🔴 AÇÕES, FIIs, BDRs E CRIPTO – ONDE INVESTIR EM SETEMBRO? CONFIRA AQUI

Seu Dinheiro

Seu Dinheiro

No Seu Dinheiro você encontra as melhores dicas, notícias e análises de investimentos para a pessoa física. Nossos jornalistas mergulham nos fatos e dizem o que acham que você deve (e não deve) fazer para multiplicar seu patrimônio. E claro, sem nada daquele economês que ninguém mais aguenta.

PROJEÇÕES PARA O ANO

Mais cautela, menos risco: desafios macro devem fazer crescimento dos bancões desacelerar em 2025, aponta relatório do BTG

Analistas do BTG fazem projeção de lucro e crédito do Bradesco (BBDC4), Itaú (ITUB4), Santander (SANB11) para o quarto trimestre e 2025

Seu Dinheiro
Seu Dinheiro
22 de janeiro de 2025
14:45
ações bancos banco do brasil bbas3 bradesco bbdc4 itaú itub4 santander sanb11
Imagem: Divulgação / Montagem: Bruna Martins

Com a grande deterioração do cenário macro, os grandes bancos provavelmente permanecerão mais cautelosos e com condições mais restritas para aumento de receita, reflexo também de uma maior concorrência (inclusive com fundos de renda fixa) e spreads mais apertados. É isso o que aponta um relatório recente do BTG sobre o setor financeiro.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

O documento, assinado pelos analistas Eduardo Rosman, Ricardo Buchpiguel e Thiago Paura, traz uma análise sobre como as condições para garantir bons spreads/garantias já eram desfavoráveis para o Bradesco (BBDC4), Itaú (ITUB4), Santander (SANB11) e todo mercado antes mesmo do atual ambiente de alta de juros. 

De acordo com o relatório, dada a grande deterioração nas condições macro nos últimos meses, o risco-retorno de carteiras de crédito de rápido crescimento tornou-se ainda "mais difícil", para dizer o mínimo. “O que provavelmente será um dos tópicos quentes durante as teleconferências para discutir os resultados do quarto trimestre e a orientação para 2025 dos bancos brasileiros, no início de fevereiro”, aponta. 

Conforme sinalizado no título de nossa nota recente sobre o NuBank de nossa viagem ao Rio com o CFO na semana passada, "até agora, tudo bem". O CEO da Inter Brasil também enviou uma mensagem construtiva ("Bastante construtivo sobre 2025, apesar do macro"). 

Para os analistas, NuBank (NUBR33) e Inter (INBR32) enviaram sinais positivos de que, por enquanto, tudo está sob controle. No entanto, o clima nos bancos tradicionais parece estar acompanhando o sentimento de apreensão do "Faria Lima".

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Bradesco (BBDC4): estratégia de crédito mais segura 

O Bradesco (BBDC4), acreditam os analistas, mandou uma mensagem mais "cautelosa". De fato, o CEO Marcelo Noronha deu uma entrevista recente, em Davos, reforçando a necessidade de uma abordagem mais cautelosa ao crédito no Brasil devido aos aumentos esperados nas taxas de juros em 2025. 

Leia Também

Ele explicou que o apetite geral ao risco do sistema bancário deve diminuir, com o crescimento do crédito provavelmente caindo abaixo dos 9% previstos pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban). 

“A maior preocupação hoje no Brasil é um cenário macroeconômico mais adverso para 2025 do que se imaginava há algum tempo. As preocupações são mais internas do que externas”, disse Noronha em entrevista ao Estadão.

De acordo com o relatório do BTG, o Bradesco já apontou para uma estratégia de risco mais controlada, focando em modalidades de crédito mais seguras, “e esperamos que ele aumente seu portfólio entre 6% e 7% este ano”. 

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Noronha também enfatizou que as PMEs enfrentam desafios maiores do que grandes corporações ou indivíduos. Ele observou que as empresas de médio porte podem ter mais dificuldades devido à menor alavancagem, enquanto as hipotecas também podem desacelerar à medida que as taxas de juros superam os custos de financiamento de longo prazo. 

No entanto, o CEO destacou o cenário positivo para o agronegócio e os exportadores, impulsionado pelo câmbio favorável. 

