GM quer cortar 8 mil funcionários na América do Norte e Trump responde
Presidente americano pediu que empresa parasse de produzir carros na China e abrisse fábrica em Ohio, já que o país “fez muito” pela GM

A General Motors planeja fazer cortes significativos em sua força de trabalho na América do Norte e pretende cortar mais de 8 mil funcionários assalariados na região e encerrar a produção em três fábricas, potencialmente afetando outros 6 mil empregos na linha de montagem. A decisão da montadora ocorre em um momento no qual ela planeja abandonar diversos modelos de veículos, incluindo o Chevrolet Cruze e o Chevrolet Impala, como parte de um plano mais amplo de redução de custos.
Apesar de dois anos consecutivos de lucro operacional recorde e uma corrida historicamente forte de vendas de veículos nos Estados Unidos, a GM afirmou que deseja apertar o cinto enquanto os tempos estão positivos. A presidente-executiva da companhia, Mary Barra, disse que a empresa deseja ser mais eficiente em seu negócio principal de engenharia e construção de carros, enquanto investirá mais dinheiro em inovações em potencial, como carros elétricos e autônomos.
"Não vemos nada específico no horizonte", disse Barra a jornalistas nesta segunda-feira. "Isso é para garantir que a GM seja ágil para chegar à frente e liderar em veículos autônomos e elétricos."
Cortes planejados
Os cortes salariais planejados na América do Norte seriam alcançados por meio de uma combinação de demissões e aquisições anunciadas anteriormente. Muitos, provavelmente, estarão nas grandes operações de desenvolvimento de produtos da empresa. A GM está mudando seu foco para veículos elétricos e híbridos, assim como veículos utilitários esportivos e caminhões em vez de sedãs.
Durante a tarde, o presidente dos EUA, Donald Trump, afirmou, em entrevista ao Wall Street Journal, que a GM deveria parar de fabricar carros na China e que deveria abrir uma nova fábrica em Ohio rapidamente. Antes de embarcar rumo ao Mississippi, Trump disse que os EUA fizeram muito pela GM. Mary Barra irá se reunir com o diretor do Conselho Econômico Nacional da Casa Branca, Larry Kudlow, ainda nesta segunda-feira.
*Com Estadão Conteúdo
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