Banco do Brasil (BBAS3), será que você volta? Ação é uma das mais recomendadas para junho — veja o ranking
A ação do Banco do Brasil divide o primeiro lugar com a JBS. Ambas levaram três recomendações entre as 14 corretoras consultadas

O mês de junho começa com duas ações dividindo o topo do pódio das mais recomendadas: JBS (JBSS3) e Banco do Brasil (BBAS3). Enquanto a primeira vive o encantamento do sonho americano, a outra lambe as feridas de um mês tenebroso.
O banco teve um dos piores meses dos últimos anos em maio, ocupando o quarto lugar entre as maiores quedas do Ibovespa no período, com perdas de 19,05% versus uma alta de 1,45% do principal índice de ações da bolsa.
A queda foi resultado de um balanço pavoroso no primeiro trimestre de 2025.
Os números, que foram severamente impactados por uma nova resolução do Banco Central, motivaram o rebaixamento das ações do BB por algumas casas — entre elas, BTG Pactual, JP Morgan, Bradesco BBI, XP e Genial.
Já a JBS finalmente conseguiu arrumar as malas e zarpar para os EUA. Daqui a alguns dias, as ações da companhia começam a ser negociadas na bolsa de valores de Nova York (Nyse), com BDRs na B3.
A dupla listagem animou o mercado porque a empresa é negociada com desconto em relação aos seus pares internacionais, o que abre espaço para as ações se valorizarem com a listagem em NY (movimento chamado tecnicamente de re-rating ou reprecificação).
Leia Também
O segundo lugar das ações mais recomendadas para o mês de junho ficou dividido entre: BB Seguridade (BBSE3), Cosan (CSAN3), Embraer (EMBR3), Itaú (ITUB4) e Itaúsa (ITSA4).
- E MAIS: Alta nas projeções para o IPCA em 2025 abre oportunidades para o investidor buscar retornos reais de 8,36% ao ano; confira recomendações
Confira as principais apostas dos analistas para investir em ações na bolsa em junho

Entendendo a Ação do Mês: todos os meses, o Seu Dinheiro consulta as principais corretoras do país para descobrir quais são as apostas para o período. Dentro das carteiras recomendadas, normalmente com até 10 papéis, os analistas indicam os três prediletos. Com o ranking nas mãos, selecionamos os que contaram com pelo menos duas indicações.
Banco do Brasil (BBAS3), será que você volta?
“E aí, será que você volta? Tudo à minha volta é triste…
O amor pode acontecer, de novo pra você… palpite…”
A canção de Vanessa Rangel poderia muito bem embalar a presença do Banco do Brasil entre as ações mais recomendadas para junho. Após um maio desastroso, a escolha do papel soa como uma esperança no fim do túnel.
Quase um voto de confiança… ou melhor: um “Palpite” bem entoado pelos analistas.
A indicação se apoia na percepção de que a ação pode ter caído além da conta — e, por isso, estaria descontada no momento.
De acordo com os analistas, o resultado negativo do primeiro trimestre deste ano reflete a dinâmica atual do agronegócio brasileiro, que atravessa um dos períodos mais desafiadores dos últimos anos.
No entanto, conforme as análises obtidas pelo Seu Dinheiro, o cenário esperado é que a normalização da safra de 2025/26 — que deve começar entre o segundo semestre deste ano e o primeiro do próximo — mude o jogo para o BB.
Esse movimento tende a abrir caminho para um ambiente mais positivo nos resultados do banco, especialmente a partir de 2026, segundo os analistas.
“Seguimos construtivos com a tese de investimento em Banco do Brasil (BBAS3), sustentados principalmente pelo valuation atrativo, com Preço/Lucro projetado em 4,5x para 2025, e pelo robusto Dividend Yield ao redor de 9,5%”, afirma a VG Investimentos em relatório.
Há também a expectativa de aprovação do pagamento de juros sobre capital próprio (JCP) de forma trimestral.
Mas é importante destacar que a expectativa de parte do mercado é que as coisas piorem antes de melhorar. O BTG Pactual, por exemplo, espera novas quedas nos resultados, diante do cenário de incerteza.
O JP Morgan também destaca um potencial de ganhos limitados para a ação, dada após uma alta de aproximadamente 30% no ano em dólares. Os analistas do banco também consideram que, embora a ação esteja sendo negociada a múltiplos descontados, não há catalisadores para os papéis no curto prazo.
