Companhias aéreas decolam na B3 e ignoram a alta do petróleo — CVC (CVCB3) aproveita o voo
Os papéis da Azul (AZUL4) e Gol (GOOL4) repercutem as prévias operacionais de outubro

O tempo aberto e com poucas nuvens no céu são algumas das premissas para um voo tranquilo. Nesta sexta-feira (10), porém, o clima não está apenas favorável nos aeroportos brasileiros — na B3, as ações das companhias aéreas decolam hoje.
A queda do dólar ante o real no mercado à vista, o alívio nos juros futuros e os dados operacionais de outubro são os fatores que dão combustível e favorecem “o plano de voo” do setor aéreo hoje — ignorando a alta do petróleo e a inflação de serviços de outubro, que foi puxada pelo aumento das passagens no período.
Por volta das 13h40 (horário de Brasília), os papéis da Azul (AZUL4) operavam entre as maiores altas do pregão, com avanço de 5,32%, a R$ 15,43. Já a Gol (GOLL4) avançava 3,96%, a R$ 8,66.
Vale destacar que, além dos fatores que ajudam os papéis, a chegada das festas de fim de ano e férias escolares aceleram o cenário positivo para o setor de viagens. Somente nos primeiros dez dias de novembro, as ações da Azul acumulam avanço acima de 15%.
Dados operacionais de Azul e Gol
Um dos indicadores mais importantes para as companhias aéreas é a demanda (RPK) no período e, nesse caso, o destaque é da Azul (AZUL4).
A demanda total por voos da empresa subiu 13,7% em outubro na comparação com o mesmo período do ano passado. A oferta total (ASK) também teve expansão — de 8,4% no mês na base anual.
Leia Também
Já a taxa de ocupação teve um aumento robusto, atingindo 81% durante outubro.
No caso da Gol (GOLL4), a demanda total (RPK) também cresceu, ainda que em ritmo menor do que o da Azul — cerca de 2,6% em outubro na comparação anual. Por outro lado, a taxa de ocupação atingiu 84,5% no mês.
Por fim, a oferta total (ASK) da Gol diminuiu 1,2% em outubro, puxada pelo mercado internacional — que pode ser explicada, entre outros fatores, pelo avanço do dólar no mês. Para lembrar: a moeda norte-americana encerrou outubro acima dos R$ 5.
ONDE INVESTIR EM NOVEMBRO: AÇÕES, DIVIDENDOS, FIIs, BDRs, CRIPTOMOEDAS - VEJA INDICAÇÕES GRATUITAS
CVC (CVCB3) pega carona
A companhia de turismo não fica para trás e também opera em alta na B3. Por volta das 13h (horário de Brasília), os papéis CVCB3 avançavam 3%, a R$ 3,10.
Os motivos para a alta são exatamente os mesmos das companhias aéreas: o enfraquecimento do dólar e a expectativa para o quarto trimestre, considerado o “mais forte” para o setor de turismo e viagens.
Além disso, a CVC anunciou, no início da semana, que vai permitir o uso do saque-aniversário do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) para o pagamento de pacotes de viagens.
Contudo, as turbulências na companhia de turismo parecem estar longe de acabar. A CVC segue em um longo processo de reestruturação, com incertezas sobre a capacidade de operação nos próximos meses e renegociação de dívidas com credores.
No terceiro trimestre, a empresa registrou prejuízo líquido de R$ 87,5 milhões, um aumento de 16,6% na comparação com o período de julho a setembro de 2022.
