Indústria dos EUA tem pior resultado em uma década
Divulgação do indicador gerou aversão ao risco nos mercados internacionais, inclusive entre os investidores de petróleo, diante dos temores de que a contração na indústria possa significar queda na demanda pela commodity energética

Menos de uma hora após o Instituto para Gestão da Oferta (ISM, na sigla em inglês) informar que o seu índice de atividade industrial dos Estados Unidos caiu para 47,8 em setembro, o nível mais baixo desde junho de 2009, o presidente Donald Trump alegou que o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) e o seu presidente, Jerome Powell, "permitiram" que o dólar ficasse "tão forte" contra "todas as outras moedas" que os fabricantes do país estariam sendo afetados negativamente pelo câmbio. "A taxa básica de juros do Fed está alta demais. Eles são os piores inimigos deles mesmos, não têm ideia. Patético!"
- LEIA HOJE: Estão oficialmente abertas (por tempo limitado ou enquanto durarem as vagas) as inscrições para o melhor curso de análise gráfica para enriquecer em qualquer mercado. Entre aqui e aproveite!
O índice de atividade industrial caiu de 49,1 em agosto para 47,8 em setembro, o nível mais baixo desde junho de 2009, "o último mês da Grande Recessão", quando o indicador ficou em 46,3, informou o ISM nesta terça-feira, 1. A leitura relativa ao mês passado veio na contramão da projeção de analistas consultados pelo Wall Street Journal, de alta para 50,1. "O índice se contraiu pelo segundo mês seguido. A contração dá sequência a seis meses seguidos de suavização na indústria", comentou o presidente do ISM, Timothy Fiore. Uma leitura acima de 50 indica que a economia industrial está, em geral, se expandindo, enquanto um registro abaixo dessa marca aponta que ela está se contraindo.
O ISM disse que declarações dos empresários "refletem uma diminuição contínua da confiança nos negócios" e também observou que "o comércio global continua sendo a questão mais significativa", sugerindo que a abordagem dura de Trump em relação ao comércio exterior é uma preocupação maior para eles do que a taxa de juros americana ou a força do dólar.
Embora Trump queira ainda mais cortes nos juros pelo Fed, não está claro se isso acontecerá tão cedo - em setembro o banco cortou os juros em 0,25 ponto porcentual, para o intervalo entre 1,75% e 2%. Na época, Powell descreveu como um "ajuste de meio de ciclo" na política monetária - várias autoridades do Fed manifestaram apoio à decisão de manter a taxa inalterada por enquanto, a menos que novos dados se mostrem significativamente piores.
O Fed vai divulgar os próprios dados sobre a produção industrial dos EUA de setembro no dia 17 de outubro.
A divulgação do indicador gerou aversão ao risco nos mercados internacionais, inclusive entre os investidores de petróleo, diante dos temores de que a contração na indústria possa significar queda na demanda pela commodity energética. "A cautela retornou aos mercados em meio aos dados industriais fracos nos EUA", destaca o BBVA, em relatório para os clientes.
Leia Também
Guerra comercial
A leitura feita pelo ISM também reacendeu o alerta entre investidores em relação a possíveis impactos da guerra comercial na desaceleração das economias do mundo. "Os executivos do setor industrial estão morrendo de medo de que a guerra comercial vá esmagar suas exportações", diz Chris Rupkey, do MUFG. "Não poderia ser mais irônico que as tarifas comerciais, feitas para trazer fábricas do exterior de volta ao país, estejam prejudicando a produção de indústrias aqui nos EUA", completa.
O petróleo WTI para novembro fechou em queda de 0,83%, a US$ 53,62 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex). Na Intercontinental Exchange (ICE), o petróleo Brent para dezembro caiu 0,60%, a US$ 58,89 o barril.
Os principais índices acionários de Wall Street recuavam acentuadamente após a divulgação dos dados. O índice Dow Jones caiu 1,28%; o S&P 500 recuou 1,23%. O índice de tecnologia Nasdaq perdeu 1,13%.
No Brasil, a aprovação da reforma da Previdência na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado não teve forças para tirar a Bolsa doméstica do vermelho. O Ibovespa, principal índice da Bolsa paulista B3, fechou em queda de 0,66%.
Projeção
Ainda na terça, a Organização Mundial do Comércio (OMC) cortou sua previsão para o crescimento do comércio global neste ano em mais da metade, e disse que novas rodadas de tarifas e retaliações, uma economia em desaceleração e um Brexit desordenado podem reduzir ainda mais as projeções. A OMC disse que agora espera que o comércio global de mercadorias aumente 1,2% este ano, ante estimativa de 2,6% em abril. Esse crescimento foi de 3,0% em 2018. Para 2020, está previsto um avanço de 2,7%, abaixo da estimativa anterior de 3,0%.
"A piora do cenário para o comércio é desencorajadora, mas não inesperada", disse o diretor-geral da OMC, Roberto Azevêdo, em comunicado.
