🔴 ONDE INVESTIR EM OUTUBRO? MELHORES AÇÕES, FIIS E DIVIDENDOS – CONFIRA AQUI

Estadão Conteúdo

Endividados

Tesouro: contas dos estados devem ter deterioração e correm risco de insolvência

Ao todo, 17 Estados fecharam o ano passado com as despesas de pessoal acima do limite previsto na Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF)

Estadão Conteúdo
6 de novembro de 2018
13:04 - atualizado às 14:25
Reais
Imagem: shutterstock

Sem conseguir driblar a penúria financeira, os governos estaduais ainda estão longe do fundo do poço e devem enfrentar deterioração "significativa" nas suas contas nos próximos anos, alerta o Tesouro Nacional. O crescimento acentuado de despesas obrigatórias, como salários de servidores, aposentadorias e pensões, vai drenar as receitas estaduais e prejudicar o funcionamento de serviços básicos que estão sob a responsabilidade dos Estados, como segurança e educação.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Ao todo, 17 Estados fecharam o ano passado com as despesas de pessoal acima do limite previsto na Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). O número é quase o dobro de 2016, quando nove governos estaduais descumpriram a regra, que permite comprometer 60% da Receita Corrente Líquida (RCL) com a folha.

O risco é que um número cada vez maior de Estados não consiga cumprir suas obrigações e fique insolvente, o que poderia causar prejuízos à própria percepção de risco sobre o Brasil. "Se não forem revistos os parâmetros constitucionais atuais, há grande risco de ampliação das situações de insolvência nos próximos anos", adverte o órgão.

A avaliação consta no relatório "Exposição da União à Insolvência dos Entes Subnacionais", que lança o debate no período de transição para os novos governos estaduais, que assumirão esse desafio pelos próximos quatro anos.

O excesso de vinculação de receitas, o elevado endividamento e o rombo crescente na Previdência dos servidores são considerados pontos centrais a serem enfrentados para dar sustentabilidade financeira aos Estados, que nos últimos anos negociaram diferentes formas de socorro com a União para tentar minimizar seus problemas de caixa. O alerta do Tesouro é para o fato de que hoje há muitas amarras que impedem a redução das despesas e, no futuro, não haverá paliativos.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Mesmo que haja esforço de contenção de gastos pelas próximas gestões estaduais, a situação ainda será crítica porque o envelhecimento da população e o crescimento das aposentadorias elevarão as despesas com inativos de qualquer forma.

Leia Também

O Tesouro reconhece que as sucessivas negociações do governo federal para resgatar Estados em crise tornam "pouco crível" uma sinalização de que não haverá mais "salvamento" a quem se endividar de maneira insustentável ou adotar política de gastos irresponsável. Mas ressalta que tem buscado criar um arcabouço normativo para dar uma saída mais racional rumo ao equilíbrio nessas situações.

Uma dessas iniciativas foi a aprovação do Regime de Recuperação Fiscal (RRF), que abre a possibilidade de um plano de resgate para Estados que têm dívidas com a União e já tem a adesão do Rio de Janeiro. Ainda não há, porém, nenhum mecanismo desenhado para lidar com situações em que um governo estadual sem dívidas com o governo federal se torne insolvente.

O Ministério da Fazenda também tem adotado medidas para tentar pôr freio no endividamento dos governos regionais e revogou a portaria que permitia a concessão de garantia de crédito a Estados em péssimas condições financeiras.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Além disso, o Senado Federal aprovou a instituição de limites anuais para a concessão de garantias pela União. O Conselho Monetário Nacional (CNM), por sua vez, passou a aprovar os limites anuais para operações internas com e sem garantia da União.

Causas

A crise nos Estados tem uma de suas raízes na política de crédito fácil implementada pelo governo federal em gestões anteriores e que irrigou os Estados com mais de R$ 140 bilhões desde 2012. O dinheiro, que deveria ter financiado a expansão dos investimentos, acabou servindo para que os governadores aplicassem em obras já previstas, deixando os recursos próprios do Estado para bancar aumentos salariais robustos, principalmente em época de eleição.

De 2005 a 2016, o gasto per capita com servidores estaduais teve alta real média de 57%, sendo que em cinco Estado o avanço foi de mais de 80% acima da inflação. O resultado que se vê agora é o endividamento elevado de alguns Estados e uma folha de pessoal crescente e incompatível com seu volume normal de receitas.

