequência, o documento passa pelo aval da Mesa Diretora para ser direcionado ao ministro.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Procurado pela reportagem via assessoria de imprensa se pretende encaminhar o pedido de Serra, o presidente do Senado não respondeu até a noite de ontem. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

*Com informações do jornal O Estado de S. Paulo.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

COMPARTILHAR

Whatsapp Linkedin Telegram
ARREDONDOU

Imposto de renda sobre CDB, Tesouro Direto, JCP e fundos ficará em 18% após avaliação por comissão do Congresso Nacional

7 de outubro de 2025 - 19:22

Medida provisória 1.303/25 é aprovada por comissão mista do Congresso e agora segue para ser votada nos plenários da Câmara e do Senado

BORA MARCAR?

Lula e Trump finalmente se falam: troca de afagos, pedidos e a promessa de um encontro; entenda o que está em jogo 

6 de outubro de 2025 - 15:20

Telefonema de 30 minutos nesta segunda-feira (6) é o primeiro contato direto entre os líderes depois do tarifaço e aumenta expectativa sobre negociações

TOUROS E URSOS #241

Lula e Trump: a “química excelente” que pode mudar a relação entre o Brasil e os EUA

1 de outubro de 2025 - 12:31

Alexandre Pires, professor de relações internacionais e economia do Ibmec, analisa os efeitos políticos e econômicos de um possível encontro entre os dois presidentes

ELEIÇÕES NO RADAR

Com Tarcísio de Freitas cotado para a corrida presidencial, uma outra figura surge na disputa pelo governo de SP

28 de setembro de 2025 - 13:31

Cenário nacional dificulta a nomeação de candidatos para as eleições de 2026, com impasse de Bolsonaro ainda no radar

REFORMA DA RENDA

Comissão do Senado se antecipa e aprova projeto de isenção de IR até R$ 5 mil; texto agora depende dos deputados

24 de setembro de 2025 - 18:23

Proposta de isenção de IR aprovada não é a do governo Lula, mas também cria imposto mínimo para altas rendas, programa de renegociação de dívidas e prevê compensação a estados e municípios

REFORMA TRIBUTÁRIA

Senado vota regulamentação dos novos impostos sobre consumo, IBS e CBS, nesta quarta-feira (24)

21 de setembro de 2025 - 15:20

Proposta define regras para o novo comitê gestor do IBS e da CBS, tributos que vão substituir impostos atuais a partir de 2027

OUVIDOS ATENTOS

O que Lula vai dizer na ONU? Soberania e um recado sutil a Trump estão no radar

20 de setembro de 2025 - 13:20

A expectativa é que o discurso seja calibrado para o público global, evitando foco excessivo em disputas políticas internas

LAUDO MÉDICO

Câncer de Bolsonaro: o que é o carcinoma de pele encontrado em duas lesões removidas

17 de setembro de 2025 - 14:36

Ex-presidente recebeu alta após internação por queda de pressão, vômitos e tontura; quadro exige acompanhamento médico periódico

TEMPO DE NEGOCIAÇÃO

LCI e LCA correm o risco de terem rendimentos tributados, mas debêntures incentivadas sairão ilesas após negociações no Congresso 

12 de setembro de 2025 - 11:40

Relator da MP que muda a tributação dos investimentos diz que ainda está em fase de negociação com líderes partidários

FRAUDE BILIONÁRIA

“Careca do INSS”: quem é o empresário preso pela PF por esquema que desviou bilhões

12 de setembro de 2025 - 11:34

Empresário é apontado como “epicentro” de fraudes que desviaram bilhões de aposentadorias

BOLSONARO CONDENADO

STF condena Bolsonaro a mais de 27 anos de prisão; saiba quais opções restam ao ex-presidente

11 de setembro de 2025 - 17:18

Placar final foi 4 a 1 para condenar o ex-presidente Jair Bolsonaro a 27 anos e três meses de prisão em regime fechado

PESQUISA

Aprovação de Lula sobe para 33% e chega ao maior nível desde dezembro de 2024, diz Datafolha

11 de setembro de 2025 - 16:41

O índice de reprovação do petista ainda é um dos maiores entre presidentes desde a redemocratização a esta altura do mandato, mas, na comparação direta, Bolsonaro sai perdendo

ACORDOS NOS BASTIDORES

Debêntures incentivadas devem continuar isentas de IR, mas LCI e LCA seguem na mira da MP que muda a tributação dos investimentos, diz jornal

10 de setembro de 2025 - 13:05

Texto deve manter mudanças na alíquota única de IR para ativos tributáveis e na compensação de créditos tributários, pontos que despertam preocupação no mercado

ALTAS TEMPERATURAS

Governo Trump sobe o tom contra o Brasil, e Itamaraty condena ameaças dos EUA de usar “poder militar”

10 de setembro de 2025 - 10:03

O documento do Itamaraty foi publicado após a porta-voz da Casa Branca ser questionada sobre a possibilidade de novas sanções ao Brasil por conta do julgamento de Jair Bolsonaro

JULGAMENTO NO STF

Bolsonaro era líder de organização criminosa que tentou golpe de Estado, diz Moraes — Dino acompanha o relator e vota por condenação

9 de setembro de 2025 - 18:58

Ministros destacaram provas de uma trama articulada desde 2021 e pediram condenação dos sete réus. Dino, entretanto, vê diferentes níveis de culpa

TOUROS E URSOS #238

O julgamento de Bolsonaro e o xadrez eleitoral com Lula e Tarcísio: qual é o futuro do Brasil?

9 de setembro de 2025 - 11:31

O cientista político Rafael Cortez, da Tendências Consultoria, analisa o impacto da condenação de Jair Bolsonaro, a estratégia de Tarcísio de Freitas e as dificuldades de Lula em chegar com força para as eleições de 2026

ALUCINAÇÃO?

Pedimos para a inteligência artificial da Meta produzir imagens de Lula, Trump, Bolsonaro, Alexandre de Moraes e outros — e o resultado vai te surpreender (ou não)

9 de setembro de 2025 - 8:16

A inteligência artificial da Meta entregou resultados corretos em apenas duas das seis consultas feitas pela redação do Seu Dinheiro

SEGUNDO DIA

STF encerra primeira semana do julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro e aliados; confira os principais pontos do segundo dia

3 de setembro de 2025 - 20:36

A sessão será retomada na próxima terça-feira (9), às 9 horas, com o voto do relator e ministro do STF, Alexandre de Moraes

DE NOVO

A suspeita de rombo nos cofres que levou ao afastamento do governador do Tocantins, Wanderlei Barbosa, pelo STJ

3 de setembro de 2025 - 15:14

Investigado na Operação Fames-19, Barbosa é suspeito de participar de um esquema de R$ 73 milhões em contratos emergenciais durante a pandemia

ENTRE FAMA E CRIME

Filho de ourives e clientes como Neymar, Vini Jr e Ludmilla: quem é TH Joias, deputado preso por suspeita de negociar armas com o Comando Vermelho

3 de setembro de 2025 - 11:43

Investigado por suposta ligação com o Comando Vermelho, o parlamentar conhecido como TH Joias já havia sido preso em 2017 por acusações semelhantes

Menu

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies

Fechar