Lado asiático de Istambul é o mais cool da cidade (e também o mais barato)
Muitas vezes esquecida pelos viajantes, a parte oriental da cidade turca é muito mais eclética do que o lado europeu, e agrega boa parte da vida noturna local
A capital da Turquia não é Istambul, mas sim Ancara. No entanto, Istambul é de fato a cidade mais procurada pelos turistas que visitam o país. A prova disso é que em 2023 foi ela que mais recebeu turistas no mundo, passando até mesmo na frente de Paris.
Uma peculiaridade de Istambul é que a cidade é a única do mundo que se estende por dois continentes, com parte do território na Europa e outra parte na Ásia. Os dois lados se dividem pelo rio Bósforo. No entanto, atravessar de uma ponta a outra é super simples, feito através de ônibus, metrô e balsas.

Totalmente integradas ao sistema de transporte público, o preço da balsa que chega à Ásia em apenas 25 minutos é cerca de 50 liras turcas, pouco mais de R$ 6 na conversão atual. Ainda assim, a parte asiática de Istambul acaba muitas vezes esquecida pelos viajantes, muito porque as atrações turísticas mais tradicionais, como a Mesquita Azul, a Hagia Sophia e o Palácio TopKapi, ficam todas do lado Europeu, onde também está concentrada a maioria dos hotéis.
Quem visita ambos os lados de Istambul, porém, volta para a casa com a sensação de realmente ter conhecido tudo o que a cidade tem a oferecer. Além disso, um atrativo e tanto é que a parte asiática pode ter preços muito mais acessíveis, já que o fervilhar de turistas não é tão intenso quanto do outro lado do Bósforo.
Distrito de Kadikoy é famoso pela vida noturna eclética
O distrito de Kadikoy é sem dúvida um dos lugares mais cool de Istambul. A região possui vários bairros com atmosferas diferentes e concentra a maioria dos bares, restaurantes e cafés do lado asiático da cidade.
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Tudo por lá é cheio de cor, vibrante e repleto de lugares para explorar. Durante o dia, andar sem rumo pelas ruas do bairro, comprar lembrancinhas em bazares, experimentar o famoso café turco e visitar galerias de arte local são algumas das possibilidades.
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Quando a noite cai, a vida noturna de Kadikoy é um agito. O público inclui locais e turistas que preenchem ruas inteiras com mesas e cadeiras de barzinhos. Kadikoy tem um perfil mais jovem e progressista. Por isso, alguns estabelecimentos possuem bandeiras LGBTQIAPN+ penduradas, algo dificílimo de se encontrar em outras regiões, considerando que a Turquia é um país extremamente conservador.

A rua mais famosa do bairro é a Kadikoy Umbrella, que tem esse nome por sua cobertura, feita com centenas de guarda-chuvas coloridos. Por lá, o tom eclético e cosmopolita é o que domina. Você pode tanto se aventurar com aperitivos locais como o raki, licor a base de anis mais famoso da Turquia, quanto entrar em um tradicional pub inglês com direito a cabines de telefone vermelho.
A gastronomia do lado asiático é para todos os bolsos
Comparando com o lado Europeu de Istambul, comer em Kadikoy também pode ser uma boa pedida se a ideia for experimentar a culinária local pagando preços mais baixos.
Uma vantagem da região é que os restaurantes são mais frequentados pelos próprios moradores dos bairros, cerca de 500 mil ao todo, o que torna a experiência mais autêntica e econômica. É possível, por exemplo, comer os famosos mezes turcos, com várias entradinhas diferentes, pagando cerca de 500 liras turcas, cerca de R$ 65.

A região, porém, também tem lugares mais sofisticados e procurados por turistas. Um dos mais famosos é o restaurante Lacivert, que fica exatamente embaixo da principal ponte que separa Ásia e Europa, de frente ao rio Bósforo. Por lá, os pratos principais partem de 1900 liras turcas, R$ 250.
Já o Ali Ocakbaşı Suadiye, Bib Gourmand do Guia Michelin 2025, serve refeições em torno de 1000 liras turcas, cerca de R$ 130 o prato.

Outras atrações do lado asiático que valem a pena
Para além da região Kadikoy, o lado asiático também guarda outras muitas outras atrações que vale a pena conhecer. A Torre de Çamlıca é uma das mais novas no horizonte de Istambul. Aberta ao público em 2021, ela tem um mirante com uma das vistas mais impressionantes da cidade, além de um restaurante no topo. O ingresso para subir fica na casa de 900 liras turcas, cerca de R$ 120.

Outra opção é visitar o Palácio de Beylerbeyi, que fica bem nas margens do Bósforo. Erguido no século 17, serviu como residência de verão de sultões. O interessante do lugar é que a arquitetura mistura elementos orientais e ocidentais, copiados até mesmo pela coroa francesa no passado. O preço do ingresso sai por 700 liras turcas, ou R$ 90.
Se a ideia for economizar, um programa gratuíto é visitar a Grande Mesquita de Çamlıca. Concluída e aberta em 2019, ela é a maior da Turquia e comporta cerca de 63 mil fiéis. O complexo conta com museu, biblioteca e salas de exposições (o Museu das Civilizações Islâmicas abriu em 2022).

Por fim, uma atração apelidada de “jóia do Bósforo” que é imperdível para quem cruza o continente é a famosa Torre da Donzela. Ícone no meio do Bósforo, a torre Kız Kulesi tem mais de 2.500 anos de história. Ela já foi posto alfandegário, fortificação bizantina, farol, e até hospital de quarentena.
Após uma grande restauração de dois anos, ela reabriu ao público em março de 2024. O ticket que dá acesso custa cerca de 1400 liras, ou R$ 180. Para chegar à ilha, é preciso pegar um barco que sai por volta de R$ 30.
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