"Tais números revelam uma situação preocupante devido à rigidez nos gastos com pessoal, dado que há inúmeros mecanismos legais que impedem a redução de tais despesas, como a irredutibilidade dos vencimentos, as regras de acesso à aposentadoria, adicionais por tempo de serviço e a falta de contribuição de parte dos inativos cujos proventos são menores que o teto do INSS", diz o Tesouro.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

A reforma da Previdência em tramitação no Congresso Nacional prevê mudanças nas regras de aposentadoria e pensão de servidores estaduais - cada Estado poderia fazer sua reforma em até seis meses, ou passaria a seguir as normas aprovadas para a União. O presidente eleito, Jair Bolsonaro, já deu indicações de que pode apoiar a votação desse texto.

Para o Tesouro, a solução envolve não só a reforma, mas a instituição de regimes de previdência complementar em todos os Estados. Dessa maneira, o servidor só tem direito a benefício imitado ao teto do INSS (hoje em R$ 5.645,80), e quem quiser receber mais precisa contribuir para o fundo complementar.

No entanto, apenas 14 Estados e o Distrito Federal criaram esses fundos, muitos recentemente. O alívio esperado às contas estaduais só virá no médio prazo e, até lá, bilhões terão que ser repassados para cobrir rombos previdenciários. Só em 2017, o déficit na Previdência dos Estados foi de R$ 81,9 bilhões.

Alerta sobre garantias

A deterioração significativa que deve ocorrer nas finanças dos Estados nos próximos anos pode levar prejuízo a bancos públicos federais que aceitaram receitas futuras desses entes como garantia de operações de crédito. Relatório do Tesouro Nacional alerta que as transferências via Fundo de Participação dos Estados (FPE), geralmente aceitas como fonte líquida e certa de receitas em caso de inadimplência, podem não ser suficientes para cobrir o calote. O prejuízo pode acabar batendo nos cofres da União, acionista dos bancos, ou ainda onerar empresas que firmaram parcerias público-privadas (PPPs) com esses Estados.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

O problema é que não existe hoje um controle centralizado para saber quanto do FPE foi prometido como garantia aos bancos ou como contragarantia em operações que a União entra como fiadora. Cada órgão ou banco faz seu próprio monitoramento. O mesmo raciocínio vale no caso das prefeituras, que usam o Fundo de Participação dos Municípios (FPM) para garantir operações de crédito. Além disso, o empenho dessas receitas está sendo questionado legalmente pelo Tribunal de Contas da União (TCU), que passou a investigar o caso após reportagem do Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado) no início do ano.

"Nem a União, no caso o Tesouro Nacional, nem os bancos ofertantes desse tipo de operação têm, atualmente, uma real dimensão do nível de alavancagem das receitas oferecidas em garantia ou contragarantia com que trabalham os entes subnacionais", admite o relatório.

Na prática, a mesma receita pode estar servindo de lastro para mais de uma dívida, numa postura considerada imprudente pelo governo federal. Em uma comparação, é como oferecer o mesmo carro como garantia a vários empréstimos. Se o tomador deixa de pagar as parcelas junto a todas as instituições, o carro não será suficiente para cobrir todos os prejuízos. Aí começa a disputa para ver quem recebe primeiro.

O problema está no colo principalmente dos bancos públicos federais como Caixa, BNDES e Banco do Brasil, que detêm R$ 38 bilhões dos R$ 42 bilhões do saldo de créditos sem garantia da União. Mas também pode recair sobre as companhias que firmaram PPPs e podem ser chamadas a honrar o débito deixado pela falta das receitas empenhadas pelo Estado como garantia.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

"Não há dúvidas de que, sobretudo em contexto de grave crise fiscal e de liquidez pelos quais passam os entes subnacionais, tais recursos podem ser insuficientes para cobrir eventos de default generalizado e sistêmico, como, por exemplo, aquele que foi vivenciado recentemente pelo Estado do Rio de Janeiro", adverte o Tesouro. Se os bancos federais não conseguem executar as garantias, no fundo quem assume o impacto é a União.

"Eles (os bancos) precisarão arcar com o prejuízo, o qual será, certamente, repassado ao Tesouro Nacional por via da redução de dividendos ou necessidade de aporte de capital", aponta o relatório.

O tema tem chamado a atenção dos técnicos do governo porque nos últimos anos houve aceleração da concessão de empréstimos sem garantia da União, ou seja, diretamente pelo banco ao governo estadual ou municipal. Essa foi a válvula de escape encontrada por políticos que queriam turbinar o crédito nos Estados depois que o Ministério da Fazenda apertou as condições para ser fiador dessas operações.

