Ata do Copom: juros podem chegar a 15% ao ano mas é ‘difícil sustentar uma Selic a 16%’, aponta analista; saiba onde investir
Segundo Matheus Spiess, da Empiricus Research, a desancoragem das expectativas não é o único problema no radar do Banco Central para as próximas decisões de juros

Para os investidores, a ata do Copom é importante não só por conta das explicações da decisão passada. O documento também pode apresentar “pistas” sobre os rumos da política monetária brasileira.
Juros devem continuar subindo, mas nem tanto
Como esperado por muitos investidores, o documento divulgado pelo Banco Central aponta que o ciclo de aperto monetário não deve parar na alta que levou a Selic para 13,25% ao ano na semana passada.
A ata destaca que, na próxima reunião, em março, os membros devem decidir por um ajuste de mesma magnitude. Isso levaria a taxa básica de juros ao patamar de 14,25% a.a.
Os membros do Copom se mostraram preocupados com a inflação, em especial a de curto prazo. Vale lembrar que o Boletim Focus, que mede as expectativas de mercado, tem aumentado progressivamente suas projeções para o principal indicador de inflação (IPCA) para 2025.
Os dados divulgados pelo IBGE na última segunda-feira (03) mostraram que o mercado espera uma inflação de 5,51% este ano. Ou seja, 110 pontos-base acima do teto da meta.
No texto da ata, os diretores apontaram que “a desancoragem das expectativas de inflação é um fator de desconforto comum a todos os membros do Comitê e deve ser combatida”.
Vale destacar que a Selic é a principal arma do BC para conter a inflação. Portanto, a preocupação com a escalada dos preços justifica a postura rígida em relação à taxa de juro.
Assim, de acordo com o analista macroeconômico da Empiricus Research, Matheus Spiess, enquanto não há definições sobre o Orçamento de 2025, a Reforma Ministerial e medidas para conter o crescimento dos gastos públicos, o aperto monetário deve continuar.
Contudo, a desancoragem das expectativas não é o único problema no radar do Banco Central...
Spiess apontou, em sua newsletter diária, que “alguns sinais de fragilidade na atividade vêm sendo observados, como os dados mais fracos de emprego divulgados na semana passada”.
Em outras palavras, a autoridade monetária também está observando que há chance de uma desaceleração econômica. Assim, embora a expectativa de boa parte do mercado seja de uma taxa de juros a 15% este ano, Spiess vê a possibilidade de uma alta “menos agressiva” em maio. Na visão do analista, “parece difícil sustentar uma Selic a 16%, se o país entrar em recessão”.
Diante desse contexto, há uma preocupação por parte dos investidores em relação aos ativos de risco. Afinal, se por um lado a alta dos juros tem impacto negativo sobre as ações, por outro a desaceleração econômica também é prejudicial para a bolsa.
Assim a dúvida de muitos investidores é:
Como investir diante das ‘turbulências’ do atual ciclo de juros?
Os analistas da Empiricus Research estão acompanhando de perto o ciclo de aperto monetário e as expectativas para o curto e longo prazo.
É com base nesses parâmetros e em todo o contexto macroeconômico que a casa fez alguns ajustes nas suas carteiras recomendadas.
Todos os meses, os analistas divulgam suas recomendações para 4 categorias:
- Ações;
- Dividendos;
- Fundos Imobiliários; e
- Ações Internacionais.
Recentemente, a casa divulgou as carteiras recomendadas para fevereiro. E a boa notícia é que você pode acessar esses portfólios gratuitamente.
O Giro do Mercado, do Money Times, convidou os analistas para falar sobre as estratégias de investimento em fevereiro. O programa ainda liberou como cortesia para os investidores o acesso gratuito às carteiras recomendadas.
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Fique tranquilo, pois o acesso às carteiras recomendadas é gratuito mesmo e em nenhum momento você terá que pagar por isso:
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