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Eduardo Campos

Eduardo Campos

Jornalista formado pela Universidade Metodista de São Paulo e Master In Business Economics (Ceabe) pela FGV. Cobre mercado financeiro desde 2003, com passagens pelo InvestNews/Gazeta Mercantil e Valor Econômico cobrindo mercados de juros, câmbio e bolsa de valores. Há 6 anos em Brasília, cobre Banco Central e Ministério da Fazenda.

Marina Gazzoni

Marina Gazzoni

Diretora-Executiva do Seu Dinheiro e Money Times. Tem 20 anos de experiência em gestão, edição e reportagem de projetos de conteúdo de Economia, passando por Empiricus Research, G1/Globo, Folha, Estadão e IG. Tem MBA em Informação Econômico-Financeira e Mercado de Capitais e MBA em Marketing Digital. É planejadora financeira CFP® e mestranda na FGV (Inovação Corporativa).

Vinícius Pinheiro

Vinícius Pinheiro

Diretor de redação do Seu Dinheiro. Formado em jornalismo, com MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela FIA, trabalhou nas principais publicações de economia do país, como Valor Econômico, Agência Estado e Gazeta Mercantil. É autor dos romances "O Roteirista", "Abandonado" e "Os Jogadores"

AINDA DÁ PARA GANHAR NA BOLSA?

‘Rali Bolsonaro’ pode crescer depois da eleição – depende de quem vai compor o novo governo

Nova alta do Ibovespa depende de anúncio da equipe econômica e sinais de que haverá concretização de reformas.

Seu Dinheiro
Eduardo Campos, Marina Gazzoni, Vinícius Pinheiro
26 de outubro de 2018
5:26 - atualizado às 16:56
Rali das bolsas internacionais acontece mais um dia
Imagem: Shutterstock

Falta pouco para o segundo turno da eleição, no próximo domingo. É verdade que uma provável vitória de Jair Bolsonaro já está no preço das ações. Mas quem não embarcou no chamado “rali Bolsonaro” da Bolsa brasileira ainda pode entrar e ganhar um dinheirinho?

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Direto ao ponto: sim! Segundo o economista-chefe da Quantitas Asset Management, Ivo Chermont, a troca do governo brasileiro não é um eventozinho que passa e você fica de fora.

“Teoricamente é uma mudança de regime. Mesmo que você entre um pouco atrasado, pode ser um evento de mudança mais profunda na política econômica do Brasil”, explica.

Outro executivo de uma gestora de fundos globais no Brasil explica que só a primeira onda do rali Bolsonaro está precificada. Ela foi acionada quando o mercado sentiu a chance real da vitória do capitão e a esperança de um novo governo liberal.

Mas, segundo esse executivo, há outras duas novas ondas que podem levar à alta do Ibovespa nos próximos meses:

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  1. Probabilidade de vitória de Bolsonaro. Esse cenário já está em boa parte no preço dos ativos na bolsa.
  2. Escolha de uma equipe econômica liberal. O mercado aguarda a divulgação de quem vai compor o novo governo. Se vierem nomes de qualidade e com viés liberal, a Bolsa tende a subir.
  3. Concretização de reformas. Mesmo se o novo presidente montar uma equipe adequada, o mercado ainda vai aguardar sinais de que ela terá êxito. E, principalmente, se vai mesmo tirar do papel planos de privatização da Eletrobras e a reforma da Previdência.

“A Bolsa pode até subir na segunda-feira depois da eleição se Bolsonaro vencer. Mas o que importa não é isso. São os nomes do governo e a concretização da agenda liberal. Se isso não acontecer, essa alta volta”, afirmou o executivo. Agora, se as pesquisas falharem e der Fernando Haddad, prepare-se para uma queda brutal no Ibovespa.

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A gestora tinha reduzido a exposição ao Brasil no início do ano, mas aumentou suas apostas no mercado brasileiro nos últimos meses na medida em que o cenário passou a apontar maior chance de vitória de um candidato liberal.

Quem quiser embarcar com os grandes gestores na promessa de um novo “bull market” na bolsa brasileira pode comprar ações de bancos e de empresas de bens de consumo. “É quem sobe quando o Brasil vai bem”.

Qual é o risco? São as duas ondas minguarem. Ou seja, a equipe do novo governo deixar os liberais de fora e as reformas não emplacarem.

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Como serão os próximos dias

Sem surpresa no domingo, o melhor dos mundos ao longo da próxima semana seria uma indicação clara sobre rumos e detalhamento do que será feito na agenda econômica. Mas Chermont acredita que o primeiro momento será apenas de apresentação de nomes para a equipe.

“O direcionamento da política econômica ainda é vago, mas há um Norte. Sabemos quem será o comandante [Paulo Guedes], agora falta saber quem realmente vai tocar o dia a dia”, avalia.

Chermont lembra que Dilma Rousseff levou cerca de um mês para anunciar o nome do ministro da Fazenda. Depois de diversas especulações surgiu Joaquim Levy.

“Agora é o contrário. Temos o ministro da Fazenda, mas sabemos, pela experiência com Levy, que o ministro sozinho não faz chover”, diz.

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As nomeações mais aguardadas são Banco Central (BC), se Ilan Goldfajn fica ou não, Tesouro Nacional e Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

Conversas com o mercado

A equipe de Bolsonaro tem sinalizado uma agenda claramente mais liberal nas conversas nos bastidores, apesar dos sinais contraditórios do candidato. Por isso o cenário com o capitão no Planalto agrada mais que uma vitória do petista.

A interlocução de Bolsonaro com os bancos vem ocorrendo principalmente por meio da equipe ligada ao economista Paulo Guedes, segundo o relato do executivo de uma grande instituição. O general Hamilton Mourão, vice de Bolsonaro, também fez uma via sacra no mercado – e surpreendeu.

Com a perspectiva de continuidade do rumo da atual política econômica, resta saber quais pontos das propostas do “Posto Ipiranga” serão encampados por Bolsonaro. “A negociação com o Congresso vai ser fundamental, é ali que se refletem os anseios da sociedade”, diz o executivo de um grande banco.

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Um dos pontos que podem trazer mais impactos para o setor financeiro será o tratamento dos bancos públicos a ser adotado em um eventual governo Bolsonaro.

Paulo Guedes é um defensor da privatização das estatais, e o Banco do Brasil é sempre apontado como um dos candidatos. “No mínimo, poderia haver uma reorganização dos bancos, com uma união de BB e Caixa”, me disse outro profissional, ao acrescentar que, nesse caso, se trata apenas de uma especulação.

Reação dos mercados foi desigual

Para o Chermont, os mercados que mais tem a ganhar com o “game” eleitoral seriam bolsa de valores, juros e o dólar, nessa ordem.

Por ora, diz o economista, há uma heterogeneidade entre os mercados. O dólar foi o ativo que “andou” mais rápido, abandonando a linha dos R$ 4 e, agora, tenta firmar posição abaixo de R$ 3,70.

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Para ele, existe alguma chance de o dólar testar os arredores de R$ 3,60, mas é difícil que a moeda fique nesses níveis, pois os movimentos globais, como vimos nos últimos dias, também afetam a formação de preço.

As chances de ganhos, de fato, são maiores na bolsa de valores. Aqui tem uma lista de ações que levam vantagem se o “rali Bolsonaro” continuar na bolsa.

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