🔴 SELECIONAMOS AS MELHORES RECOMENDAÇÕES DO BTG PACTUAL PARA VOCÊ – ACESSE GRATUITAMENTE

O que esperar do bitcoin e das criptomoedas no segundo semestre de 2019?

Bitcoin embarcou em uma alta no começo do ano e, de lá para cá, o ativo já acumulou uma valorização de impressionantes 200%

5 de julho de 2019
6:02 - atualizado às 16:52
Criptomoedas
Criptomoedas: o que esperar do bitcoin até o fim do anoImagem: Pomb/Seu Dinheiro

O ano de 2019 teve um início morno para o mercado de criptoativos. Preços operando de lado, as expectativas abaladas após um ano fatídico de quedas sucessivas, não apenas nos preços dos ativos que compõem o mercado, mas também no ânimo do investidor, que ainda se recuperava da ressaca das festas de fim de ano.

Foi em ritmo de carnaval que as coisas começaram a melhorar para o bitcoin. De lá para cá, o ativo já acumulou uma alta de impressionantes 200%. É justamente em momentos como este que aparecem aqueles velhos (des)conhecidos, que não conversam com a gente há cerca de 300 anos, para perguntar do bitcoin.

“Poxa, tá subindo, né?”. Pois é, tá, sim... e vai continuar.

Onde investir no segundo semestre de 2019

Esta matéria faz parte de uma série de reportagens sobre onde investir no segundo semestre de 2019, com as perspectivas para os diferentes ativos. São eles:

Mas, antes de a gente falar das coisas boas que podem alavancar o mercado daqui em diante, cabe uma análise do que já rolou em 2019. Então, prepare os olhos, porque não pretendo economizar meu “fintechnologês”.

Uma breve recapitulação do semestre

Desde o ano passado, enfatizo aos meus leitores a importância da entrada do investidor institucional neste mercado. Não somente pelo crivo que a entrada de cada novo participante confere à nova classe de ativos, mas pela profissionalização que é gerada como consequência.

Leia Também

Eu sei que parece coisa de louco, mas a entrada de gente com grana atrai um pessoal realmente muito bom para o setor (risos). Eu arrisco dizer que, nos dias de hoje, não há sequer uma empresa de grande porte que não saiba, mesmo que vagamente, o que é blockchain. A tecnologia entrou para o rol dos grandes propulsores de mudança da nova revolução industrial que vem por aí.

Foi justamente por isso que o mercado evoluiu tanto nos últimos semestres. Ao todo, já são mais de nove provedores de custódia institucional, sendo cinco deles regulados e cobertos por apólices de seguros desenhadas especificamente para esse tipo de serviço.

Ou seja, as nossas velhas conhecidas, como Allianz, AIG e Lloyd’s, já estão oferecendo seguros contra os riscos inerentes à atividade de custódia institucional de criptoativos. E fazem isso com custos menores, já que compreendem cada vez mais a encrenca em que estão se metendo.

Foi nesse semestre também que a Fidelity, uma das maiores gestoras de recursos do mundo (com cerca de US$ 7 trilhões sob gestão), se lançou oficialmente no universo cripto com a Fidelity Digital Assets. Por meio dessa plataforma, eles oferecerão aos seus clientes serviços de custódia e negociação de cripto com toda a credibilidade que a marca carrega.

Mas a Fidelity não foi a única a molhar a ponta dos pés nesse marzão. Aqui nas terras tupiniquins tivemos o BTG Pactual surfando a onda da inovação com a criação de um token lastreado em imóveis de alto risco de crédito, o ReitBZ, que captou fundos por meio de um Security Token Offering (STO), que é uma oferta de token de valor mobiliário. Saidinho esse BTG, não é?

Ainda sobre a institucionalização do mercado, tivemos a Google unindo forças com a Chainlink para fornecer informações do mundo real para os contratos inteligentes da Ethereum.

Vamos por partes: o BigQuery é uma solução criada pela Google e hospedada na Google Cloud Platform que tem como objetivo integrar e facilitar a análise de uma quantidade enorme de dados. Nos termos mais “hypados”, podemos dizer que ele é uma ferramenta de análise de big data hospedada na nuvem.

Dado que uma aplicação de negócio implementada na forma de um contrato inteligente, seja ela qual for, é processada dentro da rede da Ethereum (ou seja, on-chain), é preciso ampliar os canais de acesso às informações do mundo real (off-chain). Do contrário, há um limite para os casos de uso dos contratos inteligentes.

