História por trás da criptomoeda do Facebook lembra roteiro de Mr. Robot
Aos que já assistiram os episódios (disponível na Amazon Prime Video), digo que, por ironia do destino, a vida real parece ter imitado a mesma dinâmica da economia fictícia da série

Quem me conhece sabe que sou completamente aficionado por conteúdos relacionados a finanças, tecnologia e inovação. Consumo o tema em diversos veículos, que vão de podcasts a vídeos no YouTube, blogs, séries e filmes.
Acredito que justamente por isso tenha gostado tanto da série “Mr. Robot”. Aos que já assistiram os episódios (disponível na Amazon Prime Video), digo que, por ironia do destino, a vida real - com criptomoedas e gigantes tecnológicas - parece ter imitado a mesma dinâmica da economia fictícia da série.
No seriado, a vilã é uma grande corporação denominada E Corp, que controla diversos setores do mercado (inclusive o bancário). No decorrer dos episódios, ela sofre uma grande invasão hacker e os saldos bancários de todos os clientes são congelados. Como era de esperar, a economia começa a colapsar e os cidadãos passam a negociar produtos e serviços por meio do bitcoin.
A essa altura, as autoridades começam a se preocupar com a falta de controle monetário. Eis que a E Corp decide, num lapso de genialidade, emitir sua própria criptomoeda, a Ecoin. A ideia é justamente combater o uso do bitcoin, que não pode ser controlado por nenhum agente do governo.
Phillip Price, o então CEO da E Corp, com toda a sua articulação maquiavélica, utiliza todos os seus recursos disponíveis para tornar a Ecoin a moeda de curso legal. Enfim, não vou entrar em detalhes para não dar spoilers.
O que quero destacar aqui é o paralelo com a realidade. Alguns anos depois uma empresa de tecnologia que teve a sua reputação manchada após ter servido como instrumento de controle político (estou falando do Facebook, evidentemente) resolve emitir a sua própria criptomoeda.
Leia Também
Apesar de qualquer semelhança com a série ser mera coincidência, Mark Zuckerberg também parece estar disposto a mexer seus pauzinhos para conseguir fazer sua criptomoeda vingar.
Nos áudios que vazaram no início deste mês, Zuck afirma acreditar que as audiências públicas no Senado e na Câmara “tendem a ser um pouco mais dramáticas” do que as privadas, em referência à participação de David Marcus, que encabeça o projeto Libra, nas oitivas do Congresso americano.
A iniciativa de moeda digital da maior rede social do mundo vem enfrentando uma série de obstáculos desde que foi anunciada, em junho de 2019. De lá pra cá, a libra amargou a saída de 7 dos 28 membros fundadores do projeto (PayPal, Visa, Mastercard, Stripe, eBay, Mercado Pago e Booking); o escrutínio regulatório por parte de políticos de todo o mundo; e, inclusive, os questionamentos de funcionários do próprio Facebook, que muitas vezes se mostraram preocupados com a conduta de Zuckerberg.
Até o lançamento formal do projeto, que está previsto para 2020, há grandes chances de vermos mais alguns membros se desligando da iniciativa, dado que há uma pressão regulatória cada vez maior para afastá-los da iniciativa.
Do lado dos reguladores, o receio é de que o projeto Libra ameace a soberania monetária das nações, já que o Facebook conta com mais de 2 bilhões de usuários — estamos falando de um “país” com uma população significativamente maior do que a China, por exemplo.
A continuidade do projeto vai depender cada vez mais do poderio político da empresa nos Parlamentos mundo afora, especialmente nos Estados Unidos, o que faz com que Mark Zuckerberg se pareça cada vez mais com Phillip Price.
Se você gosta do mercado de predições, o site CoinFLEX já disponibiliza um contrato futuro nesse estilo, que possibilita ir contra ou a favor o lançamento da plataforma até dezembro de 2020.
De qualquer forma, o esforço contínuo feito pelo time da Libra só contribui para gerar consciência de que existem outros criptoativos que funcionam de maneira similar, mas são, na maior parte dos casos, incensuráveis.