Itaú (ITUB4): BTG faz projeção de lucro de R$ 45 bi para 2025

Embora o discurso do Bradesco sobre o crescimento dos empréstimos ainda fosse um tanto otimista até meados do 3T24, o Santander Brasil mudou seu tom um pouco mais cedo, com o banco já crescendo menos em ativos de risco no segundo trimestre, o que levou à redução da carteira nos três meses seguintes, aponta o relatório do BTG. 

E, para os analistas, Itaú e Santander devem seguir esse mesmo exemplo.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

“Para o Itaú (ITUB4) projetamos R$ 45 bi de lucro líquido para 2025 (+9% na comparação ano a ano, com um ROE de 23%) que, mesmo com um desempenho claramente superior nos últimos anos, também está adotando um tom mais cauteloso, com o crescimento do portfólio de empréstimos neste ano provavelmente se aproximando do crescimento nominal do PIB, em torno de 7%”, afirmam.  

Para a análise, é importante dizer que eles levaram em conta que o banco se beneficiou de uma reversão de provisão de aproximadamente R$ 500 milhões relacionada à Americanas no terceiro trimestre, maiores ganhos com operações estruturadas no segmento de atacado, distribuídos ao longo do ano de 2024. 

“Mesmo com esses efeitos, ainda esperamos que o lucro líquido cresça 1,5% trimestre contra trimestre e 15% na comparação ano a ano para R$ 10,8 bilhões, com um ROE de 22,9%”, apontam os analistas. “Prevemos um crescimento sólido na carteira de empréstimos, mas com NIM ligeiramente menor, já que produtos de margem mais alta, como cheque especial e empréstimos pessoais, tendem a crescer menos devido à sazonalidade vinculada aos pagamentos do 13º salário”. 

A expectativa inclui ainda a que a qualidade dos ativos continue melhorando para PMEs e indivíduos, enquanto as taxas e despesas operacionais sejam impulsionadas pela sazonalidade (vinculada a maiores volumes de cartões e ajustes salariais). 

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

“Não é nenhuma surpresa que, junto com os resultados do quarto trimestre, esperamos que o Itaú anuncie dividendos extraordinários (nosso modelo aponta para R$ 13 bilhões). Embora isso aumente o ROE, também reduz naturalmente o capital gerando juros neste ano”, apontam os analistas do BTG.  

O relatório aponta ainda que, embora o ambiente macro ainda não tenha atingido a qualidade dos ativos, os modelos de perdas esperadas já estão se ajustando à nova perspectiva, traduzindo-se em um apetite de risco reduzido. 

“Além disso, à medida que a curva de juros sobe, o Itaú vem aumentando o custo de capital usado na tomada de decisões (atualmente em torno de 14,5%, mas espera-se que aumente um pouco após os recentes aumentos da curva de juros). Como resultado, fizemos ajustes marginais em nossas projeções para refletir um cenário de crescimento da receita líquida um pouco mais conservador em 2025”, afirmam. 

As projeções do BTG para o Itaú incluem uma carteira de empréstimos crescendo 7% ano a ano, NIM estável e receita de taxas expandindo 4%. “No total, reduzimos nossa estimativa de receita com empréstimos recorrentes para 2025 em menos de 1%, prevendo agora R$ 45 bilhões em lucro líquido (crescimento de 9% na comparação anual e 23% ROE).

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Santander: carteira de empréstimos deve crescer de 6% a 7%

No caso do Santander (SANB11), as questões são outras, na opinião dos analistas. Para eles, o banco adotou uma abordagem mais disciplinada desde o segundo semestre de 2024, com foco na lucratividade, devido ao cenário macro desafiador – algo que permanece inalterado. 

No entanto, acreditam que para o quarto trimestre o mercado deve ver o saldo de empréstimos acelerar ligeiramente, impulsionado pelos impactos cambiais em empréstimos denominados em dólar americano e pela ausência de baixas contábeis da Americanas. 

“Olhando para o futuro, também esperamos que a carteira de empréstimos cresça de 6% a 7% em 2025. Durante o quarto trimestre, a qualidade dos ativos deve permanecer sob controle, com o banco provavelmente continuando a reservar perto de R$ 6 bilhões em provisões”, comentam no relatório. 

No entanto, assim como no Bradesco, uma taxa Selic mais alta também deve prejudicar o NII (resultado de intermediação financeira) do mercado como um todo e o  Santander só começou a proteger sua exposição à taxa de juros em setembro, quando a curva de juros se alargou significativamente. 

