🔴 +30 RECOMENDAÇÕES DE ONDE INVESTIR EM DEZEMBRO – VEJA AQUI

Bruna Furlani

Bruna Furlani

Jornalista formada pela Universidade de Brasília (UnB). Fez curso de jornalismo econômico oferecido pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Tem passagem pelas editorias de economia, política e negócios de veículos como O Estado de S.Paulo, SBT e Correio Braziliense.

Julia Wiltgen

Julia Wiltgen

Jornalista formada pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) com pós-graduação em Finanças Corporativas e Investment Banking pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Trabalhou com produção de reportagem na TV Globo e foi editora de finanças pessoais de Exame.com, na Editora Abril. Hoje é editora-chefe do Seu Dinheiro.

CÂMBIO

Dólar à vista termina o ano em R$ 4,01, alta de 3,63%; veja o que mexeu com a moeda americana em 2019

Moeda americana tem queda de 0,95% no último pregão do ano, acumulando desvalorização de 5,40% no mês

Bruna FurlaniJulia Wiltgen
30 de dezembro de 2019
17:11 - atualizado às 20:04
Nota de dólar -

Neste último pregão do ano (30), o dólar à vista terminou o dia cotado em R$ 4,01, uma queda de 0,95% no dia e de nada menos que 5,40% no mês. Mas, no acumulado do ano, a moeda americana teve alta de 3,63%, pouco se lembrarmos de todos os fortes altos e baixos pelos quais a cotação passou ao longo de 2019.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Começamos o ano com rumores de que os Estados Unidos estavam crescendo abaixo do esperado, de que o banco central americano (Fed) poderia desistir de subir os juros (o que levaria mais capital para os países emergentes) e de que a inflação por lá poderia aumentar, o que tenderia a desvalorizar a moeda americana ante o real.

Além das incertezas quanto à solidez da economia americana, havia outro grande temor no radar dos investidores: a guerra comercial entre Estados Unidos e China.

E se o cenário externo parecia mais nebuloso, por aqui a situação se mostrava um pouco melhor para os mercados.

A ascensão de um governo com viés econômico mais liberal e privatizador poderia atrair grande quantidade de capital estrangeiro para cá, o que também poderia forçar a moeda americana para baixo, numa consequente apreciação do real frente ao dólar.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Logo no primeiro dia útil do ano, vimos o dólar à vista na casa dos R$ 3,80. Em seguida, a moeda até perdeu certo ritmo e chegou a encostar em R$ 3,65, lá para fevereiro.

Leia Também

Mas desde então a situação mudou completamente. O câmbio foi tomado por uma maré de turbulências, especialmente externas, o que fez com que o mercado reagisse e alcançasse o momento mais tenso em novembro deste ano quando a moeda americana chegou a uma nova máxima histórica de R$ 4,25 - acima do famigerado patamar psicológico de R$ 4,20.

Um mês e tanto

Até novembro, o movimento de alta do dólar no ano se explicava pelo fato de que o país vivia um momento de fuga de dólares que impedia a moeda americana de recuar. Com a queda das taxas de juros por aqui e uma queda em ritmo menor nos EUA, o diferencial de juros dos dois países ficou muito pequeno, desestimulando a entrada do capital estrangeiro especulativo que vinha lucrar com as nossas outrora elevadas taxas de juros.

Além disso, os juros baixos no Brasil estimulavam as empresas nacionais a trocarem dívida em dólar por dívida em real, aumentando a demanda por moeda americana a fim de quitar antecipadamente as obrigações lá fora.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Nem mesmo a aprovação da reforma da Previdência no fim de outubro foi capaz de trazer bons ventos para o real.

Em novembro, a coisa ficou ainda mais desfavorável à divisa brasileira. O mês entrou para a história como o período em que o dólar à vista fechou acima de R$ 4,20 pela primeira vez. E pela segunda, terceira, quarta, quinta e sexta vezes também.

O dólar à vista começou o mês na casa dos R$ 4 e terminou cotado em R$ 4,2407, uma valorização de 5,77%. O principal fator que pesou contra o real foi o clima de incerteza política que tomava conta de países latino-americanos como Chile, Bolívia, Argentina e Colômbia. Por uma questão regional, a moeda brasileira foi impactada pelas tensões nos vizinhos.

Além disso, o mercado ficou profundamente frustrado com os resultados dos leilões de petróleo ocorridos naquele mês. Era esperado que mais empresas estrangeiras viessem a arrematar os blocos leiloados, acarretando uma chuva de dólares por aqui. Não foi o que aconteceu.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Para completar, o Supremo Tribunal Federal (STF) derrubou a possibilidade de prisão após condenação em segunda instância, com consequente soltura do ex-presidente Lula, o que veio a se somar às demais instabilidades políticas na América Latina.

