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Estadão Conteúdo

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‘Acreditamos na rápida aprovação da Previdência’

Para presidente do Bradesco, Octavio de Lazari, nível de atividade econômica só vai melhorar após aprovação da reforma, que deve trazer a reboque outros projetos importantes, como a reforma tributária e a independência do BC

Octavio de Lazari, presidente do Bradesco
Octavio de Lazari, presidente do Bradesco - Imagem: Divulgação CIAB

O presidente do Bradesco, Octavio de Lazari, afirmou na última quinta-feira, 27, ao receber o prêmio Finanças Mais, que acredita na rápida aprovação da reforma da Previdência. Ele acredita que o País já poderá captar alguns benefícios dessa aprovação no último trimestre do ano e pavimentar um 2020 de cenário bem mais positivo para a economia.

Leia, a seguir, os principais trechos da entrevista:

Qual o impacto que a liberação do compulsório anunciada na quarta-feira pelo Banco
Central (de R$ 16 bilhões) pode ter na carteira de crédito?

Toda a liberação de compulsório é sempre bem-vinda, até porque o compulsório do Brasil é alto em relação a qualquer país. Então, de fato, pode ajudar. Mas o que precisamos de verdade é crescimento econômico, pois não adianta liberação de compulsório sem demanda. O que a gente observa hoje, com relação às empresas, é uma carência de demanda por crédito, porque a atividade econômica está muito parada.

Há expectativa de que isso vá melhorar?

O nível de atividade econômica só vai melhorar a hora que a gente conseguir passar a reforma da Previdência e trazer a reboque outras reformas importantes no País, sobretudo a tributária e a independência do BC. Sem que isso aconteça, não vamos entrar num ciclo de crescimento virtuoso. Precisamos de uma economia de pelo menos R$ 1 trilhão para que a gente possa equilibrar o fiscal e passemos a contar com uma expectativa de crescimento no longo prazo. É importante que a reforma da Previdência se concentre na redução de despesas.

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A atuação do Congresso tem trazido um otimismo maior sobre a aprovação da reforma? O sr. vê um cenário mais favorável?

Estamos mais otimistas. Conversamos com o Rodrigo Maia e com o Davi Alcolumbre (presidentes da Câmara e do Senado, respectivamente) e com alguns membros da Comissão (da Previdência). A expectativa e o sentimento são positivos. Percebemos em todos a confiança de que vamos conseguir aprovar a reforma da Previdência sem as desidratações e também na velocidade que a gente precisa.

Mesmo com a reforma, a economia não vai levar ainda um tempo para se recuperar?

Estou mais animado e otimista porque acredito que a reforma da Previdência vai sair numa velocidade maior do que a gente esperava. Mas o mais importante é o seguinte: a reforma tributária já está pronta, então não vai precisar (todo esse tempo de discussão). O projeto de independência do BC também está pronto para ser discutido no Congresso. Estamos trabalhando com esse cenário - se ele se confirmar, podemos capturar um pouco dos benefícios dessas reformas no último trimestre. E aí entraremos 2020 com um cenário bem mais favorável.

E o crédito?

O crédito acompanha, porque ele reflete a confiança (na economia). Se as reformas passarem, a confiança vai voltar. Tenho viajado o Brasil inteiro e há projetos muito bons que estão nas mesas dos empresários, de investimentos absolutamente necessários em infraestrutura, energia, transporte, por exemplo.

O ano de 2019 já está comprometido?

O ano de 2019 já está comprometido. Por mais rápido que a reforma da Previdência saia, já estaremos em agosto ou setembro. É mais provável que nós tenhamos esse benefício capturado para o ano de 2020.

No caso Odebrecht, alguns bancos têm questionado o bloqueio de garantias pela Justiça. Como o banco vai agir nesse caso?

Nós não podemos discordar do juiz, ele tem autoridade para tomar (as decisões). Mas vamos sempre defender um entendimento que seja bom para todo mundo. Não só no aspecto de os bancos recuperarem o crédito (concedido), mas também para preservar a empresa. Se a empresa for preservada e seguir operando, será mais fácil para os bancos recuperarem seus créditos. A gente não pode esquecer que a Odebrecht já gerou 400 mil empregos - hoje, são pouco mais de 60 mil. A gente quer que a empresa sobreviva, para pagar seus compromissos e gerar empregos. Apesar de todos os problemas, a gente não pode deixar de reconhecer que a Odebrecht tem um departamento de engenharia reconhecido no mundo todo.

Preservar a empresa significa não exercer garantias?

Pode ser uma alternativa. Por isso que todos temos de sentar à mesa para encontrar a melhor solução.

Mas tem um caminho para a negociação?

Sim, é o caminho que vamos buscar. Os bancos (podem) sentar à mesa, dar uma condição para a empresa pagar em prazo maior, com mais carência. O Judiciário (precisa) entender que os credores têm de ser preservados para que eles possam manter a empresa viva. Se todo mundo quiser resolver o problema individualmente, não vamos ter uma solução em grupo.

E a pressão de bancos públicos, como a Caixa?

Cada um tem sua estratégia. Nós vamos sempre perseguir a estratégia de preservar a empresa, o negócio e os empregos. Esse é o nosso principal objetivo.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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