A Chainlink utiliza um mecanismo de incentivos para descentralizar as fontes de informação (denominadas de oráculos) sobre acontecimentos do mundo real e conectá-las ao blockchain da Ethereum.

Ou seja, a Chainlink possibilita a criação de aplicações híbridas que utilizam o blockchain da Ethereum e o serviço BigQuery, da Google. O potencial disso para o futuro da tecnologia é enorme (e também para os preços das criptos envolvidas).

Mas o tema mais quente do ano foi mesmo o anúncio do projeto Libra, do Facebook, que servirá tanto de mecanismo de inclusão financeira, que já nascerá com uma base de 2 bilhões de usuários potenciais, como de sistema de identidades digitais descentralizado.

O impacto para o mercado é enorme, já que teremos, pela primeira vez na história desse mercado, a entrada de uma gigante de tecnologia com caixa e disposição para peitar reguladores do mundo todo. Discorrerei mais sobre isso a seguir.

Agora, com o semestre devidamente recapitulado, podemos prosseguir para avaliarmos o que vem por aí.

Virando a página — o que vem pela frente?

Imagem mostra celular com símbolo do bitcoin
Bitcoin: o que vem pela frente? - Imagem: Shutterstock

O mercado parece ter iniciado a precificação de toda a evolução que se deu ao longo do último ano. Mas o fato de não se ouvir falar tanto de bitcoin por aí é mais um indicativo de que a demanda pelo ativo é oriunda do investidor institucional, e não do varejo — ou melhor, ainda não do varejo. Em pouco tempo, poderemos ver uma nova febre do bitcoin, especialmente se os preços ultrapassarem o recorde histórico, de US$ 20 mil.

Para esse semestre, ainda teremos alguns drivers interessantes. Dois deles são velhos conhecidos nossos que têm sofrido adiamentos sucessivos, mas não por isso deixaram de ser importantes. Para você que é um nerd das finanças e pensou em ETF e Bakkt, acertou em cheio. Para você que acha que estou falando grego aqui, calma, que eu explico.

Há um bom tempo o mercado aguarda o lançamento de um ETF de bitcoin. ETF é uma sigla em inglês para Exchange Traded Fund, que aqui no Brasil adaptamos para fundo de índice. Basicamente, são fundos cujas cotas são negociadas em Bolsa de Valores.

A ideia de se criar um ETF de bitcoin é justamente simplificar a questão da custódia e ampliar o acesso ao ativo, já que a fricção ainda é muito alta para os que não estão familiarizados com o mercado. Com ele, o investidor estaria exposto às variações de preço sem se preocupar com questões inerentes à tecnologia. Uma aprovação de um instrumento como esse poderia ter efeitos extremamente positivos sob os preços, especialmente por mexer nas expectativas dos agentes de mercado.

Quando falo em ETFs, me refiro mais especificamente às propostas que são feitas nos EUA e estão pendentes de aprovação da CVM americana, a SEC. A agência já negou algumas delas alegando que o mercado é manipulado e que precisa de alguns esclarecimentos para sentir-se confortável com uma possível aprovação.

A proposta que tem o maior potencial de ser aceita é a da Bolsa de Chicago (Cboe), em parceria com a SolidX e a VanEck. Após postergar, em maio, a decisão, a SEC tem como novo deadline o dia 19 de agosto, podendo adiar mais uma vez, até 18 de outubro, a data-limite para a decisão do regulador.

Já a Bakkt é uma Bolsa que negociará contratos futuros de bitcoin com vencimento de 1 dia. Não é coincidência que o modelo de liquidação será similar ao de ações. Quanto mais familiar for o instrumento para o investidor, mais aderência o novo produto terá.

O destaque da Bakkt é que ela é uma iniciativa da Intercontinental Exchange (ICE), que é o maior grupo de Bolsas de Valores do mundo e dona da Bolsa de Nova York (NYSE). O potencial para o bitcoin também é grande com o lançamento desse mercado, que tem data definida para o dia 22 de julho.

Além disso, o halvening do bitcoin também é uma questão pertinente. Por volta do dia 24 de maio de 2020, a recompensa por bloco minerado cairá de 12,5 para 6,25 bitcoins, o que representa uma redução significativa na taxa inflacionária do ativo. O mercado costuma precificar essa alteração nos padrões de emissão até um ano antes do acontecimento.