Na visão da XP, a suspensão do guidance para 2025 adiciona incerteza e contribui para uma desancoragem das estimativas para o ano.
JBS: I want to be a part of it… New York, New York
Enquanto a trilha sonora para o Banco do Brasil é Palpite, a música para JBS não poderia ser outra além de “New York, New York”, de Frank Sinatra. Afinal, a empresa que sempre quis ser uma “parte da cidade”, agora estreia na Nyse.
E o motivo que fez os papéis conquistarem o topo do pódio das recomendações é justamente o sonho americano.
Para os analistas, pela primeira vez desde o IPO, o foco dos investidores deve sair do desempenho de curto prazo dos lucros e migrar para o potencial de reprecificação (re-rating) das ações.
Isso porque agora as ações da JBS tendem a fechar o gap de valuation em relação às concorrentes globais: Tyson Foods e a PPC (Pilgrim’s Pride Corporation) — que, apesar de competir diretamente, é controlada pela própria JBS.
“Embora fechar o gap em relação à Tyson (7,7x EV/Ebitda nos próximos 12 meses) exija mais do que apenas uma mudança de endereço fiscal, no curto prazo, parece razoável que a JBS pelo menos seja negociada em linha com sua subsidiária PPC (6,4x EV/Ebitda)”, escreveram analistas do BTG Pactual sobre a dupla listagem.
Além disso, a mudança de endereço dá acesso a uma base maior de investidores e aumenta sua visibilidade entre players globais — o que facilita comparações com pares internacionais —, além de melhorar a flexibilidade para utilizar ações como fonte de financiamento, inclusive por meio de eventuais emissões de capital.
“Vemos o movimento como altamente positivo no médio prazo, pelo potencial de atração de fluxo e reprecificação da companhia, que deve negociar a múltiplos mais justos”, escrevem os analistas da Levante Inside Corp.
O time de análise do Andbank também destaca que os preços das carnes devem continuar em um patamar elevado, o que é outro ponto positivo para os papéis.
Os analistas também ressaltam em relatório que a ação está desalavancada e vem entregando resultados fortes no mundo todo — um pouco mais pressionada com margem nos Estados Unidos, mas mesmo assim muito boa.
No entanto, existem preocupações no curto prazo. De acordo com os relatórios aos quais o Seu Dinheiro teve acesso, a deslistagem das ações JBSS3 pode acarretar em uma saída de R$ 550 milhões por parte de fundos passivos (que replicam índices), considerando a exclusão da empresa dos índices Ibovespa e do Índice Brasil 100 (IBRX 100).
Essa pressão vendedora pode impactar negativamente o preço da ação no curto prazo, ainda mais considerando que não há expectativa de a empresa entrar em índices globais ou norte-americanos mais amplos tão cedo.
YouCom, a força da juventude na Lojas Renner: por que a marca tem ganhado cada vez mais relevância no grupo, segundo o diretor Claudio Barone
Em entrevista ao Seu Dinheiro, o diretor explica os pilares por trás do crescimento da marca e como planeja dobrar o número de lojas no longo prazo
Reag Investimentos (REAG3) elege novo presidente do conselho e diretor financeiro
As mudanças ocorrem na esteira das turbulências internas provocadas pela Operação Carbono Oculto e da troca de controle da gestora
Depois de ter compra barrada, Fitch rebaixa rating do Banco Master e revisa perspectiva do BRB para negativa
A decisão ocorreu após o Banco Central vetar a transação proposta entre os bancos, na noite da última quarta-feira (3)
Derrota de Milei na Argentina e expansão da Amazon (AMZO34) são riscos para o Mercado Livre (MELI34)
Argentina tem desempenhado um papel central no desempenho do Mercado Livre, e o segmento de entregas utrarrápidas pode ser a nova frente de batalha no varejo on-line
JP Morgan eleva Eztec (EZTC3) e corta recomendação de Cury (CURY3) e Direcional (DIRR3), mas outro papel é o favorito dos analistas
Cenário macroeconômico e ciclo eleitoral motivam ajustes do JP Morgan em ações de incorporadoras, e papéis revisados se encontram entre as maiores altas e baixas do Ibovespa
Mais fino e mais resistente: iPhone Air rouba a cena no lançamento do iPhone 17
Apple apresenta linha iPhone 17, novo Apple Watch e AirPods Pro 3; destaque fica para o inédito iPhone Air, o mais fino da história
Pão de Açúcar (PCAR3) sobe mais de 10% e ação entra em leilão em meio à visita do CEO do Casino ao Brasil; saiba o que está em jogo
O grupo francês abriu mão do controle do GPA no ano passado, mas ainda detém uma fatia de 22,5% na rede de supermercados brasileira
PetroReconcavo (RECV3) lidera ganhos entre petroleiras mesmo após BTG cortar preço-alvo. Vale a pena comprar?