O montante dos empréstimos sem aval federal ultrapassou R$ 18 bilhões em 2014, ano eleitoral, caiu a R$ 4 bilhões em 2015 e 2016 e dobrou para quase R$ 8 bilhões no ano passado, período turbulento em que o presidente Michel Temer, alvo de denúncias, precisava angariar apoio no Congresso Nacional. Recentemente, o Conselho Monetário Nacional (CMN) remanejou limites para permitir a contratação de mais R$ 4 bilhões em empréstimos sem garantia da União em 2018, uma vez que Estados e municípios já haviam consumido o teto estipulado anteriormente de R$ 7 bilhões.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

O Tesouro detém a prioridade de pedir reembolso junto ao FPE em caso de calote de algum Estado. É por isso que, diante de um nível elevado de comprometimento, as instituições financeiras vão parar no fim da fila da concorrência e podem ficar meses sem receber nada, até que haja disponibilidade no fundo para ressarcir esse débito.

Depois que o Broadcast revelou no início do ano esse movimento e também a aceitação do FPE como garantia, o Banco Central editou uma norma que passou a exigir mais capital dos bancos para fazer frente a esse tipo de empréstimo. A avaliação no governo é de que a medida desestimula novas concessões, mas não resolve o problema do uso do mesmo FPE como garantia para diferentes operações.

Embora tenha grau menor de dependência em relação ao fundo de participação, Minas Gerais prevê para 2018 o desembolso de mais de R$ 7 bilhões em serviço da dívida. Já as estimativas oficiais do FPE mostram que o governo mineiro deve receber pouco mais de R$ 3 bilhões neste ano.

Alagoas, que obteve recentemente o sinal verde para contratar R$ 620,7 milhões em crédito sem garantia da União, já compromete 20% do FPE previsto para 2018 apenas com serviço da dívida. O fundo representa hoje mais da metade de suas receitas correntes.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

O Tesouro e o Banco Central agora trabalham para elaborar uma forma de promover a centralização das informações sobre garantias e contragarantias. A ideia é que os bancos informem tudo que receberem de Estados e municípios como garantia e possam depois consultar os dados prestados pelo Tesouro. A avaliação é de que as instituições financeiras não poderão negar essas informações, dado o risco sistêmico envolvido.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

COMPARTILHAR

Whatsapp Linkedin Telegram
DE SECAS A ENCHENTES

Mais da metade das empresas na América Latina está bastante exposta a riscos climáticos, cada vez mais extremos, diz Moody’s

30 de outubro de 2025 - 15:57

Eventos extremos estão aumentando, intensificando os prejuízos, e tornam as empresas um risco crescente de crédito.; Seguros não são o suficiente para proteger as companhias

UM DOS HOMENS MAIS RICOS DO MUNDO

Ele começou lavando pratos e hoje é o dono da empresa mais valiosa da história

30 de outubro de 2025 - 15:33

De lavador de pratos a bilionário da tecnologia, Jensen Huang levou a Nvidia a se tornar a empresa mais valiosa do mundo, ultrapassando os US$ 5 trilhões com a revolução da inteligência artificial

VENTOS FAVORÁVEIS

A Argentina vive seu momento “Plano Real”, e poucos parecem estar botando fé nisso, diz gestora

30 de outubro de 2025 - 13:40

Segundo a gestora RPS Capital, a Argentina tem todos os elementos que colaboraram para o boom dos ativos brasileiros depois do Plano Real

OS DONOS DO JOGO

Jogo do bicho na Netflix: como a expansão das bets abalou a maior loteria ilegal do mundo

30 de outubro de 2025 - 10:38

Do Barão de Drummond ao “tigrinho”, a história do jogo que ensinou o Brasil a apostar e perdeu espaço para as bets

ALÍVIO

Trump e Xi divulgam acordos comerciais, redução de tarifas e trégua sobre terras raras

30 de outubro de 2025 - 9:13

O aperto de mão mais aguardado pelo mercado finalmente aconteceu e presidentes dos EUA e da China firmaram acordos sobre compras de commodities e energia, terras raras e tarifas, mas não houve decisão sobre o TikTok

LOTERIAS

Quina acumula e pode pagar muito mais que a Mega-Sena hoje — e a Timemania mais ainda

30 de outubro de 2025 - 7:47

Além da Lotofácil, da Quina e da +Milionária, a Caixa sorteou na véspera os números da Lotomania, da Dupla Sena e da Super Sete

BRILHOU SOZINHA

Teimosia ou simplicidade? Lotofácil 3525 deixa dois apostadores mais perto do primeiro milhão

30 de outubro de 2025 - 6:35

Com sorteios diários, a Lotofácil volta à cena na noite desta quinta-feira (30) com prêmio estimado em R$ 1,8 milhão na faixa principal do concurso 3526

NIS FINAL 9

Bolsa Família e Auxílio Gás: veja quem recebe nesta quinta-feira (30)

30 de outubro de 2025 - 5:41

Programa do governo federal atinge 18,9 milhões de famílias em outubro, com gasto total de R$ 12,88 bilhões.

