Nova “vaca leiteira”? Fleury (FLRY3) entra no radar dos analistas como aposta de bons dividendos para 2025 e além
Perspectiva de crescimento de receita, baixo endividamento e boa capacidade de converter lucro operacional em caixa faz da empresa de diagnósticos a nova aposta defensiva para dividendos do BBA e da Empiricus

Se você olhar o histórico de preço das ações do Fleury (FLRY3) nos últimos cinco anos, o diagnóstico da empresa vai parecer bem ruim: desvalorização de mais de 40%. Mas, para uma avaliação mais precisa, o recomendado é sempre fazer mais exames.
Ao contrário do que sugere o desempenho dos papéis listados em bolsa, os resultados operacionais da empresa foram consistentes ao longo desses cinco anos. Receita e lucro operacional cresceram, na análise da Empiricus, mesmo desconsiderando a fusão com o Hermes Pardini em 2022.
- VEJA TAMBÉM: Empresa brasileira que pode ‘surpreender positivamente’ é uma das 10 melhores ações para comprar agora – confira recomendação
O que os analistas ponderam é que, depois de anos com taxa de crescimento em dígitos altos, o crescimento agora é bem menor, entre 5% e 6% ao ano, “o que não é de encher os olhos”, mas alguns fatores teriam potencial para compensar essa perda.
Companhia diversificada, com posicionamento em todas as camadas de tíquetes e aumento de participação (market share) no mercado nos últimos anos. “Tudo isso ajuda a proteger os resultados”, diz relatório da Empiricus.
Os concorrentes também não se mostram em boas condições de competição para serem uma ameaça.
“Os tais players verticalizados mal conseguiram tomar conta de seus hospitais nos últimos anos, e a internalização de serviços laboratoriais deixou de ser prioridade — e deve continuar assim por algum tempo”, escrevem Rodolfo Amstalden, Ruy Hungria e Isabelle Oliveira.
Leia Também
- VEJA MAIS: ‘Efeito Trump’ na bolsa pode gerar oportunidades de investimento: conheça as melhores ações internacionais para comprar agora, segundo analista
Já para os analistas do Itaú BBA, o Fleury se destaca pela resiliência de seus negócios, sua posição diferenciada no setor de diagnóstico e fortes perspectivas de fluxo de caixa.
“Fatores que devem permitir que a empresa seja uma sólida pagadora de dividendos nos próximos anos.”
2025 estável para Fleury em meio ao caos
Enquanto o caos se instala no mundo e o cenário macro do Brasil se deteriora, as perspectivas para o Fleury neste ano são amenas — o que não é visto como algo ruim.
“Não esperamos que a empresa apresente tendências de curto prazo particularmente animadoras. Prevemos um crescimento moderado da receita (+7% a.a.) e um mix de receitas que deve compensar as oportunidades de sinergia restantes da aquisição da Pardini, deixando pouco espaço para expansão de margem, que deverá ficar em 25,7%”, diz relatório do BBA
Por outro lado, o baixo endividamento (1x a dívida líquida pelo Ebitda) combinado com a pouca necessidade de investimentos e boa conversão de lucro operacional em caixa (97% em 2024) são destacados pela Empiricus.
- VEJA TAMBÉM: Conheça o Guia do Imposto de Renda 2025, do Seu Dinheiro, e veja uma forma descomplicada de fazer a sua declaração
Com isso, a casa de análise projeta um dividend yield entre 9% e 10% para Fleury neste ano — mesmo valor estimado pelo BBA.
Porém, o banco vai além e projeta dividendos maiores para 2026: entre 11,9% e 13,1%.
A Empiricus acrescentou os papéis da empresa de diagnóstico na carteira “Vacas Leiteiras”, com um peso inicial de 4%.
Já o Itaú BBA reiterou sua recomendação de compra (desempenho acima da média), com um preço-alvo de R$ 17,00 ao final de 2025 — equivalente a um potencial de valorização de 42,5% em relação ao fechamento da véspera, em R$ 11,93.
O plano do Google Cloud para transformar o Brasil em hub para treinamento de modelos de IA
Com energia limpa, infraestrutura moderna e TPUs de última geração, o Brasil pode se tornar um centro estratégico para treinamento e operação de inteligência artificial
Banco Master: quais as opções disponíveis após o BC barrar a venda para o BRB?
Segundo especialistas ouvidos pela reportagem, há quatro cenários possíveis para o Master
Pague Menos (PGMN3) avalia emissão de R$ 250 milhões e suspende projeções financeiras: o que está em jogo?