Alta do petróleo impulsiona petroleiras na bolsa e leva PetroReconcavo a subir mais de 4%, mesmo após o BTG reduzir o preço-alvo das ações de R$ 21 para R$ 19
Família Murdoch chega a acordo sobre futuro de império de mídia; veja quem vai comandar a News Corp na ausência do patriarca
O império Murdoch tem seu novo “rei trust” e encerra disputa pela herança bilionária entre os irmãos
Apple lança hoje o iPhone 17; veja o que esperar do evento, horários e onde assistir
Saiba como acompanhar o lançamento da Apple e fique por dentro do que pode mudar na linha de iPhones
Problemas no home office do Itaú (ITUB4)? Por que o banco cortou funcionários em trabalho remoto
Os desligamentos foram revelados pelo Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, que publicou uma nota de repúdio às demissões do banco
Mubadala adquire 22,8 milhões de ações para fechar capital da Zamp (ZAMP3), dona do Burger King e do Starbucks no Brasil
A empresa já havia informado que a controladora avaliava uma OPA pelas ações da companhia, mas a transação havia sido questionada por acionistas minoritários
Casamento confirmado: Marfrig (MRFG3) e BRF (BRFS3) divulgam data de mudança nas ações e aprovam distribuição de R$ 5,6 bi
Após o casamento ter sido aprovado sem restrições pelo Cade, a Marfrig (MRFG3) e a BRF (BRFS3) informaram ao mercado que a data de fechamento está marcada para 22 de setembro de 2025
Raízen (RAIZ4): ações disparam com rumores de aportes; empresa não nega negociação
Na última semana, o Pipeline afirmou que a empresa conversa com os controladores da Suzano (SUZB3) e com o banqueiro André Esteves do BTG Pactual
Nubank (ROXO34) ensina, Mercado Livre (MELI34) aprende: analistas do Itaú BBA escolhem qual ação colocar na carteira agora
Relatório do Itaú BBA compara o desempenho do Mercado Livre e do Nubank e indica qual ação deve ter melhor performance no 3T25
Giant Steps e Dao Capital: o negócio na Faria Lima que chega a R$ 1,2 bilhão sob gestão
Processo de incorporação da Dao conclui o plano estratégico de três anos da Giant Steps e integra o pilar final da iniciativa “Foundation”, lançada em 2023, que busca otimizar a combinação de sinais de alpha, custos de execução e governança de risco
Ação da Azul (AZUL4) chega a saltar mais de 60% nesta segunda (8); o que explica a disparada?
O movimento forte das ações do setor aéreo hoje dá sequência ao fluxo de compra dos últimos dias em ativos de risco e papéis “baratos” da bolsa brasileira, segundo analista
Petrobras avalia aquisição no mercado de etanol de milho, diz jornal, mas Raízen (RAIZ4) não aparece no radar da estatal
Estatal mira o etanol de milho em meio à pressão por diversificação e sustentabilidade, mas opções de aquisição no mercado ainda levantam dúvidas entre analistas
MBRF: o que já se sabe sobre a ‘nova’ dona de Sadia, Perdigão e Montana — e por que copiar a JBS é o próximo passo
Nova gigante multiproteína une Sadia, Perdigão e Montana sob o guarda-chuva da MBRF e já mira o mercado internacional. Veja o que se sabe até agora
Sem BRB, fundos de pensão e banco público correm risco de calote de até R$ 3 bilhões com investimentos em títulos do Master
Segundo pessoas próximas à operação entre o Master e o BRB, o Banco de Brasília carregaria no negócio R$ 2,96 bilhões de letras financeiras do Master. Isso significa que, caso o BC tivesse aprovado o negócio, esses papéis seriam pagos pelo BRB