Ambev (ABEV3) tem lucro estável no 1º trimestre e anuncia R$ 2 bilhões em dividendos; ações saltam na B3
Lucro no 1T25 foi de R$ 3,8 bilhões, praticamente estável na comparação anual e em linha com o consenso de mercado
Não há escapatória: Ibovespa reage a balanços e Super Quarta enquanto espera detalhes de acordo propalado por Trump
Investidores reagem positivamente a anúncio feito por Trump de que vai anunciar hoje o primeiro acordo no âmbito de sua guerra comercial
Itaú Unibanco (ITUB4) será capaz de manter o fôlego no 1T25 ou os resultados fortes começarão a fraquejar? O que esperar do balanço do bancão
O resultado do maior banco privado do país está marcado para sair nesta quinta-feira (8), após o fechamento dos mercados; confira as expectativas dos analistas
Mesmo com apetite ao risco menor, Bradesco (BBDC4) supera expectativas e vê lucro crescer quase 40% no 1T25, a R$ 5,9 bilhões
Além do aumento na lucratividade, o banco também apresentou avanços na rentabilidade, com inadimplência e provisões contidas; veja os destaques
Klabin (KLBN11) avança entre as maiores altas do Ibovespa após balanço do 1T25 e anúncio de R$ 279 milhões em dividendos
Analistas do Itaú BBA destacaram a geração de fluxo de caixa livre (FCF) e a valorização do real frente ao dólar como motores do otimismo
Endividada e frágil: Azul (AZUL4) tem nota de crédito nacional e internacional rebaixada pela Fitch; entenda
O motivo é simples: nota reflete baixa flexibilidade financeira da Azul, que continua enfrentando dificuldades para acessar crédito enquanto negocia com credores
Conselho de administração da Mobly (MBLY3) recomenda que acionistas não aceitem OPA dos fundadores da Tok&Stok
Conselheiros dizem que oferta não atende aos melhores interesses da companhia; apesar de queda da ação no ano, ela ainda é negociada a um preço superior ao ofertado, o que de fato não justifica a adesão do acionista individual à OPA
Balanço fraco da RD Saúde (RADL3) derruba ações e aumenta pressão sobre rede de farmácias. Vale a pena comprar na queda?
Apesar das expectativas mais baixas para o trimestre, os resultados fracos da RD Saúde decepcionaram o mercado, intensificando a pressão sobre as ações
Analista revela 5 ações para buscar dividendos em maio diante de perspectiva de virada no mercado
Carteira gratuita de dividendos da Empiricus seleciona papéis com bom potencial de retorno em maio
Bola de cristal monetária: Ibovespa busca um caminho em dia de Super Quarta, negociações EUA-China e mais balanços
Investidores estão em compasso de espera não só pelas decisões de juros, mas também pelas sinalizações do Copom e do Fed
Méliuz (CASH3): assembleia não consegue quórum mínimo para aprovar investimento pesado em bitcoin (BTC)
Apesar do revés, a companhia fará uma segunda convocação, no dia 15 de maio, quando não há necessidade de quórum mínimo, apenas da aprovação das pautas de 50% + 1 dos acionistas.
Balanço da BB Seguridade (BBSE3) desagrada e ações caem forte na B3. O que frustrou o mercado no 1T25 (e o que fazer com os papéis agora)?
Avaliação dos analistas é que o resultado do trimestre foi negativo, pressionado pela lucratividade abaixo das expectativas; veja os destaques do balanço
Rafael Ferri vai virar o jogo para o Pão de Açúcar (PCAR3)? Ação desaba 21% após balanço do 1T25 e CEO coloca esperanças no novo conselho
Em conferência com os analistas após os resultados, o CEO Marcelo Pimentel disse confiar no conselho eleito na véspera para ajudar a empresa a se recuperar
É recorde: Ações da Brava Energia (BRAV3) lideram altas do Ibovespa com novo salto de produção em abril. O que está por trás da performance?
A companhia informou na noite passada que atingiu um novo pico de produção em abril, com um aumento de 15% em relação ao volume visto em março
Expectativa e realidade na bolsa: Ibovespa fica a reboque de Wall Street às vésperas da Super Quarta
Investidores acompanham o andamento da temporada de balanços enquanto se preparam para as decisões de juros dos bancos centrais de Brasil e EUA
Onde investir em maio: Petrobras (PETR4), Cosan (CSAN3), AT&T (ATTB34) e mais opções em ações, dividendos, FIIs e BDRs
Em novo episódio da série, analistas da Empiricus Research e do BTG Pactual compartilham recomendações de olho nos resultados da temporada de balanços e no cenário internacional
Não convenceu? Gol (GOLL4) tem receita líquida preliminar de R$ 5,6 bilhões no 1T25 e ação cai mais de 3%; saiba o que esperar da aérea
Os resultados preliminares servem como a versão revisada do plano de reestruturação da companhia nos EUA, um passo importante para o fim do Chapter 11
3G, de Lemann, compra marca de tênis Skechers por US$ 9,4 bilhões, e ações disparam
Após a conclusão do negócio, a Skechers se tornará uma empresa de capital fechado, pondo fim a quase três décadas de ações negociadas em bolsa
Smart Fit (SMFT3) e Direcional (DIRR3) entram no Ibovespa a partir de hoje; veja quem sai para dar lugar a elas
A nova composição é válida para o período de maio a agosto de 2025
Veja as empresas que pagam dividendos e juros sobre capital próprio nesta semana
Magalu, Santander, Fleury e mais 15 empresas pagam proventos nos próximos dias; confira o calendário