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

“Como resultado, esperamos que o quarto trimestre mostre uma contribuição menor do NII do mercado, que projetamos atingir uma perda de cerca de R$ 900 milhões em 2025”, projetam. 

Por outro lado, o NIM do cliente deve se beneficiar de spreads de financiamento mais altos (impulsionados pela Selic mais alta) e uma ligeira mudança no mix do portfólio (mais empréstimos de cartão de crédito e PMEs). 

No geral, para a divulgação do quarto trimestre de resultados do Santander, o BTG espera que o NII contábil total do banco no Brasil cresça 6% em 2025 e projeta um lucro líquido ajustado em linha com o consenso de R$ 3,7 bilhões, 2% acima trimestre contra trimestre e 70% maior na comparação ano a ano, um ROE de 16,4%.

“Para 2025, principalmente devido às expectativas mais fracas do mercado de NII, reduzimos nosso lucro líquido ajustado estimado em 1% para R$ 15,3 bilhões”, afirmam. 

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

O BTG conclui a análise dizendo que, provavelmente, ainda veremos uma dinâmica saudável de qualidade de ativos. “Como a economia ainda está forte, é improvável que vejamos qualquer deterioração rápida nestes indicadores”, destacam. 

E alertam sobre que, caso os dados piorem rapidamente, será natural o mercado caminhar para um cenário de menor apetite ao risco, onde haverá menos crédito disponível, o que pode agravar a situação macroeconômica. 

“Até agora, tudo bem. Mas a nossa impressão é que o cenário já está se deteriorando, com o crescimento do portfólio desacelerando. Entre os grandes bancos, reiteramos nossa preferência pelo Itaú e BB em detrimento do Santander e Bradesco pelo quarto ano consecutivo”, concluem. 

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

COMPARTILHAR

Whatsapp Linkedin Telegram
ADEUS, WALL STREET

Cogna (COGN3) inicia processo de saída da Vasta da Nasdaq — e BTG enxerga pontos positivos na jogada

17 de setembro de 2025 - 9:59

Caso a oferta seja bem-sucedida, a Vasta deixará de ser registrada na SEC e passará por deslistagem na Nasdaq

MERCADO COMPETITIVO

Nova bolsa de derivativos A5X capta R$ 200 milhões em terceira rodada de investimentos. O que isso significa para a B3 (B3SA3)?

16 de setembro de 2025 - 17:15

Valor arrecadado pela plataforma será usado para financiar operações e ficar em dia com exigência do BC

GUERRA DOS TIJOLOS

Itaú BBA inicia cobertura das construtoras brasileiras de baixa renda e já tem sua favorita

16 de setembro de 2025 - 15:08

Para o banco, as construtoras estão em seus melhores dias devido à acessibilidade no nível mais alto já registrado

PLANOS AMBICIOSOS

99 Food acelera investimentos no Brasil e intensifica batalha com iFood pelo delivery de comida brasileiro

16 de setembro de 2025 - 10:48

A companhia agora prevê investir R$ 2 bilhões no primeiro ano de operação. O que está por trás da estratégia?

VEIO AÍ

Prio (PRIO3) recebe aval final do Ibama e obtém licença para instalação dos poços de Wahoo, no Espírito Santo

15 de setembro de 2025 - 19:45

Com a autorização, a petroleira iniciará a interligação submarina (tieback) de até onze poços à unidade flutuante de Frade

SINAIS DE AVANÇO

BTG eleva preço-alvo da Vale (VALE3) e prevê dividendos extraordinários, mas não muda recomendação; é hora de comprar?

15 de setembro de 2025 - 18:38

Estratégia comercial e redução de investimentos contribuem para elevação do preço-alvo do ADR para US$ 11, enquanto valuation e fluxo de caixa fazem o banco “pensar duas vezes”

HORA DE COMPRAR?

Itaú BBA sobre Eletrobras (ELET3): “empresa pode se tornar uma das melhores pagadoras de dividendos do setor elétrico”

15 de setembro de 2025 - 16:25

Se o cenário de preços de energia traçado pelos analistas do banco se confirmar, as ações da companhia elétrica passarão por uma reprecificação, combinando fundamentos sólidos com dividend yields atrativos

TECNOLOGIA

O plano do Google Cloud para transformar o Brasil em hub para treinamento de modelos de IA

15 de setembro de 2025 - 16:04

Com energia limpa, infraestrutura moderna e TPUs de última geração, o Brasil pode se tornar um centro estratégico para treinamento e operação de inteligência artificial

E AGORA?

