Novas formas de pagamento vêm aí? Amazon e Walmart estudam criar stablecoins; Visa e Mastercard adiantam movimentos

Bastou o Wall Street Journal (WSJ) noticiar que Walmart (WALM34) e Amazon (AMZO34) discutem a criação de suas próprias stablecoins, que as ações de Visa (VISA34), Mastercard (MSCD34), American Express (AXPB34), PayPal (PYPL34) e Block (XYZ, na NYSE) caíram de 2% a 6% na bolsa de Nova York (NYSE) e na Nasdaq. O movimento ocorreu no último dia 13, quando a reportagem foi ao ar.
E não é para menos, os dois varejistas são os maiores do mundo no segmento e cogitam permitir que seus clientes paguem as compras sem depender de cartões de débito e crédito – mas, sim, utilizando criptomoedas.
Para se ter uma ideia do que isso significa, Walmart e Amazon somados gastaram US$ 174 bilhões em taxas de transação em 2023, uma alta de quase 50% em relação ao período anterior à pandemia de covid-19.Entretanto, empresas como Visa e Mastercard não estão de braços cruzados diante das possibilidades fornecidas pelas stablecoins.
Pagamentos no cartão com stablecoins
Recentemente, a Mastercard divulgou uma novidade para comerciantes: eles poderão receber pagamentos em stablecoins. Segundo a companhia, essa novidade será viabilizada por meio de parcerias com empresas como a Nuvei, uma processadora de pagamentos, e as emissoras de criptomoedas Circle e Paxos.
Quem também se cuida para não ficar para trás é a Visa, que já opera USDC, a stablecoin da Circle. A gigante de pagamentos atingiu em maio o total de US$ 225 milhões em transações com USDC. A meta é atingir US$ 1 bi em, no máximo, 2 anos.
A adoção de stablecoins por varejistas pode vir com um desafio: a dificuldade de pagar fornecedores com as moedas digitais. Diante deste desafio, a PayPal Holding já mira em soluções para comerciantes com stablecoins.
Um exemplo é a possibilidade de transferir criptos lastreadas em moedas físicas para as carteiras de terceiros, além de enviar e receber tokens suportados pela plataforma. São funcionalidades que estavam restritas à pessoa física até a metade do ano passado e permitem ações como pagar fornecedores.
Do lado das varejistas, Walmart e Amazon ainda estão mais no campo das ideias, discutindo a possibilidade de criar suas próprias stablecoins, de acordo com o WSJ. Porém, devido ao tamanho dessas empresas, esse tipo de mudança tem potencial para balançar o mercado – e os concorrentes que fiquem espertos.
O relatório “Global Powers of Retailing 2025”, produzido pela consultoria Deloitt, aponta Walmart e Amazon como as maiores varejistas do mundo. E elas não estão sozinhas na discussão sobre criar uma cripto para chamar de sua.
Ainda de acordo com o WSJ, mais gigantes do comércio analisam essa estratégia, como companhias aéreas e a Expedia Group, dona de plataformas de serviços de viagem, como a Trivago.
EUA avança na regulamentação de stablecoins
Os movimentos das empresas foram seguidos por uma novidade importante, capaz de viabilizar ainda mais negócios com stablecoins e ainda se tornar um marco para o mundo cripto.
O senado norte-americano aprovou um projeto de lei que regulamenta esse tipo de moeda digital. O chamado Genius Act agora vai para discussão na Câmara. Se também for aprovado pelos deputados, o próximo passo será a sanção do presidente Donald Trump.
Um dos principais destaques da medida é a definição de padrões para as stablecoins, como a obrigação de reservas na quantidade dos valores emitidos, auditorias frequentes e regras de transparência.
Com um passo de cada vez, as criptomoedas têm atingido pontos importantes em sua história. Recentemente, por exemplo, foram aprovados os primeiros ETFs de bitcoin e ether pela Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (SEC, na sigla em inglês).
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As maiores stablecoins do mundo
Atualmente, a USDT, da Tether, é o principal nome do setor, com US$ 156 bilhões em circulação, de acordo com dados do CoinMarketCap. Lançada em 2014, ela também foi uma das primeiras stablecoins do mundo.
Em segundo lugar, vem a USDC, aquela que já foi adotada pela Visa. Essa stablecoin tem sua operação realizada pela Circle e pela Coinbase, além de rodar em várias redes de blockchain – Ethereum, Stellar, Algorand, Hedera Hashgraph e Solana.
Atualmente, há US$ 61 bilhões de USDC circulando no mundo, também de acordo com o CoinMarketCap.
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