É impossível prever o verdadeiro impacto do halving nos preços, mas o que podemos cravar é que o evento sempre mexe com as expectativas do investidor. E das últimas vezes o reflexo nos preços foi positivo, o que nos dá pelo menos um parâmetro.

Por fim, ao longo de todo esse semestre poderemos acompanhar de perto o desenrolar das questões envolvendo o projeto Libra. Tanto num cenário de escrutínio regulatório, como num de aprovação, ele se mostra positivo para o mercado de criptoativos.

Se tiver sua operação vetada, o projeto Libra poderá trazer um transbordamento de usuários para o bitcoin e outros criptoativos, já que só a sua divulgação gerou um burburinho enorme para essa indústria. Do contrário, caso consiga uma regulação favorável à sua atividade, a libra poderá desenhar as tão aguardadas diretrizes legais para o mercado.
Ou seja, é literalmente uma situação de ganha-ganha.

Portanto, empacotando tudo isso que falei acima, enxergo mais um semestre bastante positivo para o mercado cripto, com grande potencial de ganhos para os investidores que toparem a aventura.

Antes de finalizar o texto, quero trazer um anexo de algo que vem sendo criado que considero de fundamental importância. É um novo conceito que chamamos de finanças descentralizadas.

COMPARTILHAR

Whatsapp Linkedin Telegram
WEB 3.0

Navegador Opera dá mais um passo em direção à Web 3.0 e integra wallet de criptomoedas Metamask ao seu sistema; entenda o que significa

13 de setembro de 2022 - 15:53

Em janeiro deste ano, o Opera já havia anunciado que passaria a integrar as carteiras de criptomoedas ao seu navegador

HOJE NÃO!

Bitcoin (BTC) não sustenta sétimo dia seguido de alta e passa a cair com inflação dos EUA; Ravecoin (RNV) dispara 63% com proximidade do The Merge

13 de setembro de 2022 - 10:28

O ethereum (ETH) passa por um período de consolidação de preços, mas o otimismo é limitado pelo cenário macroeconômico

PREPARE A PIPOCA

Terra (LUNA), o retorno: por que você não deve investir na criptomoeda que disparou 120% em uma semana

12 de setembro de 2022 - 15:19

Nos últimos sete dias, a “família Terra” registrou ganhos substanciais e gerou um grande fluxo de pesquisa sobre essa que foi uma das maiores criptomoedas do mundo

JOGADA ARRISCADA

Você trocaria ações da sua empresa por bitcoin? Michael Saylor, ex-CEO da Microstrategy, pretende fazer isso com o valor de meio bilhão de dólares

12 de setembro de 2022 - 11:51

Desde o começo do ano, o bitcoin registra queda de mais de 50% e as ações da Microstrategy também recuam 52%

QUE FIM DE SEMANA!

Bitcoin (BTC) atinge os US$ 22 mil pela primeira vez em quase um mês; criptomoedas disparam até 20% no acumulado da semana

12 de setembro de 2022 - 9:21

A mesma semana em que acontece o The Merge também é marcada por um elevado apetite de risco

PAPO CRIPTO #027

Ethereum (ETH) não será a única criptomoeda a disparar após o The Merge: analista conta 3 oportunidades ‘descontadas’ no mercado

10 de setembro de 2022 - 7:30

Quem conta mais sobre essas criptomoedas promissoras pós-Merge é Rafael Castaneda, analista da Mercurius Crypto e convidado do Papo Cripto

UM NOVO RALI

Apetite por risco faz bitcoin (BTC) disparar 9% e retomar os US$ 21 mil; confira criptomoedas que também saltam mais de 20% hoje

9 de setembro de 2022 - 8:39

As altcoins, moedas alternativas ao bitcoin, costumam ter um desempenho melhor do que as maiores criptomoedas do mundo em momentos de alta do mercado; entenda o que isso quer dizer

MAIS UM RALI

Ethereum (ETH) salta entre atualizações da rede, Terra Classic (LUNC) dispara quase 100% e bitcoin (BTC) fica na lanterna; veja o que movimenta as criptomoedas hoje

8 de setembro de 2022 - 10:24

As altcoins, moedas alternativas ao bitcoin, vivem seus dias de glória, com os investidores de olho nos descontos de bons projetos — e caindo em algumas ciladas

