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Eduardo Campos
Eduardo Campos
Jornalista formado pela Universidade Metodista de São Paulo e Master In Business Economics (Ceabe) pela FGV. Cobre mercado financeiro desde 2003, com passagens pelo InvestNews/Gazeta Mercantil e Valor Econômico cobrindo mercados de juros, câmbio e bolsa de valores. Há 6 anos em Brasília, cobre Banco Central e Ministério da Fazenda.
Novo comando

Gustavo Montezano é indicado para lugar de Levy no BNDES

Atual secretário-adjunto da Secretaria de Desestatização, Montezano já foi sócio do Banco Pactual. Ministério da Economia agradece dedicação de Levy

Eduardo Campos
Eduardo Campos
17 de junho de 2019
19:06 - atualizado às 20:04
BNDES Gustavo Montezano
Presidente do BNDES, Gustavo Montezano - Imagem: Hoana Gonçalves/Ascom ME

Por meio de nota, o Ministério da Economia informou que Gustavo Montezano deverá suceder a Joaquim Levy no comando no Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Até então, Montezano trabalhava como secretário-adjunto da Secretaria de Desestatização, comandada por Salim Mattar, que esteve entre os cotados para o cargo.

Segundo o Ministério da Economia, a indicação foi encaminhada para deliberação do Conselho de Administração do BNDES.

Ainda de acordo com o Ministério, Montezano tem 38 anos, é graduado em engenharia pelo Instituto Militar de Engenharia (IME) e mestre em Finanças pelo Ibmec. O indicado tem 17 anos de carreira no mercado financeiro. Foi sócio do Banco Pactual, tendo atuado como diretor-executivo da área de commodities em Londres e anteriormente como responsável pela área de crédito, resseguros e "project finance".

Levy pediu demissão no domingo depois que o presidente Jair Bolsonaro falou que estava “por aqui” com ele, após a indicação de um diretor que já tinha trabalhado em administrações petistas.

Também em nota, o Ministério da Economia, “agradece a Joaquim Levy pela dedicação demonstrada enquanto presidente do BNDES.”

Desafios

Sendo aprovada sua indicação, Montezano terá de fazer algo que o presidente Jair Bolsonaro vem pedindo faz tempo que é "abrir a caixa preta" do BNDES. O termo virou mote de campanha e desde então aparece com recorrência nas falas do presidente quando ele critica os empréstimos feitos para Cuba, Venezuela e outros países e "empresas amigas" durante os governos do PT.

Levy foi cobrado por essa abertura e apresentou uma formulação mais amigável aos dados sobre todas as operações do BNDES com seus maiores clientes.

A "caixa preta" está aberta desde 2015, quando o banco ampliou o volume de informações sobre seus contratos, trazendo taxas de juros, prazos e garantias. Não haveria muito mais informações a dar, pois demais dados são protegidos pela lei do sigilo bancário.

Além de satisfazer essa demanda do presidente, Montezano terá de acelerar a devolução de recursos que foram aportados pelo Tesouro. A demora ou relutância de Levy em fazer a devolução na velocidade deseja por Paulo Guedes e equipe estaria entre os motivos de insatisfação com o agora ex-presidente.

Há também uma demanda para que seja acelerado o processo de venda de participações de empresas que estão na carteira do BNDES Par, braço de participações do banco, que passam de R$ 100 bilhões.

Não era novidade que tinha atrito entre Levy e Guedes, mas a forma como Levy deixou o cargo surpreendeu de forma negativa em função da exposição pública e da motivação ideológica. O próprio Levy já tinha sido ministro de Dilma Rousseff e secretário de Lula, por exemplo. Pode-se criticar seu trabalho e seus métodos, mas petista ou "inimigo do Brasil" ele nunca foi.

A CPI do BNDES, que está em funcionamento quase permanente no Congresso (perdi a conta de quantas ocorreram), já tinha aprovado a convocação de Levy. Agora foi definida a data de sua audiência, dia 26 de junho.

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