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Monique Lima

Monique Lima

Repórter de finanças pessoais e investimentos no Seu Dinheiro. Formada em Jornalismo, também escreve sobre mercados, economia e negócios. Já passou por redações de VOCÊ S/A, Forbes e InfoMoney.

AVENUE CONNECTION

“Se o Brasil tivesse a educação média de um americano e todo o capital deles, a gente ainda seria metade dos EUA”, diz o economista Marcos Lisboa 

Em participação no evento Avenue Connection, o ex-secretário da Fazenda falou sobre as dificuldades de crescimento por aqui e quais são os problemas que travam o país

Monique Lima
Monique Lima
17 de julho de 2025
19:47
O economista Marcos Lisboa
O economista Marcos Lisboa - Imagem: HÉLVIO ROMERO/ESTADÃO CONTEÚDO/AE

O crescimento do Brasil está estacionado e o país está ficando para trás, inclusive, em relação aos seus pares emergentes. A análise é do economista e ex-secretário da Fazenda Marcos Lisboa

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Segundo ele, a explicação para essa situação não está na macroeconomia. Não é uma questão de câmbio, juros e inflação. O cerne da resposta está na microeconomia. Como as empresas operam, como é trabalhada a produtividade e a eficiência de gestão.  

“A macroeconomia é para não fazer bobagem. É só não estragar o câmbio e os juros. Isso vai garantir crescimento? Não. O crescimento está na microeconomia e o nome engana. O macro é um pedaço pequeno da economia”, disse. 

Em participação no evento Avenue Connection, nesta quinta-feira (17), Lisboa afirmou que a microeconomia está ligada às regras do jogo — e são elas que importam. 

Essas regras podem ser grandes, como a forma que a lei é escrita, a competência de cada um dos três poderes do Estado e questões tributárias, até regras menores, como a gestão das empresas, a suscetibilidade dos parlamentares e os privilégios setoriais. 

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Brasil protege empresas ineficientes 

O principal ponto, segundo Lisboa, é a produtividade. Segundo ele, o Brasil tem um problema de produtividade, enquanto países ricos são, em média, quatro a cinco vezes mais eficientes nesse sentido. 

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Produtividade, no entanto, não é uma mera questão de eficiência de mão de obra — envolve, principalmente, a alocação de recursos e gestão do negócio. 

Segundo o economista, as melhores empresas de países mais pobres não são muito diferentes das melhores empresas dos países desenvolvidos. O problema são as empresas mais ineficientes. 

A distância entre as melhores empresas e as piores empresas dos países ricos é menor, enquanto, nos países pobres, essa distância é muito maior e isso joga a produtividade para baixo.

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“País pobre protege empresa ineficiente”, argumenta o Lisboa. 

Como isso é feito? Por meio da alocação de capital e mão de obra concentrada em empresas de baixa produtividade. Essa proteção gera um prejuízo de 30% a 60% de produtividade. 

Por conta disso, o economista afirma que se o Brasil tivesse a educação média de um norte-americano e todo o capital norte-americano, ainda seria metade dos EUA por não saber trabalhar a produtividade. 

“Com o mesmo capital, com os mesmos trabalhadores, a mesma qualificação, o norte-americano faria o dobro do Brasil. Um coreano também”, afirma Lisboa. 

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Regras: as que funcionam são problema, e as que não funcionam também 

Economia fechada, proteções contra o comércio exterior, regras de produção nacional, modelos tributários facilitados como o Simples, o lucro presumido e subsídios regionais. 

Todas essas são formas de proteção do governo a empresas ineficientes, enumerou o economista em sua fala. 

“Você tem tudo isso e acha que a economia vai dar certo? Não vai tentar me vender que o Simples é uma boa ideia, que o lucro presumido é uma boa ideia, não é”, disse. 

Barreiras tarifárias e pequenas normas de importação são uma forma velada de afastar a concorrência estrangeira, que também beneficia empresas que não estão dispostas a melhorar seus produtos, tecnologia e gestão.  

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E os problemas não param aí, segundo Lisboa. 

O detalhamento das regras são vistos como essenciais para ganho de produtividade e eficiência pelo economista. 

Por detalhe, ele cita exemplos: “como funciona a retomada de um bem em caso de inadimplência? A Justiça aceita o poder das agências reguladoras? O desenho da lei de falência, os parágrafos únicos. As regras de resolução de conflito”. 

Tudo isso importa, diz Lisboa. 

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Incertezas geradas pela revisão dessas regras é um problema de produtividade porque pode gerar disputas jurídicas, revisão de investimentos e até mesmo desistência. 

E o economista cita números para provar seu ponto. O contencioso tributário no Brasil, que são disputas entre empresas e o governo, equivale a mais de 75% do Produto Interno Bruto (PIB). 

Nos países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) este montante é de 0,29% do PIB.  

O Brasil tem jeito? 

Mais do que um ajuste fiscal, uma reforma administrativa ou mudança de Constituição, Lisboa acredita que a solução está em uma boa gestão da política pública. 

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Ter um projeto de país estruturado, com objetivos definidos para cada um dos setores, passando por educação, saúde, ciência e tecnologia e por aí vai. 

Isso também engloba, principalmente, alocação de recursos do governo. O economista cita como exemplo o INSS. Sua defesa não é por diminuir a aposentadoria ou acabar com benefícios para a população mais vulnerável, mas trabalhar na gestão da previdência social. 

Lisboa afirma que há inúmeros problemas nas regras que concedem os benefícios, que dão margem para corrupção e desvio financeiro. 

Assim como essas regras devem ser revistas, benefícios fiscais, planos de incentivos para setores e a dívida dos estados também deveriam ser trabalhadas. 

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Porém, o economista não vê nada disso no horizonte, então sua recomendação é que investidores, empresários e executivos considerem a realidade nas suas decisões: o Brasil é um país altamente volátil e arriscado. 

“Tem que saber em qual mundo a gente vive, não dá para ficar reclamando da realidade”, afirmou. 

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