Trump afirma que EUA podem se envolver no conflito entre Israel e Irã e que troca de ataques pode ‘forçar’ um acordo
Quando questionado, o republicano negou que haja um prazo para o Irã voltar à mesa de negociações
Neste domingo (15), o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou à ABC News que o país norte-americano pode se envolver no conflito entre Israel e Irã.
“Não estamos envolvidos nisso. É possível que possamos nos envolver. Mas neste momento não estamos envolvidos”, disse Trump à emissora.
Quando questionado, o republicano negou que haja um prazo para o Irã voltar à mesa de negociações.
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“Não há prazo, mas eles [Irã e Israel] estão conversando. Gostariam de fazer um acordo. Eles estão conversando. Continuam a conversar”, afirmou Trump.
A próxima rodada de negociações nucleares entre os EUA e o Irã, marcada para hoje, foi cancelada.
De acordo com a mídia iraniana, o ministro das Relações Exteriores do Irã, Abbas Araghchi, declarou que as negociações nucleares eram "injustificáveis" após os ataques israelenses, que ele afirmou serem "resultado do apoio direto de Washington".
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No entanto, Trump disse que as recentes escaladas podem “forçar” um acordo a acontecer mais rapidamente.
O republicano também se mostrou disposto a considerar seu homólogo russo, Vladimir Putin, como um mediador potencial no conflito, destacando que “ele está pronto”.
Presidente do Irã afirma que EUA desempenham um papel direto
De acordo com a CNN Internacional, o presidente do Irã afirmou que os EUA “indubitavelmente desempenham um papel direto” na operação militar de Israel.
A agência de notícias estatal iraniana Fars citou o presidente Masoud Pezeshkian, dizendo que o enviado especial dos EUA confirmou ao chanceler do Irã que Israel não pode fazer nada sem permissão dos EUA.
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O Irã já havia informado que as bases militares dos EUA na região estavam entre os possíveis alvos para a retaliação à ofensiva. israelense.
Em uma postagem em sua conta no Truth Social, Trump reiterou que os EUA não estavam envolvidos nos ataques e alertou que qualquer retaliação dirigida a eles traria uma resposta americana "em níveis nunca vistos antes".
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