CAINDO MAIS

Bitcoin cai mais de 4% e atinge menor nível em dois meses

7 de setembro de 2022 - 14:52

Puxado pela queda do Bitcoin, mercado de criptomoedas ficou abaixo de US$ 1 trilhão; cenário macroeconômico prejudica

NOITE CRIPTO

Pra baixo todo santo ajuda: bitcoin (BTC) cai para patamar de US$ 18 mil e atinge menor nível desde julho

6 de setembro de 2022 - 20:19

O movimento causou US$ 74 milhões em liquidações de futuros de bitcoin em exchanges de derivativos — a maior em quase três semanas

CARREGANDO…

O The Merge do ethereum (ETH) começou hoje: confira 7 perguntas sobre a atualização mais esperada do ano

6 de setembro de 2022 - 13:57

O que acontecerá com a criptomoedas após o The Merge? Os preços vão disparar e o ethereum irá superar o bitcoin? Confira respostas aqui

UM CLÁSSICO!

Ethereum Classic (ETC) dispara quase 20% hoje com ‘revolta’ de mineradores; entenda se vale a pena investir nessa criptomoeda

6 de setembro de 2022 - 11:56

O ETC nasceu após a divisão da rede original do ethereum; entenda as chances de isso acontecer de novo com o The Merge

NAS CURVAS FINAIS

Bellatrix está aqui: ethereum (ETH) dispara mais de 6% com primeira fase da atualização The Merge; saiba o que muda e os próximos passos

6 de setembro de 2022 - 9:57

Agora, os investidores aguardam a próxima fase chamada Paris, que deve acontecer em algum ponto da semana que vem, de acordo com o calendário dos desenvolvedores

NA CAUDA DA BALEIA

Movimento de ‘baleia’ faz bitcoin (BTC) entrar em risco de queda no início da semana da maior atualização do mercado de criptomoedas; entenda

5 de setembro de 2022 - 12:38

Efetivamente, a queda nas cotações não deve afetar a atualização do ethereum, mas limitar os ganhos esperados para o The Merge

DESCENDO A LADEIRA

Culpa da Rússia? Bitcoin (BTC) é negociado abaixo de US$ 20 mil — entenda por que Putin tem a ver com isso

3 de setembro de 2022 - 12:03

Na sexta-feira (02), a maior das criptomoedas subiu ajudada por dados de emprego que alimentaram a esperança de redução da pressão inflacionária nos EUA e, consequentemente, um pisão no freio do ritmo agressivo de aperto monetário conduzido pelo Federal Reserve

SEMANA EM CRIPTO

Payroll dá vida ao bitcoin (BTC), mas criptomoedas fecham semana no vermelho; saiba o que esperar dos próximos dias

2 de setembro de 2022 - 12:46

Entre os destaques da semana estão a cópia do pix atrelado às criptomoedas e a disparada da Terra (LUNA) após anúncio

ELEVANDO A TEMPERATURA

Após decretar falência, Celsius inicia tentativas para liberar saques de clientes; criptomoeda CEL dispara 20% com anúncio

2 de setembro de 2022 - 10:56

São pouco mais de 58.300 usuários com “ativos sob custódia” que podem ser eleitos para a devolução dos fundos, valendo cerca de US$ 210 milhões no total

GERIDOS POR CÓDIGO

DAOs, a nova organização do trabalho: mercado de criptomoedas quer acabar com os CEOs nas empresas; conheça alguns projetos do setor

2 de setembro de 2022 - 5:30

Conheça as DAOs, as empresas sem CEO que trazem velhos problemas à tona; veja projetos promissores dessa classe de criptomoedas

NÃO É REPLAY

Inverno cripto mais rigoroso: Controladora do Mercado Bitcoin faz nova demissão em massa; entenda

1 de setembro de 2022 - 15:53

A 2TM anunciou o corte de 15% no quadro de funcionários nesta quinta-feira (1); esse é o segundo desligamento nos últimos quatro meses

PARA LU(N)A!

Por que a Terra Classic (LUNC) — antiga Terra (LUNA) — está disparando mais de 60% hoje? É uma boa investir na criptomoeda que arrasou com o mercado?

1 de setembro de 2022 - 9:55

Os investidores devem esperar para ver maiores atualizações sobre a parceria e a entrega das novidades prometidas antes de entrar nesse projeto

Menu

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies

Fechar