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Camille Lima

Camille Lima

Repórter de bancos e empresas no Seu Dinheiro. Bacharel em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS). Já passou pela redação do TradeMap.

REAÇÃO AO RESULTADO

Magazine Luiza (MGLU3) salta 17% e lidera ganhos do Ibovespa após balanço — mas nem todos os analistas estão animados com as ações

A varejista anunciou o quinto lucro trimestral consecutivo no 4T24, com aumento de rentabilidade e margem, mas frustrou do lado das receitas; entenda

Camille Lima
Camille Lima
14 de março de 2025
11:07 - atualizado às 11:46
Fachada da Arena Magalu, em São Paulo. Paredes azuis e placa na parte superior com os dizeres "Magalu" em led branco. Portas transparentes com duas pessoas entrando
Imagem: Divulgação

As ações do Magazine Luiza (MGLU3) iniciaram o pregão desta sexta-feira (14) no azul, liderando os ganhos do Ibovespa após a divulgação do resultado do quarto trimestre de 2024.

Por volta das 11h30, os papéis MGLU3 subiam 17,14%, cotados a R$ 9,91, com uma valorização acumulada de 52% desde o início do ano. 

No acumulado de 12 meses, porém, o Magalu perdeu mais da metade do valor de mercado na bolsa. 

  • LEIA TAMBÉM: A ação de um banco resiliente é a aposta deste analista para quem quer receber dividendos e investir ‘sem sustos’; conheça o papel.

Entre os pontos positivos do balanço, a varejista anunciou o quinto lucro trimestral consecutivo, com aumento de rentabilidade e margem.

Veja os principais destaques do balanço do 4T24:

  • Lucro líquido: R$ 294,8 milhões (+38,9% a/a);
  • Lucro líquido ajustado: R$ 139,2 milhões (+37,1% a/a);
  • Receita líquida: R$ 10,79 bilhões (+2,3% a/a);
  • Vendas totais (GMV): R$ 18 bilhões (+3% a/a);
    • Lojas físicas: R$ 19,2 bilhões
    • E-commerce 1P (com vendas de estoque próprio): R$ 27 bilhões
    • E-commerce 3P (marketplace): R$ 18,7 bilhões
  • Ebitda ajustado: R$ 846,2 milhões (+11,9% a/a);
  • Margem Ebitda ajustada: 7,8% (+0,6 ponto percentual);
  • Geração de caixa operacional: R$ 2,1 bilhões.

No entanto, mesmo com o resultado amplamente em linha com o esperado no quarto trimestre, nem todos os analistas estão otimistas com o Magazine Luiza ou dispostos a colocar as ações MGLU3 na carteira.

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Um balanço do resultado do Magazine Luiza (MGLU3) no 4T24

Na avaliação do JP Morgan, o Magazine Luiza (MGLU3) entregou uma série de resultados fracos para o quarto trimestre. 

Apesar do avanço da rentabilidade, os analistas consideram que as tendências de receitas foram mais fracas que o antecipado no trimestre, com crescimento abaixo dos pares tanto online quanto offline, e com uma lucratividade aquém do previsto. 

Além disso, a ausência de geração de fluxo de caixa da varejista preocupa o banco norte-americano. Nas contas dos analistas, houve uma queima de caixa de aproximadamente R$ 750 milhões no 4T24 e uma geração tímida de cerca de R$ 20 milhões no acumulado de 2024.

“Esperamos uma reação negativa no preço das ações devido às tendências pobres de fluxo de caixa e ao crescimento fraco das receitas”, projetou o banco.

O BTG Pactual também destaca um desempenho fraco do Magalu no e-commerce, apesar das operações em lojas físicas terem apresentado “números decentes”.

Para o banco, a rentabilidade da varejista foi outra vez o destaque do balanço e deve continuar nos próximos trimestres em meio ao cenário macroeconômico adverso, com altas taxas de juros e desaceleração econômica.

Os analistas preveem novas pressões daqui para frente, vindas do crescimento mais lento do GMV (volume bruto de mercadorias, indicador que mensura a performance de vendas) online devido à exposição a categorias altamente cíclicas, como eletrônicos e eletrodomésticos, e à perspectiva competitiva acirrada no canal online.

Além disso, as altas taxas de juros no Brasil devem bater diretamente nos resultados da Luizacred, a joint venture do Magalu e do Itaú Unibanco com foco em cartões de crédito, e levar a um alto custo de financiamento, impactando os resultados financeiros da varejista. 

A XP Investimentos avalia o balanço do Magazine Luiza (MGLU3) no quarto trimestre como misto, com desempenho ainda fraco da receita, com desacelerando trimestral, mas com melhorias na margem Ebitda e geração de caixa.

Para os analistas, a maior alavancagem operacional e a Luizacred sustentaram a melhora da rentabilidade no 4T24.

O Goldman Sachs vê o resultado do 4T24 como “outro conjunto de indicadores em melhoria”, embora ligeiramente abaixo das expectativas devido ao crescimento das receitas menor que o esperado. 

Os analistas também destacaram o avanço tímido do GMV no canal online do Magalu, de 1,1% no comparativo anual. A título de comparação, o Mercado Livre (MELI34) expandiu o volume bruto de mercadorias no Brasil em cerca de 32% no quarto trimestre.

O que fazer com as ações MGLU3 agora?

O JP Morgan possui recomendação “underweight, equivalente a venda, para o Magazine Luiza (MGLU3). 

“Reconhecemos que os juros mais altos nos próximos trimestres devem pressionar o resultado final da empresa, mas os últimos trimestres mostraram melhores tendências de rentabilidade e fluxo de caixa, sustentando nossa recomendação de compra”, avaliou o BTG.

Na avaliação da XP, apesar do balanço misto, o Magalu é uma ação de risco elevado devido ao cenário macroeconômico deteriorado e ambiente competitivo agressivo, o que sustenta a recomendação neutra para os papéis MGLU3.

O Goldman Sachs também tem classificação neutra para o Magalu.

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