A vida depois da reforma da Previdência
Por 60 votos a 19, o Senado aprovou na noite de hoje o texto-base da reforma da Previdência em segundo turno. Confesso que em alguns momentos ao longo dessa longa jornada cheguei a duvidar desse resultado.
De Lula a Bolsonaro, o projeto atravessou governos de todos os espectros ideológicos. A definição da idade mínima para a aposentadoria, por exemplo, levou nada menos que 25 anos para sair do papel.
Nesse dia histórico, o Eduardo Campos foi ao plenário do Senado acompanhar a votação e conta para você tudo o que aconteceu por lá no calor dos acontecimentos.
Bem longe de Brasília, no mercado financeiro, havia uma boa dose de confiança na aprovação desde que o projeto passou na primeira votação na Câmara.
Mesmo assim, o Ibovespa voltou a subir com a expectativa do último capítulo da novela no Congresso. O principal índice da bolsa fechou em nível recorde pelo segundo dia consecutivo, nos 107.381 pontos. No ano, a alta acumulada chega aos 22,18%.
Agora que o elefante definitivamente deixou a sala, dois fatores vão determinar a capacidade de a bolsa testar ou não novos recordes: a retomada da economia brasileira e o cenário externo.
Em ambos os casos, posso lhe dar uma certeza: a bolsa vai passar por vários momentos de muita instabilidade. O investimento em ações sem dúvida envolve riscos, e você não pode desprezá-los.
Mas em um mundo com taxas de juros nas mínimas históricas, é imperativo pelo menos considerar ter uma parte da carteira em renda variável. Isso vai exigir que você também acompanhe mais de perto o que se passa nos mercados. Pois o Victor Aguiar conta para você tudo o que movimentou os mercados hoje.
E, falando em momento histórico, a partir de amanhã o Victor traz uma série especial de reportagens para você. Fique ligado aqui na newsletter ou no site do Seu Dinheiro.
Sempre alerta
Se você perguntar para qualquer pessoa da área econômica qual o cenário ela considera ideal para o crescimento do PIB ela dirá: juros e inflação baixos. Pois bem, é justamente esse o cenário atual e tudo parece estar pronto para a atividade decolar. Mas quem conhece o Brasil já viu várias decolagens se transformarem em voo de galinha. O Edu Campos traz uma análise bem interessante sobre os números mais recentes de inflação e mostra por que, tal qual um escoteiro, é preciso ficar sempre alerta.
Depois dos 100%
A palavra Totvs (lê-se “tótus) vem do latim e significa “todo”. A empresa brasileira de software de gestão nunca esteve no Ibovespa, mas entrega resultados consistentes desde que abriu o capital. Com a valorização de mais de 100% das ações só neste ano, a companhia chamou a atenção de parte do mercado - em especial do grupo mais atento às small caps. Com tamanha alta é inevitável se perguntar se ainda há espaço para a empresa crescer na bolsa. Para os analistas do BTG Pactual, a resposta é sim. Nesta matéria do Kaype Abreu você confere as razões.
Quem levou a raspadinha?
Um projeto que vinha amadurecendo desde a gestão de Michel Temer enfim foi concluído com sucesso nesta terça-feira. Estou falando do leilão da Lotex, a famosa “raspadinha” que o governo tentava conceder há alguns bons anos. O vencedor da disputa foi o Consórcio Estrela Instantânea, representado pela corretora Ativa Investimentos e que deve dar um lance de R$ 96,969 milhões pela primeira parcela. Nesta matéria você fica sabendo todos os detalhes sobre esse processo e os valores das outras parcelas que o consórcio vencedor terá que pagar.
Bilionário e cartola
O tema excentricidade é o tipo de assunto que vale de tudo no mundo dos bilionários. Já vi gente comprando mansão, ilha e até estrela. Mas hoje quero falar de um tipo de patrimônio que mexe com paixões: os clubes esportivos. O tema já foi inclusive abordado na série Billions, disponível na Netflix. Mas você sabe quem são os magnatas da vida real que são donos de times? Nesta matéria você conhece alguns deles , mais especificamente os dez mais ricos dos EUA que têm uma equipe profissional para chamar de sua.
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*Colaboração Fernando Pivetti.
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