Dezembro foi um mês de descompressão no dólar

No mês de dezembro, entretanto, o dólar devolveu todos os ganhos de novembro, em razão da forte redução da aversão a risco nos mercados. Os dados econômicos mais fortes por aqui, sinalizando retomada da economia brasileira, contribuíram para fortalecer o real.

Já o alívio no front da guerra comercial, com Estados Unidos e China finalmente chegando a um acordo de primeira fase, contribuiu para enfraquecer o dólar.

A sessão do último pregão do ano foi bastante esvaziada, com volumes baixos e movimentos pontuais de realização de lucros.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Embora o dólar tenha fechado o ano em alta, ao contrário do que havia sido esperado inicialmente, alguém que tenha dormido em 30 de dezembro de 2018 e acordado hoje pode ter achado que a oscilação de apenas 3,63% até que não foi tanta assim. Acabou apenas refletindo a nova realidade de juros baixos que temos, que naturalmente resulta num real mais depreciado.

Mas, felizmente, os outros fatores de instabilidade - guerra comercial, desaceleração econômica mundial e riscos às reformas por aqui - por ora foram vencidos.

Olhando para frente

Segundo os dados divulgados hoje (30) pelo Boletim Focus, o câmbio no final do próximo ano deve ficar em R$ 4,08, ante os R$ 4,10 apresentados na última semana.

Ou seja, o mercado acredita que a alta do dólar no ano que vem deve ser modesta (1,75% ante o fechamento de hoje). Mas como dizem que o câmbio foi inventado para humilhar os economistas, não é nem um pouco impossível que essa previsão não se concretize em dezembro de 2020, a exemplo do que ocorreu neste ano.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Por isso que, seja como for, é sempre importante manter uma parte da sua carteira de investimentos aplicada em dólar ou fundos cambiais como medida de proteção.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

COMPARTILHAR

Whatsapp Linkedin Telegram
UM COPO DE ÁGUA NÃO SE NEGA

Lei da água gratuita: as cidades e Estados onde bares e restaurantes são obrigados a oferecer água potável sem custo 

10 de dezembro de 2025 - 14:02

Brasil vive um cenário fragmentado: leis estaduais caíram, outras sobreviveram, e um projeto nacional tenta unificar a regra

BILHÕES A MAIS NO BOLSO

Por que o BTG espera que os lucros disparem até 17% no ano que vem — e que ações mais ganham com isso

10 de dezembro de 2025 - 11:26

Banco projeta lucro R$ 33,78 bilhões maior para empresas: parte dessa alta vem das empresas que vendem principalmente no mercado doméstico,pressionado com os juros altos

CONDENADOS PELO STF

Penas menores para Bolsonaro e condenados pelo 8 de janeiro? Câmara dos Deputados aprova redução; confira o que acontece agora

10 de dezembro de 2025 - 10:33

O texto original previa anistia a todos os envolvidos nos atos de 8 de janeiro e dos acusados de tentativa de golpe de Estado, mas trecho foi retirado

PRÊMIOS ACUMULADOS

Mega-Sena 2949 acumula e vai a R$ 38 milhões, enquanto Timemania salta para R$ 64 milhões; veja as loterias da Caixa

10 de dezembro de 2025 - 9:59

Hoje é dia de sorteios da +Milionária (R$ 11 milhões), da Quina (R$ 600 mil) e da Lotomania (R$ 1,6 milhão); amanhã entram em cena a Mega-Sena e a Timemania.

NA MIRA DO FISCO

Câmara aprova regras mais rígidas contra devedor contumaz; texto vai para sanção de Lula

10 de dezembro de 2025 - 7:21

Quando a Fazenda identificar um possível devedor contumaz, deverá enviar notificação e conceder prazo de 30 dias para pagamento da dívida ou apresentação de defesa

NAS ENTRELINHAS

O corte da Selic vem aí? Resposta do Copom estará nas entrelinhas do comunicado desta Super Quarta

10 de dezembro de 2025 - 6:02

Na última reunião do ano, mercado espera mudanças sutis no comunicado do comitê para consolidar apostas de cortes nos juros já em janeiro

CARO ASSIM?