O órgão, com sede em Genebra, disse que suas previsões reduzidas refletem estimativas de uma expansão mais lenta da economia global, em parte por causa das tensões comerciais, mas também por fatores cíclicos e estruturais e, na Europa, à incerteza relacionada ao Brexit.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
CNH sem autoescola: Governo divulga o passo a passo para obter a habilitação
Governo detalha o novo passo a passo para tirar a CNH sem autoescola obrigatória: EAD liberado, instrutor credenciado e promessa de custo até 80% menor
Pix Automático: está no ar a funcionalidade que pretende tornar mais simples o pagamento das contas do mês
Nova funcionalidade do Pix, desenvolvido pelo Banco Central, torna o pagamento de contas recorrentes automático entre bancos diferentes
Ele foi internado em clínicas psiquiátricas e recebeu até eletrochoques, mas nada disso o impediu de chegar ao Nobel de Economia
Diagnosticado com esquizofrenia paranoide, o criador do “equilíbrio de Nash” superou o isolamento e voltou à razão para, enfim, receber o Nobel.
Agenda da semana tem reunião do FMI, IBC-Br no Brasil, Livro Bege e temporada de balanços nos EUA; confira os destaques dos próximos dias
Em meio à segunda semana de shutdown nos EUA, a agenda econômica também conta com o relatório mensal da Opep, balança comercial do Reino Unido, da Zona do Euro e da China, enquanto o Japão curte um feriado nacional
Ressaca pós-prêmio: loterias da Caixa voltam à cena hoje — e o maior prêmio da noite não está na Lotofácil nem na Quina
Quase todas as loterias da Caixa tiveram ganhadores em sorteios recentes. Com isso, o maior prêmio em jogo nesta segunda-feira está em uma modalidade que não costuma ganhar os holofotes.
Como as brigas de Trump fizeram o Brasil virar uma superpotência da soja, segundo a Economist
Enquanto os produtores de soja nos Estados Unidos estão “miseráveis”, com a China se recusando a comprar deles devido às tarifas de Trump, os agricultores brasileiros estão eufóricos
‘Marota’, contraditória e catastrófica: o que o ex-BC Arminio Fraga acha da política de isenção de IR para alguns investimentos
Em artigo publicado no jornal “O Globo” deste domingo (12), o economista defende o fim do benefício fiscal para títulos como LCI, LCA e debêntures
Município com mais ricos, BlueBank à venda e FII do mês: o que bombou no Seu Dinheiro na semana
Veja quais foram as matérias de maior audiência na última semana
Mega-Sena acumula, mas Espírito Santo ganha novos milionários com a +Milionária e a Lotofácil; confira os resultados
Duas apostas iguais feitas na pequena Santa Maria de Jetiba, cidade de pouco mais de 40 mil habitantes no interior do Espírito Santo, levaram mais de R$ 86 milhões cada uma
Será que é hoje? Mega-Sena tem prêmio estimado em R$ 27 milhões neste sábado (11), mas outros sorteios podem pagar ainda mais
Apostadores também têm outras chances de ficarem milionários com os sorteios de hoje; apostas estão abertas até as 19h nas lotéricas, no site e também no aplicativo Loterias Caixa
Felizardo do Rio de Janeiro acerta cinco dezenas da Quina e leva R$ 33 milhões para casa; veja outros resultados dos últimos sorteios
Também tem milionário novo no pedação em São José dos Pinhais, no Paraná, onde um apostador acertou as dezenas da Dupla Sena
Esse paraíso dos ricos e bilionários já pertenceu ao Brasil e está mais próximo do que você pensa
O país vizinho ao Brasil combina incentivos fiscais e qualidade de vida, atraindo cada vez mais bilionários.
Hora de comprar uma casa própria? Caixa voltará a financiar 80% do valor dos imóveis
Antes do anúncio do novo modelo de crédito imobiliário, limite de financiamento era 70%
Mais crédito imobiliário à vista: Governo lança novo modelo de financiamento para famílias com renda acima de R$ 12 mil
Projeto muda regras da poupança que “travavam” parte dos depósitos no Banco Central e deve liberar mais recursos para o financiamento imobiliário
Como um dos maiores pacifistas de todos os tempos tornou-se a grande omissão da história do Nobel da Paz
O líder da não-violência e da resistência pacífica foi indicado cinco vezes ao Nobel da Paz, mas o comitê hesitou
Loterias acumuladas: Mega-Sena, Lotofácil e Quina deixam apostadores a ver navios, mas inflam prêmios
Acumulada há 14 concursos, a Quina ainda está pagando mais do que a Mega-Sena; Lotofácil não paga prêmio principal pela primeira vez em outubro; veja também as loterias programadas para hoje
Brasil x Coreia do Sul: Onde assistir e horário
Confira onde e quando assistir ao amistoso entre Brasil x Coreia do Sul, que faz parte da preparação da Seleção Brasileira para a Copa do Mundo de 2026
Não está em SP nem no Rio: Município com maior concentração de ricos do Brasil tem renda superior a R$ 6 mil
Cidade mineira conta com a maior concentração de ricos do país e lidera o ranking de municípios com as maiores rendas do Brasil; veja o que impulsiona a economia da cidade
Ele dormia atrás de máquinas de lavar. Hoje, é bilionário e dono de 60 mil hectares de terra
De um começo humilde em uma lavanderia até se tornar bilionário: conheça Frank VanderSloot, o homem por trás de uma fortuna de US$ 3,3 bilhões
Nova poupança: política habitacional a ser anunciada pelo governo deve atender famílias com renda acima de R$ 12 mil, diz Jader Filho
Em conversa com jornalistas nesta quinta-feira (9), o Ministro das Cidades afirmou que nova medida do governo pretende ampliar crédito imobiliário às famílias brasileiras; mercado espera com otimismo