Trump vai encarar a China: a tarifa está cada vez mais perto de sair do papel — e o motivo surpreende
Nesta quinta-feira (30), o republicano confirmou a imposição de tarifas de 25% sobre produtos importados do México e do Canadá a partir de sábado (1)

Se Donald Trump conhecesse Tim Maia, certamente estaria cantando o clássico “Me dê motivo” pelos corredores da Casa Branca neste momento.
Não, ele não está pensando em ir embora — para a alegria de uns e tristeza de outros.
Trump está mais para “Me dê motivo, vai ser agora…” como diz a canção.
- LEIA MAIS: Atividade feita em casa pode gerar até R$ 25 mil por mês – o equivalente ao salário médio de um diretor; entenda
Nesta quinta-feira (30), o republicano confirmou a imposição de tarifas de 25% sobre produtos importados do México e do Canadá.
Se nada mudar até lá e nenhum acordo for alcançado, a taxação começa a valer no sábado (1).
O motivo dessas tarifas? A necessidade de aumentar a arrecadação federal — um papo que certamente você já ouviu por aqui também.
Leia Também
Trump ficou de tomar outra decisão ainda hoje: se taxa ou não o petróleo mexicano e canadense. Ele sugeriu que a falta de tarifas sobre as importações desses vizinhos cria um desequilíbrio econômico para os EUA.
“México e Canadá nunca foram bons parceiros nas negociações conosco. Não precisamos dos produtos deles. Temos todo o petróleo e madeira que precisamos. Temos mais petróleo do que qualquer outro país”, afirmou.
“Já que você quis assim, tudo bem… Cada um pro seu lado, a vida é isso mesmo…”
A chance de EUA e Canadá irem cada um para o seu lado é grande.
O primeiro-ministro canadense, Justin Trudeau, já havia prometido responder a eventuais tarifas impostas pelos norte-americanos. O premiê não descartou qualquer opção entre as possíveis medidas de retaliação.
E ainda tem a China.
“Pode crer, você pôs tudo a perder… Não podia me fazer o que fez… E por mais que você tente negar, me dê motivo…”
Se o mercado comemorou a ausência de decretos de Trump nos primeiros dias na Casa Branca ordenando a imposição de tarifas sobre a China, agora há motivos para preocupação.
Trump também mencionou que os EUA estão em processo de aplicar tarifas sobre Pequim.
Segundo o republicano, o país asiático “precisa parar de enviar fentanil para o nosso país e matar nosso povo”.
De acordo com ele, esse será o motivo para que as tarifas sobre a China sejam implementadas em breve.
Se uma reedição da guerra comercial entre as duas maiores economias do mundo começar — assim como foi no primeiro mandato de Trump — talvez nem o síndico possa ajudar.
Chora mais quem pode menos: os bastidores do encontro de EUA e China que pode colocar fim às tarifas
Representantes de Washington e de Pequim devem se reunir no próximo sábado (10) na Suíça; desfecho das conversas é difícil de prever até mesmo para Trump
Vem coisa boa aí: Nvidia dispara com chance de revogação de restrições aos chips por Trump
Governo norte-americano estuda não aplicar a chamada regra de “difusão de IA” quando ela entrar em vigor, no próximo dia 15, animando o mercado de chips de inteligência artificial
Bitcoin (BTC) sobrevive ao Fed e se mantém em US$ 96 mil mesmo sem sinal de corte de juros no horizonte
Outra notícia, que também veio lá de fora, ajudou os ativos digitais nas últimas 24 horas: a chance de entendimento entre EUA e China sobre as tarifas
Não vai meter a colher onde não é chamado: Fed mantém taxa de juros inalterada e desafia Trump
Como era amplamente esperado, o banco central norte-americano seguiu com os juros na faixa entre 4,25% e 4,50%, mas o que importa nesta quarta-feira (7) é a declaração de Powell após a decisão
Bola de cristal monetária: Ibovespa busca um caminho em dia de Super Quarta, negociações EUA-China e mais balanços
Investidores estão em compasso de espera não só pelas decisões de juros, mas também pelas sinalizações do Copom e do Fed
A exuberância americana continua: para gestores, empresas mais valiosas do mundo são dos EUA e valem o investimento