Trump Wallet é oficial ou fake? Filhos do presidente negam envolvimento da família, mas mercado ainda desconfia
Oficial ou não, carteira de criptomoedas lançada pelo mesmo time da memecoin $TRUMP abre lista de espera
Bitcoin (BTC) volta aos US$ 106 mil com dados de emprego nos EUA e ‘TACO Trade’, mas saques em ETFs acendem alerta
Criptomoedas sobem com dados positivos do mercado de trabalho dos EUA, mas saques em ETFs revelam fragilidade do rali em meio às tensões comerciais
Na final da Champions League, Paris Sant-Germain (PSG) é o primeiro clube que declarou a ter bitcoin (BTC) na tesouraria
Decisão rompe com o manual da maioria dos clubes esportivos, que se limitaram a experimentos de curto prazo com cripto, como NFTs e fan tokens
Binance e Zhao fora da mira: SEC recua e pede arquivamento definitivo do processo
Virada regulatória nos EUA sob Trump leva à pedido de suspensão definitiva da ação que acusava a Binance de má administração de fundos, engano a investidores e oferta de valores mobiliários não registrados
O ciclo de alta acabou? Bitcoin (BTC) recua para US$ 107 mil, e mercado de criptomoedas entra em modo de correção
Bitcoin recua após alta de quase 50% em menos de dois meses, altcoins desabam e mercado entra em correção — mas analistas ainda veem espaço para valorização
Quando cripto encontra Wall Street: Circle mira valuation de US$ 6,7 bilhões com oferta de ações na NYSE
Emissora da stablecoin USDC, a Circle protocolou seu IPO na Bolsa de Nova York para captar até US$ 624 milhões — movimento que reforça a corrida das stablecoins em meio ao avanço da regulação cripto nos EUA
Mesmo anônimo, Satoshi Nakamoto se torna a 11ª pessoa mais rica do mundo; entenda o mistério do criador do bitcoin (BTC)
Mesmo fora das listas oficiais, o criador anônimo do bitcoin acumula uma fortuna estimada em US$ 121 bilhões; com novas máximas, Satoshi segue trajetória rumo ao topo do ranking
Empresa de mídia de Donald Trump quer levantar US$ 2,5 bilhões para comprar bitcoin (BTC) e desafiar big techs e corporações ‘woke’
Trump Media planeja criar uma tesouraria em bitcoin para proteger a empresa de bancos e big techs e avançar em sua estratégia política e financeira nos EUA
Quanto custa um jantar com o presidente? Trump realiza jantar exclusivo com megainvestidores de sua memecoin (TRUMP) e gera polêmica nos EUA
A lista completa de convidados segue sob sigilo, mas alguns nomes já vieram à tona, revelando um público variado e, em alguns casos, excêntrico
Kraken lança ações tokenizadas de empresas dos EUA para clientes internacionais; Nvidia, Tesla e Apple estão na lista
Corretora anuncia lançamento de mais de 50 ações e ETFs tokenizados; papéis como Apple, Tesla e Nvidia poderão ser negociados como tokens por investidores fora dos EUA
Bitcoin (BTC) continua quebrando recordes e se aproxima dos US$ 112 mil no aniversário de sua 1ª transação
Bitcoin sustenta e renova máximas históricas nesta quinta-feira (22), impulsionado pelo alívio nas tensões comerciais entre Estados Unidos e China, além do avanço regulatório das stablecoins no Senado norte-americano
Nubank e Inter entram na comemoração do Bitcoin Pizza Day e zeram taxa das criptomoedas; confira outras iniciativas previstas para hoje
O dia 22 de maio celebra o dia em que um programador norte-americano utilizou a criptomoeda para pagar duas pizzas
Bitcoin Pizza Day: como tudo começou com duas pizzas e chegou aos trilhões
No dia 22 de maio, o mercado de criptomoedas comemora a transação de 10 mil BTC por duas pizzas, que marcou o início do setor que já supera os US$ 3,5 trilhões
Bitcoin (BTC): após novo recorde, analista do Mercado Bitcoin vê início de novo ciclo de alta
Após máxima histórica de US$ 109,7 mil, bitcoin passa por correções e analista enxerga um rali diferente dos vistos no passado
Bitcoin (BTC) tem dia histórico: criptomoeda quebra novo recorde e ultrapassa US$ 109 mil
Impulsionado por adoção institucional, trégua comercial com a China e ambiente regulatório favorável, bitcoin bate máxima histórica — mas cenário ainda exige cautela dos investidores
Bitcoin (BTC) à beira de novo recorde: criptomoeda flerta com US$ 107 mil em meio à reação ao rebaixamento do rating dos EUA
Semana começa agitada para o mercado de criptomoedas, com alta volatilidade. Mas, por enquanto, o saldo é positivo para o bitcoin, e especialistas já enxergam novas máximas
Jamie Dimon, CEO do JP Morgan, libera compra de bitcoin para clientes, mas se mantém crítico e compara BTC a cigarro
Com um longo histórico de ceticismo, Jamie Dimon afirmou que o JP Morgan permitirá a compra de bitcoin, mas sem custodiar os ativos: “Vamos apenas colocar nos extratos dos clientes”
Bitcoin (BTC) engata alta, puxa junto outras criptomoedas e se aproxima de máxima histórica neste domingo
O bitcoin encontra-se apenas 3% abaixo de sua máxima histórica de US$ 108.786, preço atingido em 20 de janeiro, logo após a posse de Donald Trump como presidente dos Estados Unidos
Bitcoin (BTC) chega ao final da semana acima de US$ 103 mil e JP Morgan vê espaço para mais
Otimismo permeia o mercado de ativos digitais, mas nem todas as criptomoedas acompanham o ritmo do bitcoin na semana
FTX vai distribuir mais de US$ 5 bilhões em nova fase de reembolsos; confira quem tem direito
Segunda etapa de reembolsos começa em 30 de maio; valores devem ser creditados nas contas em um prazo de 1 a 3 dias úteis