Com um nível de endividamento alarmante para acionistas, a empresa pretende reforçar o caixa. Entenda o que pode estar por trás da decisão
Ânima Educação (ANIM3) abocanha fatia restante da UniFG e aumenta aposta em medicina; ações sobem na bolsa hoje
A aquisição inclui o pagamento de eventual valor adicional de preço por novas vagas de medicina
Natura (NATU3) vai vender negócios da Avon na América Central por 1 dólar… ou quase isso
A transação envolve as operações da Avon na Guatemala, Nicarágua, Panamá, Honduras, El Salvador e República Dominicana; entenda a estratégia da Natura
Nas turbulências da Azul (AZUL4) e da Gol (GOLL54): investir nas ações das aéreas é um péssimo negócio ou a ‘pechincha’ é tanta que vale a pena?
No mercado financeiro, é consenso que o setor aéreo não é fácil de navegar. Mas, por mais que tantas variáveis joguem contra as empresas, uma recuperação da Azul e da Gol estaria no horizonte?
Como a Braskem (BRKM5) foi do céu ao inferno astral em apenas alguns anos — e ainda há salvação para a petroquímica?
Com prejuízo, queima de caixa ininterrupta e alavancagem elevada, a Braskem vivencia uma turbulência sem precedentes. Mas o que levou a petroquímica para uma situação tão extrema?
Construtoras sobem até 116% em 2025 — e o BTG ainda enxerga espaço para mais valorização
O banco destaca o impacto das mudanças recentes no programa Minha Casa, Minha Vida, que ampliou o público atendido e aumentou o teto financiados para até R$ 500 mil
Mesmo com acordo bilionário, ações da Embraer (EMBR3) caem na bolsa; entenda o que está por trás do movimento
Segundo a fabricante brasileira de aeronaves, o valor de tabela do pedido firme é de R$ 4,4 bilhões, excluindo os direitos de compra adicionais
Boeing é alvo de multa de US$ 3,1 milhões nos EUA por porta ejetada de 737-Max durante voo
Administração Federal de Aviação dos EUA também apontou que a fabricante apresentou duas aeronaves que não estavam em condições de voo e de qualidade exigido pela agência
Petrobras (PETR4) passa a integrar o consórcio formado pela Shell, Galp e ANP-STP após aquisição do bloco 4 em São Tomé e Príncipe
Desde fevereiro de 2024, a estatal atua no país, quando adquiriu a participação nos blocos 10 e 13 e no bloco 11
Azul (AZUL4) e Gol (GOLL54) lideram as altas da B3 nesta sexta-feira (12), em meio à queda do dólar e curva de juros
As companhias aéreas chegaram a saltar mais de 60% nesta semana, impulsionadas pela forte queda do dólar e da curva de juros
Simplificação do negócio da Raízen é a chave para a valorização das ações RAIZ4, segundo o BB Investimentos
A companhia tem concentrado esforços para reduzir o endividamento, mas a estrutura de capital ficará desequilibrada por um tempo, mesmo com o avanço de outros desinvestimentos, segundo o banco
Nova aposta do Méliuz (CASH3) para turbinar rendimentos com bitcoin (BTC) traz potencial de alta de mais de 90% para as ações, segundo o BTG
Para os analistas do banco, a nova negociação é uma forma de vender a volatilidade da criptomoeda mais valiosa do mundo e gerar rendimento para os acionistas
BTG vê avanço da Brava (BRAV3) na redução da dívida e da alavancagem, mas faz um alerta
Estratégia de hedge e eficiência operacional sustentam otimismo do BTG, mas banco reduz o preço-alvo da ação
Banco do Brasil (BBAS3): está de olho na ação após MP do agronegócio? Veja o que diz a XP sobre o banco
A XP mantém a projeção de que a inadimplência do agro seguirá pressionada, com normalização em níveis piores do que os observados nos últimos anos
Petrobras (PETR4) produz pela primeira vez combustível sustentável de aviação com óleo vegetal
A estatal prevê que a produção comercial do produto deve ter início nos próximos meses
Francesa CMA conclui operação para fechar capital da Santos Brasil (STBP3), por R$ 5,23 bilhões
Com a operação, a companhia deixará o segmento Novo Mercado da B3 e terá o capital fechado
O que a Petrobras (PETR4) vai fazer com os US$ 2 bilhões que captou com venda de títulos no exterior
Com mais demanda que o esperado entre os investidores gringos, a Petrobras levantou bilhões de reais com oferta de títulos no exterior; descubra qual será o destino dos recursos
A conexão da Reag, gigante da Faria Lima investigada na Carbono Oculto, com o clube de futebol mais querido dos paulistanos
Reag fez oferta pela SAF do Juventus junto com a Contea Capital; negócio está em fase de ‘due diligence’