BOOM DA TECNOLOGIA

Hora de investir na China: Nord Investimento indica dois ETFs para você se expor às empresas do país asiático

29 de outubro de 2025 - 19:21

Investir diretamente na China não é fácil, mas os ETFs estão tornando o acesso mais prático e eficiente, segundo o analista Christopher Galvão

CONQUISTA HISTÓRICA

O que você precisa saber sobre a licença menstrual aprovada pela Câmara

29 de outubro de 2025 - 17:31

Câmara aprova afastamento remunerado de até dois dias por mês para mulheres com sintomas graves durante o ciclo menstrual; proposta segue para o Senado

WIKIPEDIA IMPARCIAL?

Elon Musk lança IA “anti-woke” para concorrer com Wikipedia — e essa é apenas a mais recente da coleção de polêmicas do homem mais rico do mundo

29 de outubro de 2025 - 15:39

Elon Musk acaba de lançar o Grokpedia, uma ferramenta de IA que promete ser uma alternativa “anti-woke” à Wikipedia, mas as polêmicas em torno do bilionário não param por aí

NOVAS BARREIRAS

Contas laranja: depois de ataques hacker históricos e bilionários, bancos tentam limitar rotas de fuga para dinheiro roubado

29 de outubro de 2025 - 15:11

Após nova invasão digital no sistema financeiro, Febraban endurece regras e amplia a blindagem contra o uso criminoso de contas bancárias

VENDA OBRIGATÓRIA DE ENERGIA

MP do setor elétrico inclui jabutis de termelétricas a gás e a carvão que podem encarecer a conta de luz; entenda o impacto

29 de outubro de 2025 - 9:24

A alteração dá espaço para que as usinas termelétricas movidas a gás natural e a carvão mantenham seus nacos na venda de energia aos consumidores

CARRO-CHEFE ENCALHADO

Mega-Sena volta à fase de acumulação e Quina pode pagar quatro vezes mais do que ela hoje

29 de outubro de 2025 - 7:12

A Mega-Sena é o carro-chefe das loterias da Caixa, mas outras modalidades estão oferecendo prêmios maiores no momento

AGORA VAI

Bola dividida na Lotofácil 3524 deixa 7 apostadores no meio do caminho rumo ao primeiro milhão

29 de outubro de 2025 - 6:34

Com sorteios diários, a Lotofácil volta à cena na noite desta quarta-feira (29) com prêmio estimado em R$ 1,8 milhão na faixa principal do concurso 3525

JÁ DISPONÍVEL

Como será o novo RG e o que você precisa fazer para tirar a nova carteira de identidade

28 de outubro de 2025 - 19:35

Novo RG com CPF como único número de identificação começa a ser emitido; saiba como atualizar e quais são os custos

BANCOS EM ALERTA

Combate a contas fraudulentas e bets irregulares: entenda o que muda, os prazos e quem tem que cumprir as novas regras

28 de outubro de 2025 - 19:01

Novas diretrizes exigem que instituições financeiras bloqueiem transações suspeitas e comuniquem operações ilícitas ao Banco Central

O CORAÇÃO PAULISTANO

Não é só a Liberdade? Outro bairro de São Paulo é eleito um dos melhores do mundo para se visitar em 2026

28 de outubro de 2025 - 15:29

Rico, em cultura, gastronomia, história e lazer, bairro de São Paulo entrou no ranking da Time Out como um dos melhores do mundo para visitar em 2026

TOUR NO ORIENTE

Acordo sobre terras raras, crítica ao Fed, investimentos bilionários: como está a visita de Trump à Ásia

28 de outubro de 2025 - 12:22

Depois da Malásia, Trump chegou ao Japão, onde firmou acordos sobre terras raras e anunciou investimentos bilionários do Japão nos EUA; agora, parte para a Coreia do Sul

PALCO HISTÓRICCO À VENDA

Maracanã à venda? Por que os deputados do Rio de Janeiro querem privatizar um dos maiores palcos do futebol mundial

28 de outubro de 2025 - 10:42

Governo do Rio de Janeiro planeja privatizar o Maracanã para reduzir a dívida estadual de mais de R$ 190 bilhões com a União

Menu

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies

Fechar