Banco Master: quais as opções disponíveis após o BC barrar a venda para o BRB?

15 de setembro de 2025 - 14:27

Segundo especialistas ouvidos pela reportagem, há quatro cenários possíveis para o Master

GUIDANCE FORA DA PRATELEIRA

Pague Menos (PGMN3) avalia emissão de R$ 250 milhões e suspende projeções financeiras: o que está em jogo?

15 de setembro de 2025 - 12:30

Com um nível de endividamento alarmante para acionistas, a empresa pretende reforçar o caixa. Entenda o que pode estar por trás da decisão

UNIVERSIDADE DA BAHIA

Ânima Educação (ANIM3) abocanha fatia restante da UniFG e aumenta aposta em medicina; ações sobem na bolsa hoje

15 de setembro de 2025 - 11:34

A aquisição inclui o pagamento de eventual valor adicional de preço por novas vagas de medicina

FOCO NA SIMPLIFICAÇÃO

Natura (NATU3) vai vender negócios da Avon na América Central por 1 dólar… ou quase isso

15 de setembro de 2025 - 10:11

A transação envolve as operações da Avon na Guatemala, Nicarágua, Panamá, Honduras, El Salvador e República Dominicana; entenda a estratégia da Natura

TEM SALVAÇÃO?

Nas turbulências da Azul (AZUL4) e da Gol (GOLL54): investir nas ações das aéreas é um péssimo negócio ou a ‘pechincha’ é tanta que vale a pena? 

15 de setembro de 2025 - 9:20

No mercado financeiro, é consenso que o setor aéreo não é fácil de navegar. Mas, por mais que tantas variáveis joguem contra as empresas, uma recuperação da Azul e da Gol estaria no horizonte?

REPORTAGEM ESPECIAL

Como a Braskem (BRKM5) foi do céu ao inferno astral em apenas alguns anos — e ainda há salvação para a petroquímica?

15 de setembro de 2025 - 6:34

Com prejuízo, queima de caixa ininterrupta e alavancagem elevada, a Braskem vivencia uma turbulência sem precedentes. Mas o que levou a petroquímica para uma situação tão extrema?

CONSTRUINDO VALOR

Construtoras sobem até 116% em 2025 — e o BTG ainda enxerga espaço para mais valorização

14 de setembro de 2025 - 14:13

O banco destaca o impacto das mudanças recentes no programa Minha Casa, Minha Vida, que ampliou o público atendido e aumentou o teto financiados para até R$ 500 mil

POUSO TURBULENTO

Mesmo com acordo bilionário, ações da Embraer (EMBR3) caem na bolsa; entenda o que está por trás do movimento

13 de setembro de 2025 - 17:02

Segundo a fabricante brasileira de aeronaves, o valor de tabela do pedido firme é de R$ 4,4 bilhões, excluindo os direitos de compra adicionais

NOVA PUNIÇÃO

Boeing é alvo de multa de US$ 3,1 milhões nos EUA por porta ejetada de 737-Max durante voo

13 de setembro de 2025 - 13:30

Administração Federal de Aviação dos EUA também apontou que a fabricante apresentou duas aeronaves que não estavam em condições de voo e de qualidade exigido pela agência

NOVAS FRONTEIRAS

Petrobras (PETR4) passa a integrar o consórcio formado pela Shell, Galp e ANP-STP após aquisição do bloco 4 em São Tomé e Príncipe

13 de setembro de 2025 - 10:02

Desde fevereiro de 2024, a estatal atua no país, quando adquiriu a participação nos blocos 10 e 13 e no bloco 11

DECOLARAM

Azul (AZUL4) e Gol (GOLL54) lideram as altas da B3 nesta sexta-feira (12), em meio à queda do dólar e curva de juros

12 de setembro de 2025 - 19:55

As companhias aéreas chegaram a saltar mais de 60% nesta semana, impulsionadas pela forte queda do dólar e da curva de juros

MENOS É MAIS

Simplificação do negócio da Raízen é a chave para a valorização das ações RAIZ4, segundo o BB Investimentos

12 de setembro de 2025 - 18:10

A companhia tem concentrado esforços para reduzir o endividamento, mas a estrutura de capital ficará desequilibrada por um tempo, mesmo com o avanço de outros desinvestimentos, segundo o banco

Menu

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies

Fechar