Especialistas afirmam durante o TAG Summit que as empresas americanas podem sair fortalecidas da guerra comercial travada pelo presidente norte-americano
Copom deve encerrar alta da Selic na próxima reunião, diz Marcel Andrade, da SulAmérica. Saiba o que vem depois e onde investir agora
No episódio 221 do podcast Touros e Ursos, Andrade fala da decisão de juros desta quarta-feira (7) tanto aqui como nos EUA e também dá dicas de onde investir no cenário atual
Selic em alta atrai investidor estrangeiro para a renda fixa do Brasil, apesar do risco fiscal
Analistas também veem espaço para algum ganho — ou perdas limitadas — em dólar para o investidor estrangeiro que aportar no Brasil
Expectativa e realidade na bolsa: Ibovespa fica a reboque de Wall Street às vésperas da Super Quarta
Investidores acompanham o andamento da temporada de balanços enquanto se preparam para as decisões de juros dos bancos centrais de Brasil e EUA
Banqueiros centrais se reúnem para mais uma Super Quarta enquanto o mundo tenta escapar de guerra comercial permanente
Bastou Donald Trump sair brevemente dos holofotes para que os mercados financeiros reencontrassem alguma ordem às vésperas da Super Quarta dos bancos centrais
Trump anuncia tarifas de 100% sobre filmes estrangeiros, e ações de Netflix, Disney e Paramount caem
O republicano defendeu tarifas como uma questão de “segurança nacional” para salvar Hollywood
Orçamento de Trump para 2026 propõe cortar mais de US$ 17 bilhões em energias renováveis e pesquisa climática
A proposta também impõe reduções severas em iniciativas ligadas à diversidade e inclusão, enquanto prevê aumento significativo nos investimentos em defesa e segurança interna.
Um recado para Galípolo: Analistas reduzem projeções para a Selic e a inflação no fim de 2025 na semana do Copom
Estimativa para a taxa de juros no fim de 2025 estava em 15,00% desde o início do ano; agora, às vésperas do Copom de maio, ela aparece em 14,75%
Espírito olímpico na bolsa: Ibovespa flerta com novos recordes em semana de Super Quarta e balanços, muitos balanços
Enquanto Fed e Copom decidem juros, temporada de balanços ganha tração com Itaú, Bradesco e Ambev entre os destaques
Agenda econômica: temporada de balanços esquenta em semana de Super Quarta; veja os principais eventos
Calendário dos próximos dias traz as primeiras decisões de política monetária no Brasil, nos Estados Unidos e no Reino Unido após as tarifas recíprocas de Donald Trump
Pódio triplo: Itaú (ITUB4) volta como ação mais recomendada para maio ao lado de duas outras empresas; veja as queridinhas dos analistas
Dessa vez, a ação favorita veio acompanhada: além do Itaú, duas empresas também conquistaram o primeiro lugar no ranking dos papéis mais recomendados para maio.
Trump diz que TikTok tem ‘um lugar especial em seu coração’ e sinaliza (mais uma) prorrogação no prazo para venda das operações nos EUA
Essa não é a primeira vez que o presidente norte-americano dá uma colher de chá para a ByteDance, dona do TikTok. Trump já adiou o prazo duas vezes
Trump descarta demissão de Powell, mas pressiona por corte de juros — e manda recado aos consumidores dos EUA
Em entrevista, Trump afirmou que os EUA ficariam “bem” no caso de uma recessão de curto prazo e que Powell não reduziu juros ainda porque “não é fã” do republicano
Warren Buffett (finalmente) fala: qual a visão do ‘Oráculo de Omaha’ sobre os EUA hoje e a guerra comercial travada por Donald Trump
A reunião anual dos acionistas da Berkshire Hathaway, que acontece neste fim de semana, atraiu os olhares atentos de milhares de investidores querendo descobrir o que o “Oráculo de Omaha”, como Buffett é conhecido, pensa sobre as tarifas de Donald Trump e a economia dos EUA
China será a grande vencedora do desarranjo econômico global provocado por Donald Trump, diz Panamby Capital
Relatório da gestora destaca desorganização gerada pelas tarifas de Trump, crescimento da influência chinesa e boas perspectivas para Brasil e ativos emergentes.