EUA, Canadá e México assinam novo acordo e Trump diz ser ‘o melhor da história’
Acordo vai mexer com setores da indústria, agronegócios e tecnologia, segundo o presidente norte-americano

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, o primeiro-ministro do Canadá, Justin Trudeau, e o presidente do México, Henrique Peña Nieto, assinaram nesta sexta-feira, 30, o novo acordo comercial entre os três países. O Acordo EUA-México-Canadá (USMCA), substituindo o antigo Acordo de Livre Comércio da América do Norte (Nafta).
Em coletiva de imprensa conjunta realizada em Buenos Aires, à margem do encontro de líderes do G20, Trump disse que o USMCA é o melhor acordo da história.
"O USMCA inclui setores de indústria, agronegócios e tecnologia. O acordo é maravilhoso para nossos agricultores", disse Trump.
De acordo com o presidente americano, o acordo protege os empregos e as práticas de comércio.
"Este tipo de acordo mudará o cenário do comércio para sempre", disse Trump, acrescentando que ele não espera que o acordo tenha algum problema em ser ratificado pelo Congresso.
Em determinado momento e em aparente provocação à China, Trump disse que a "manipulação de moeda em alguns países é ruim".
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Trudeau, do Canadá, também elogiou o pacto dizer ser um "acordo de livre comércio e justo", destacando que os benefícios de comércio devem ser amplamente compartilhados. "Protegeremos nossos empregos e criaremos novas oportunidades aos negócios", disse.
No final de seu discurso, o premiê do Canadá, afirmou que há muito mais trabalho para fazer na redução das barreiras comerciais. "Donald, precisamos continuar trabalhando para acabar com as tarifas de aço e alumínio. Tarifas de metais são um grande obstáculo para a nossa economia", afirmou Trudeau.
Enquanto isso, Peña Nieto, do México, afirmou que este é o "primeiro tratado comercial que atenderá o impacto internacional" e que a negociação do USMCA permitiu integração econômica da América do Norte. Embora ele tenha afirmado o acordo também preserva os empregos em seu país, Peña Nieto disse que "ainda precisamos avançar com a economia".
*Com Estadão Conteúdo
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