União entre Marfrig (MRFG3) e BRF (BRFS3) é encaminhada ao Cade; confira os próximos passos da fusão
“Casamento” entre empresas se trata de uma grande incorporação de ações entre empresas que já fazem parte do mesmo grupo econômico
A incorporação da BRF (BRFS3) pela Marfrig (MRFG3) está cada vez mais próxima de acontecer e, agora, cabe ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovar os frigoríficos podem juntar seus imãs de geladeiras.
O “casamento” entre as empresas precisa ser analisado por se tratar de uma incorporação de ações entre companhias que já fazem parte do mesmo grupo econômico, com aquisições previamente aprovadas pelo órgão.
A expectativa é de que a fusão seja aprovada pelo Cade no rito sumário – uma espécie de procedimento jurídico simplificado – em até 30 dias.
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A informação foi publicada nesta segunda-feira (26) em fato relevante conjunto à Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
Os prazos permanecem inalterados, com assembleias previstas para 18 de junho, tanto pela Marfrig quanto pela BRF, para aprovação do acordo. A conclusão da operação deve ocorrer até o final de julho.
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A Marfrig já possui 50,49% de participação na BRF. Sua primeira aquisição de uma fatia na BRF ocorreu em maio de 2021, quando a companhia declarou que atuaria como investidor passivo.
MBRF: Entenda a fusão entre Marfrig e BRF
No dia 15 de maio, a Marfrig e a BRF anunciaram a intenção de realizar uma fusão que envolve troca de ações. O nome da nova companhia será MBRF.
A incorporação prevê que os acionistas da BRF, exceto a Marfrig, receberão 0,8521 ações da Marfrig para cada ação da BRF, tornando a BRF uma subsidiária integral da Marfrig.
O direito de retirada será garantido aos acionistas que não concordarem com a operação, com valores fixos de reembolso de R$ 3,32 por ação para a Marfrig e R$ 9,43 por ação para a BRF.
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No caso da BRF, os acionistas dissidentes ainda poderão optar por receber o valor patrimonial por ação de emissão da companhia, determinado em R$19,89 com base em laudo de avaliação.
De acordo com Marcos Molina, fundador e presidente do conselho de administração da Marfrig, a MBRF já nasce como a 7ª maior empresa do Brasil com receita de R$ 153 bilhões.
“Após 3 anos da Marfrig à frente da BRF, um período em que a BRF voltou a gerar a valor ao acionista e passando, essa fusão é um passo natural no futuro das companhias. A fusão vai nos permitir avançar em escala e diversificação”, disse.
Dessa maneira, a estrutura acionária da MBRF após a transação ficaria da seguinte forma:
- Acionistas controladores – Marfrig: 41,5%
- Outros acionistas – Marfrig: 15,6%
- SALIC: 10,6%
- Outros acionistas – BRF: 32,3%
As assembleias gerais extraordinárias (AGEs) para deliberar a operação estão marcadas para 18 de junho de 2025: às 9h para a BRF e às 11h para a Marfrig.
*Com informações do Money Times
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