Estes brinquedos já custam quase o mesmo que um smartphone da Samsung; veja a comparação

9 de dezembro de 2025 - 17:10

Modelos premium de Barbie, Lego e itens colecionáveis chegam ao varejo com preços que rivalizam com eletrônicos

BASTIDORES DE BRASÍLIA

Haddad crava: votação de projeto contra devedores contumazes deve acontecer nesta terça (9); ministro tenta destravar pauta fiscal

9 de dezembro de 2025 - 14:03

Haddad vê clima favorável na Câmara para avançar em medidas que reforçam a arrecadação e destravam o Orçamento de 2026

VALENDO!

CNH sem autoescola aprovada: veja como será o novo processo e quanto você vai economizar

9 de dezembro de 2025 - 12:18

As novas regras da CNH sem autoescola, agora dentro do programa CNH do Brasil, reduzem custos, flexibilizam aulas e ampliam o acesso à habilitação

QUEM QUER PROVENTOS?

Com dividendos no radar, Prio (PRIO3) é a queridinha do BTG Pactual, mas preço-alvo cai

9 de dezembro de 2025 - 11:21

A atualização veio na esteira do Investor Day, quando a petroleira forneceu mais detalhes sobre o momentum operacional e as prioridades

SEM MULTAS

Como vai funcionar a renovação automática da CNH para quem é bom motorista

9 de dezembro de 2025 - 10:30

Novas regras da CNH incluem renovação automática para bons condutores, provas mantidas, instrutores autônomos e queda de até 80% no custo da habilitação

CORTAR GASTOS

'Não devemos ficar em berço esplêndido, temos de fazer um esforço fiscal maior', diz Alckmin

9 de dezembro de 2025 - 10:05

“Nós estamos num momento importante, com 5,4% de desemprego, o menor da série histórica, e com 4,4% de inflação, caindo, isso é raro”, afirmou o vice-presidente

LOTERIAS HOJE

Mega-Sena 2949 distribui R$ 20 milhões hoje, mas Timemania rouba a cena e dispara para R$ 61 milhões; veja os prêmios das loterias da Caixa

9 de dezembro de 2025 - 9:32

Confira os valores oferecidos pela Mega-Sena, Timemania, +Milionária, Lotofácil e demais modalidades da Caixa nos sorteios desta terça (9) e quarta-feira (10)

A nova compra do Itaú (ITUB4), que envolve cartões de Casas Bahia (BHIA3), GPA (PCAR3) e Assaí (ASAI3)

8 de dezembro de 2025 - 17:06

O maior banco privado do país adquiriu as participações de três varejistas na Financeira Itaú CBD; entenda a operação

MAIS RICOS DO QUE NUNCA

O ano dos bilionários: nunca houve tantos super-ricos quanto em 2025, e eles nunca foram tão endinheirados

8 de dezembro de 2025 - 14:20

Os quase 3 mil bilionários do planeta concentram fortunas de US$ 15,8 trilhões; alta é decorrente do crescimento das empresas ligadas à inteligência artificial

PARA QUEM QUISER TENTAR A SORTE

Loterias da Caixa: Quina sorteia R$ 7,5 milhões nesta segunda; Timemania, com R$ 61 milhões, lidera premiações da semana

8 de dezembro de 2025 - 9:48

Com dezembro avançando e a Mega da Virada no horizonte, prêmios se acumulam e movimentam apostadores de todo o país

ANOTE NO CALENDÁRIO

Super Quarta no radar: EUA e Brasil decidem juros em semana de IPCA; confira a agenda econômica dos próximos dias

8 de dezembro de 2025 - 7:02

O calendário também conta com publicação de dados dos Estados Unidos de meses anteriores, já que a paralisação do governo norte-americano interrompeu a divulgação de indicadores importantes

Representante dos EUA diz que compromissos comerciais da China estão ‘indo na direção certa’

7 de dezembro de 2025 - 16:51

O fluxo entre os dois países já caiu cerca de 25%, afirma o representante comercial dos EUAZ. “Provavelmente precisa ser menor para que não sejamos tão dependentes uns dos outros”

FICOU PRA PRÓXIMA

Mega-Sena: Ninguém acerta as seis dezenas e prêmio vai a R$ 20 milhões

7 de dezembro de 2025 - 11:05

Quarenta e dois apostadores acertaram a quina e vão receber, cada um, R$ 42.694,24

DINHEIRO NO BOLSO

Renda da população deve continuar subindo no curto prazo: isso é bom ou ruim para a economia? Veja qual o impacto na inflação e nos juros

7 de dezembro de 2025 - 10:31

Mesmo com desaceleração da atividade econômica, renda deve continuar em alta; no entanto, isso não preocupa tanto os economistas

Menu

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies

Fechar