Confiança do setor de serviços cai 0,9 pontos em abril ante março, revela FGV
Índice no ano registra perda acumulada de 2,5 pontos; segundo a FGV, o resultado mostra que o setor ainda encontra dificuldades no início do segundo trimestre

O Índice de Confiança de Serviços (ICS) caiu 0,9 ponto na passagem de março para abril, registrando 92,1 pontos, na série com ajuste sazonal, informou nesta terça-feira, 30, a Fundação Getulio Vargas (FGV). Com a queda do ICS em abril, o índice no ano registra perda acumulada de 2,5 pontos. Segundo a FGV, o resultado mostra que o setor ainda encontra dificuldades no início do segundo trimestre.
"Ao contrário do que aconteceu nos últimos meses, a queda em abril foi influenciada por uma piora da percepção com o momento presente, enquanto o indicador de expectativas ficou relativamente estável. Nesse contexto, o resultado ainda não sugere uma reversão da tendência de recuperação do setor, mas o ritmo lento de atividade ainda deve persistir", analisa Rodolpho Tobler, economista da FGV Ibre.
De acordo com a FGV, o Índice de Situação Atual (ISA-S) recuou 2,1 pontos, atingindo 87,2 pontos, menor nível desde outubro de 2018 (86,6 pontos).
Os dois quesitos que compõem o ISA-S contribuíram negativamente no mês de abril. O indicador de volume de demanda atual diminuiu 2,6 pontos, para 86,6 pontos, e o indicador situação atual dos negócios caiu 1,5 ponto, para 87,9 pontos. Ambos retornam a níveis menores desde outubro de 2018.
No caso do IE-S, que mede a expectativa, houve relativa estabilidade, considerando a variação positiva de 0,2 ponto no mês, que passou para 97,1 pontos. O indicador de demanda prevista nos próximos três meses foi o que contribuiu para o resultado positivo do IE-S, ao avançar 0,8 ponto, para 95,7 pontos. Já o indicador de tendência dos negócios nos próximos seis meses diminuiu 0,3 ponto, para 98,5 pontos.
O Nível de Utilização da Capacidade Instalada (Nuci) do setor de Serviços recuou 1,3 ponto porcentual, para 81,7%, devolvendo grande parte da a alta do mês anterior (1,5).
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Pelo terceiro mês consecutivo, o indicador que mede o Emprego Previsto recuou 1,3 ponto, para 104,9 pontos, acumulando perda de 5,1 pontos. Diante da frustração quanto ao rumo da economia, os empresários vêm calibrando as suas expectativas e reduzindo a intenção de contração nos próximos meses.
Em abril, a parcela de empresas com intenção de aumentar o total de pessoal nos três meses seguintes ficou em 17,5%, o menor porcentual desde novembro de 2018 (17,4%).
A edição de abril de 2019 coletou informações de 1907 empresas entre os dias 01 e 25 deste mês.
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