Por que essa empresa ‘queridinha’ de Luiz Barsi e em recuperação judicial quer engordar o capital em até R$ 1 bilhão
Essa companhia prevê uma capitalização por subscrição privada de ações, ao preço de emissão de R$ 1,37 por ação, e por conversão de dívidas

Em recuperação judicial, essa empresa “queridinha” do megainvestidor Luiz Barsi Filho agora quer engordar o caixa. A Paranapanema (PMAM3) anunciou que o conselho de administração aprovou o aumento do capital social da companhia de até R$ 1 bilhão.
De acordo com o fato relevante enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a capitalização acontecerá por subscrição privada de ações, ao preço de emissão de R$ 1,37 por ação.
Além disso, os credores da produtora brasileira de cobre que tiverem créditos não sujeitos à recuperação judicial terão a possibilidade de capitalizar essas dívidas.
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Vale destacar que o aumento de capital e o valor definitivo da operação ainda estão sujeitos à homologação pelo conselho, após o fim do prazo de exercício do direito de preferência.
Segundo a empresa, caso não haja demanda suficiente, a transação poderá acontecer de forma parcial.
As finanças da Paranapanema (PMAM3), queridinha de Luiz Barsi
Outrora na mira da Vale (VALE3) — que chegou a oferecer mais de R$ 2 bilhões para assumir o controle em 2010 —, a Paranapanema agora luta para manter as finanças de pé.
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“Em mais um trimestre, a companhia vem mantendo a sua estratégia de assegurar a continuidade das operações, em meio às dificuldades de obtenção de crédito para capital de giro, e das etapas do processo da recuperação judicial, através de reuniões com os credores e partes interessadas”, afirmou a empresa, no balanço.
No segundo trimestre de 2025, a produtora de cobre registrou um prejuízo líquido de R$ 258 milhões. Embora ainda no vermelho, trata-se de uma melhora de 62% em relação às perdas vistas no mesmo período do ano passado.
Segundo a empresa, o resultado foi impactado principalmente pelos encargos financeiros dos empréstimos e financiamentos de R$ 153 milhões, por valores de ociosidade e por provisões de contingências processuais.
Se excluídos os efeitos dos encargos financeiros e outros efeitos não recorrentes, as perdas ajustadas chegariam a R$ 72 milhões, de acordo com a Paranapanema.
A recuperação judicial da Paranapanema
Vale lembrar que a Paranapanema entrou em recuperação judicial em dezembro de 2022.
Quando pediu para entrar em recuperação judicial em caráter de urgência, a companhia declarou R$ 450 milhões em dívidas suas e de duas de suas controladas — Centro de Distribuição de Produtos de Cobre (CDPC) e Paraibuna Agropecuária.
À época do pedido da recuperação judicial, Luiz Barsi chegou a dizer que o processo era “o que faltava para o barco não afundar” e considerou que a reestruturação de dívidas “não era um bicho de sete cabeças, como muita gente pensa”.
De acordo com ele, tratava-se de uma forma de a empresa preservar a integridade operacional e, ao mesmo tempo, abrir uma oportunidade de voltar a gerar resultados.
Vale destacar que Barsi já participa do quadro de acionistas da Paranapanema (PMAM3) há alguns anos — e decidiu elevar a aposta na empresa em abril deste ano, para 5% do capital social da produtora de cobre.
No último balanço financeiro, a Paranapanema afirmou que seguia em negociação com os credores para obter novas condições para o equacionamento de seu passivo. A empresa hoje negocia o terceiro aditamento ao plano de RJ.
“Seguimos investindo esforços para trazer um melhor equilíbrio operacional para nossas unidades, buscando manter nossos compromissos com os parceiros atuais e na procura por novas fontes de financiamento, que nos permita elevar nossos volumes de venda”, escreveu a Paranapanema.
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